sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Moro vence duelo com Gilmar e Cabral, algemado e acorrentado, chega a Curitiba


Gilmar Mendes não teve condições de fazer absolutamente nada desta vez para assegurar a permanência de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro.

Felizmente, na Lava Jato da República de Curitiba a interferência do ministro é bem mais restrita.

Assim, a determinação de Moro foi atendida e o ex-governador já está no Paraná, onde doravante ficará engaiolado.

O desfecho do caso é uma grande vitória da Lava Jato. 

Recentemente, Gilmar impediu a mudança de Cabral para o presídio federal de Campo Grande (MS).

Acabou a mordomia do meliante, ex-parceiro de Lula.

Anistia, ampla, geral e irrestrita, uma trama diabólica que a moralidade não pode aceitar


Existem três institutos constitucionais que neste Brasil corrupto podem servir de instrumentos desmoralizadores da Justiça, causadores de revolta na população, expositores do país à censura e ao ridículo internacionais e contempladores de prêmios e benesses a perigosos malfeitores e que jamais poderiam voltar ao convívio social.

São eles: Anistia, Graça e Indulto. Este último (Graça e Indulto) é prerrogativa do Presidente da República. E nesta última edição (Indulto Natalino de 2017) quase, quase, não se transformou em Anistia, que só pode ser concedida pelo Congresso Nacional, através de lei ordinária. Por muito pouco - e graça à intervenção da procuradora-Geral da República, que foi ao Supremo Tribunal Federal e conseguiu suspender os efeitos e eficácia da malandragem que o presidente Temer usou ao editá-lo - o Indulto Natalino de 2017 não se transformou numa espécie de Anistia, travestida de Indulto.

A Anistia é um benefício que somente o Congresso Nacional pode conceder e implica no "perdão" à prática de um fato criminoso. 

Geralmente destina-se a crimes políticos, mas nada impede que possa também abranger todas as outras figuras de delitos. Sua concessão pode se dar antes do trânsito em julgado da condenação (anistia própria) e depois do trânsito em julgado (anistia imprópria). A Anistia pode ser restrita (quando exige primariedade do agente, por exemplo); irrestrita (quando a todos os autores de crimes atinge, indistintamente, também chamada de Anistia comum). E se o anistiado cometer novo crime não será considerado reincidente.

O leitor já imaginou que, no apagar das luzes da legislatura de 2018, Câmara e Senado venham aprovar uma lei para anistiar todos os que estão sendo indiciados, processados e já foram condenados pelos crimes oriundos do Mensalão, da Lava Jato e de todas as demais operações congêneres e daquelas derivadas?

Se não imaginou, então passe a imaginar. No final da legislatura de 2018 porque deputados e senadores, que não forem eleitos no próximo pleito de Outubro, nada têm a perder ao votar a favor da Anistia. E os que se elegeram (ou reelegeram) nem se importam com o mau conceito que os eleitores deles farão. Afinal de contas, todos ainda terão mandatos por mais 4 (deputados) e 8 anos (senadores) e eles sabem que o povo até se esquece em quem votou.

Não. Não é exercício de raciocínio. Não é futurologia. Não é "Fake News". É verdade, tão verdadeira que Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, para citar apenas dois condenados, não estão nem um pouquinho preocupados com os já anunciados 386 e 87 anos de condenação que, até aqui e por ora, a Justiça já impôs à dupla. Eles sabem que um rascunho de lei de Anistia já está sendo redigido, revisado, e tudo às escondidas, até que o projeto de lei ordinária seja apresentado e votado em caráter de urgência urgentíssima. 

Mas ainda existem dúvidas e embaraços tanto na Exposição de Motivos quanto nos artigos desta lei, tão indigna quanto seus autores e tantos quantos a aprovarem. Mas, uma vez aprovada, muito pouco ou quase nada poderá ser feito para invalidá-la, visto que o Congresso é competente e soberano para criar esta monstruosidade. 

E como arguir sua eventual inconstitucionalidade, se a própria Constituição, para tanto, autoriza e outorga uma espécie de soberania intocável ao parlamento? Chega a ser quase um ato discricionário do Congresso. E todo ato discricionário só depende de conveniência e oportunidade de quem deseja baixá-lo ou editá-lo. E nada mais.

Vai aqui uma rápida antecipação do que já está sendo concretamente cogitado, exposto e motivado. 

Que nenhum dos crimes foi praticado mediante violência e que nenhum tiro foi disparado...
Que o prejuízo foi apenas de ordem financeira, patrimonial, plenamente ressarcível...
Que investigados, indiciados, processados, delatores, delatados e condenados não são criminosos comuns, mas figuras de relevância no cenário político e institucional e que, por razões que a própria razão desconhece, cometeram deslizes veniais...
Que todos são seres humanos, também susceptíveis de cometerem erros...
Que todos têm famílias constituídas, muitos com idades avançadas e que estão mergulhados em grande sofrimento...
Que o Estado Democrático de Direito não pode compactuar com "apedrejamentos" políticos contra os que dedicaram suas vidas à causa pública, ainda que tenham, neste ou naquele momento, nesta ou naquela ocasião, fraquejado, por um instante ou mesmo por repetitivos instantes...
Que suas virtudes, tentos, realizações e conquistas em benefício do povo brasileiro não podem ser esquecidos, esmagados e superados por humanas faltas cometidas...
Que proveito terá a Nação ao ver seus súditos e filhos encarcerados por poucos ou muitos anos, se contra eles não se aponta a menor periculosidade contra o próximo e o convívio social?

Isso e muito mais está em andamento, senhores leitores. Aqui não vai um "furo" jornalístico, porque quem escreve não é jornalista. Mas como advogado, aos 71 de idade, vida social, pessoal e profissional honesta, ilibada e jamais disposto a silenciar diante de um escandaloso ultraje que se desenha contra o povo, a Justiça, a ordem e o progresso de meu país, minha consciência ordena que é urgente que meus patrícios saibam da trama que está para acontecer. 

Mas não será legal? Sim, a Anistia, tal como aqui exposto, é instituto do Direito Constitucional. Mas nem tudo que é legal é moral. Exemplo: devedor de dívida prescrita está legalmente obrigado a fazer o pagamento ao credor? E moralmente?

Jorge Béja
no Jornal da Cidade On Line

Fernando Collor anuncia que é pré-candidato à Presidência da República

O ex-presidente e senador Fernando Collor afirmou nesta 6ª (19.jan.2018) a rádio Gazeta de Arapiraca, no interior de Alagoas, que é pré-candidato à Presidência da República nas eleições deste ano. “Em relação a programa de governo, tenho vantagem em relação aos outros candidatos, porque eu já presidi o país“, disse.
Segundo Collor, a população sabe seu jeito de agir e pensar. “O Brasil passa por momentos difíceis, alguns avanços vem sendo atingidos pelo presidente atual“, afirmou. “É de se reconhecer o esforço que ele vem fazendo para melhorar a situação do país, mas muitas outras reformas precisam ser executadas.
Collor ainda disse à rádio que dará prioridade para a reforma política. “Para que possamos ter 1 conjunto de partidos que representem as faces ideológicas da sociedade”, disse. Segundo Collor, a representação de 27 partidos no Congresso impede a governabilidade.
Fernando Collor é o único representante do PTC no Congresso. O partido não tem representantes na Câmara dos Deputados. Com a as novas regras eleitorais aprovadas no ano passado, o partido deve perder parte do repasse de recursos do fundo partidário.

VIRANDO A PÁGINA

Se referindo ao passado como presidente da República e ao processo de impeachment, Collor disse que “virou a página”. “Há problemas que a gente vivencia na política, palavras um pouco fortes, traições…”, disse. “Meu pai dizia, ‘você não pode guardar isso com você, não deixe que fique no seu coração como uma mágoa’”, disse.
Collor foi eleito em 1989 presidente pelo PRN (Partido da Reconstrução Nacional, atual PTC) e assumiu o comando do país em 1990. Em 1992, Collor foi alvo de 1 processo de impeachment que culminou na sua renúncia ao cargo.
Com informações do Poder360

Ciro responde a 80 processos por danos morais só no Ceará

Conhecido pela “língua afiada” e por dar pouco peso às consequências de suas falas, o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) possui lista de pendências na Justiça à altura da fama. Apenas em ações que correm ou passaram pelo Ceará, o ex-ministro responde a pelo menos 80 processos que cobram indenizações por dano moral a adversários políticos. Todas as ações são motivadas por críticas feitas pelo candidato à imprensa ou durante palestras. A informação tem como base levantamento do O POVO em dados do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Como processos contra Ciro podem ter sido abertos no Judiciário de outros estados, o ex-ministro pode responder a ainda mais ações por ataques contra a honra. A lista de adversários do ex-ministro na Justiça é grande e diversa, incluindo até o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), a quem Ciro chamou de “o maior bandido” do País. Outros casos incluem o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que processa Ciro após ser chamado de “farsante” e “engomadinho que vive com o beiço cheio de botox”.
O “número 1“ da lista é o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), com 37 processos contra Ciro. Entre os ataques, estão os de “aventureiro, mentiroso, lambanceiro” e até pinotralha - “uma mistura de Pinóquio com irmão metralha”, explica o próprio Ciro. 
Para o cientista político Oswaldo Dehon, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), o estilo “assertivo” de Ciro não significa necessariamente um “prejuízo” ao candidato. “É difícil avaliar se ele perde com isso. O Brasil está vivendo um período de excessos de candidatos. Vários têm demonstrado esse tom, o Ciro não está sozinho”, avalia.  
“Temos candidatos como Jair Bolsonaro e até o Lula, que já se notabilizaram por alguns excessos verbais”, cita. O próprio Bolsonaro é um dos que acionaram Ciro na Justiça, após o pedetista acusá-lo de ter recebido dinheiro ilegal da JBS/Friboi na campanha eleitoral de 2014. 
O cientista político ainda avalia que, a julgar pelo histórico do ex-ministro, ele dificilmente alterará o tom dos discursos. “Até porque parte das redes sociais já incorporaram esse tom mais assertivo, esse linguajar popular, à candidatura. E o fato de ele se exceder não quer dizer que ele diga coisas irrelevantes ou negativas, ou coisas que o público não gostaria de ouvir“.
Adversário que já obteve a condenação de Ciro em R$ 30,6 mil por conta de ataques, o deputado estadual Capitão Wagner (PR) condena o estilo do ex-ministro. “Criticar é natural, agora acusar, caluniar, criar factoides atribuindo crime a alguém, isso não faz parte do jogo político. Isso é crime e ele tem que responder por isso”, diz. 
A reportagem tentou contato com Ciro Gomes, mas não obteve resposta de sua assessoria. Em entrevistas recentes sobre os casos, no entanto, o candidato tem feito pouco caso dos processos, chegando diversas vezes a “aproveitar a deixa” para reiterar as acusações contra adversários. Nos autos dos processos, a defesa de Ciro alega que as afirmações seguem apenas a liberdade de expressão. Em alguns dos casos, ela alega ainda que o tom “assertivo” faz parte do jogo eleitoral, sendo o próprio Ciro alvo de diversos ataques pessoais. 
 Quem tem mais ações contra Ciro 
EUNÍCIO OLIVEIRA (MDB) Autor de 37 ações por dano moral, já foi chamado de “aventureiro, lambanceiro, mentiroso” e até “pinotralha” 
GAUDÊNCIO LUCENA (MDB) Braço-direito de Eunício, move cinco processos contra Ciro, que já acusou Gaudêncio de fazer tráfico de influência 
CAPITÃO WAGNER (PR) Já foi acusado de chefiar “milícia ligada ao narcotráfico” diversas vezes por Ciro. Já obteve condenação, em 1ª instância 
Quem já processou o ex-ministro 
EDUARDO CUNHA (MDB-RJ) Alvo recorrente, Cunha já processa o ex-ministro há vários anos. Num dos embates, Ciro o chamou de “maior bandido do Brasil” 
JAIR BOLSONARO (PSC-RJ) Processou Ciro, após o ex-ministro dizer que Bolsonaro recebeu dinheiro ilegal da JBS/Friboi na campanha eleitoral de 2014 
JOÃO DORIA (PSDB-SP) Ingressou com ação contra Ciro em julho passado, após ser acusado de enriquecer com dinheiro público 
MICHEL TEMER (MDB) Ciro foi condenado a pagar indenização de R$ 30 mil a Temer após chamá-lo de "ladrão fisiológico" e "chefe de quadrilha" 
FERNANDO COLLOR (PTB-AL) Justiça condenou Ciro a pagar R$ 100 mil de indenização a Collor. Em 1999, o ex-ministro disse que Lula deveria ter chamado Collor de "playboy safado" e "cheirador de cocaína" nas eleições de 1989 
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (PSDB) Ciro foi condenado em 2008 por ter dito que o ex-presidente tinha "horror a preto, pobre e nordestino" 
 80 processos por dano moral contra Ciro Gomes tramitam ou passaram pelo Ceará 
 37  dessas ações são movidas pelo senador Eunício Oliveira (MDB)
Com informações do jornal O Povo

EUNÍCIO OLIVEIRA E OS SEUS POBRES E ABANDONADOS CONTERRÂNEOS

Eunício Oliveira, atual Presidente do Senado Federal.

Temer no STJ para garantir posse de ministra

Michel Temer decidiu recorrer ao STJ para garantir a posse de Cristiane Brasil, diz Andréia Sadi.

O recurso deve ser protocolado ainda hoje.

Os dezessete processos de Gleisi e Lindbergh


Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias querem ver derramamento de sangue na batalha contra o Judiciário.

Os ministros do STF disseram para O Globo que eles esperneiam em causa própria.

De fato, “Gleisi Hoffmann tem dez processos no STF, sendo sete criminais. Seu colega Lindberg Farias tem outros sete”.

Gleisi sabota Lula

Gleisi Hoffmann sabota Lula.

Leia um trecho da coluna de Eliane Cantanhêde, no Estadão:

“Depois de defender, até internacionalmente, a ditadura sanguinária de Nicolás Maduro na Venezuela, Gleisi joga gasolina na fogueira e convoca petistas e agregados para incendiar o País no julgamento de Lula, dia 24, pelo TRF-4. Péssimo para o País e não ajuda Lula em nada (…).

A declaração de Gleisi é tão irresponsável como foi sua defesa do regime Maduro, que leva os cidadãos e cidadãs venezuelanos ao desespero, ao desamparo, ao desabastecimento e à desesperança. 

Em vez de se aliar com a gente que sofre, ela se alinhou com a gente que impõe o sofrimento. E por mera questão ideológica. 

E, no caso de Lula, ela tenta jogar o mundo petista, nada mais, nada menos, contra a Justiça brasileira.”

“A mansidão e a frouxidão dos homens do PT podem custar caro a Lula”

Gleisi Hoffmann passou a atacar até mesmo seus comparsas.

Segundo a Folha de S. Paulo, ela disse que “a mansidão e a frouxidão dos homens do PT podem custar caro a Lula”.

Quando se trata de Gleisi Hoffmann, é preciso considerar um fato: ela será a primeira integrante da quadrilha petista a enfrentar o julgamento do STF.

“Vai para Brasília dizer que tem medinho”

Gleisi Hoffmann voltou a atacar o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente do TRF-4.

Ontem à noite, no ato em defesa de Lula, ela disse:

“Vai para Brasília dizer que tem medinho, que corre risco.”

LULA DISSE COMO A JUSTIÇA DEVE PROCEDER

Lula disse que político bandido tem que ir para a cadeia.
E é exatamente isto que o TRF-4 vai fazer no próximo dia 24.

Novo barraco no Twitter: Gleisi x Bretas

Gleisi “Narizinho” Hoffmann não gostou do tuíte de Marcelo Bretas sobre senadores da República conclamando para atos de violência (diretíssima para Lindinho).

A presidente do PT perguntou se um juiz que divulga fotografias empunhando “armas pesadas” e diz que a Justiça tem de ser temida não é uma “incitação à barbárie”.

O Antagonista responde: não, porque as armas do juiz federal não têm nada a ver com suas sentenças na Lava Jato. São para defender-se de meliantes que gostariam de eliminá-lo. De resto, entende-se que os petistas morram de medo da Justiça.



Gleisi, completamente descontrolada, ataca o juiz Marcelo Bretas


A senadora Gleisi Hoffmann resolveu assumir de vez o seu caráter marginal.
Envolvida em escândalos de corrupção e na iminência de ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a petista perdeu totalmente a compostura, o respeito e a sanidade.

Depois de incitar a militância petista à violência, ela passou a atacar com extremo baixo nível a tudo e a todos.

Nesta quinta-feira ela agrediu o juiz Marcelo Bretas:

“Um juiz divulga fotografias empunhando armas pesadas e diz que a Justiça tem de ser temida. Isso é ou não é uma incitação à barbárie? Que faz declarações política, contrariamente à lei, e se posiciona contra um determinado partido. Isso é ou não uma violação do estado de direito?”


A senadora fez esse comentário criticando o juiz por ele ter questionado o comportamento do senador Lindbergh Farias. 

Veja o vídeo que Lindbergh postou nas redes sociais: CLIQUE AQUI



Advogado de Lula, que custa R$ 40 mil por hora, não poderá nem entrar na sala de audiências


Enquanto figuras carimbadas como Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann e Eduardo Suplicy, entre outros, fazem vídeos ‘mendigando’ dinheiro para custear a defesa de Lula, na prática tudo indica que não tem faltado recursos para tal, muito pelo contrário.

O americano Geoffrey Robertson, um dos advogados mais caros do mundo, que cobra em torno de R$ 40 mil por hora, estará presente no julgamento do dia 24, mas impossibilitado de atuar. 

Sem inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, o gringo, a rigor, não poderá nem entrar na sala de audiência.

Virá, tão somente para fazer número.

É muito esbanjamento.

Quem está pagando a conta?

Moro peita Gilmar e determina a transferência de Cabral para Curitiba


O juiz Sérgio Moro determinou nesta quinta-feira (17) a transferência do ex-governador Sérgio Cabral Filho para Curitiba.

Recentemente, o juiz Marcelo Bretas havia determinado a transferência de Cabral para o presídio federal de Campo Grande (MS).

A determinação foi suspensa pelo ministro Gilmar Mendes.

Todavia, diante do prosseguimento das irregularidades contatadas na prisão, favorecendo o réu, os procuradores da Lava Jato apresentaram um novo pedido de transferência.

Moro deferiu e esclareceu:

 “o condenado não tem direito a escolher o local de cumprimento da pena”.
O juiz ainda qualificou a medida como ‘urgente’.

Jornal da Cidade On Line conteúdo

A guerra contra Cármen Lúcia

Cármen Lúcia “vai colocar em votação no início de março a ação que pode acabar com o auxílio-moradia”, diz a Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, “integrantes de diversas associações ameaçam declarar guerra ao STF numa tentativa de fazer Cármen Lúcia recuar”.

Um “segundo cataclismo” para o PT

Lula tenta fugir da cadeia.

Os militantes do PT, porém, têm um interesse mais comezinho: eles querem apenas manter suas regalias.

Diz Carlos Alberto Sardenberg:

“É um claro sinal de desespero essa radicalização do PT à medida que se aproxima o julgamento de Lula no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre. Há um componente de agitação e propaganda nesse movimento — uma última tentativa de intimidar o Judiciário — mas tem aí uma questão pessoal.

Trata-se do futuro profissional, do meio de vida mesmo, de grande parte dos quadros do PT. Estamos falando daqueles que só trabalham em três ambientes: no próprio partido, nos sindicatos e nos governos (…).

Isso, aliás, explica grande parte dessa adesão cega a Lula. Tem o fervor político, claro, mas, convenhamos, é coisa de poucos. Os outros, inclusive por terem participado de campanhas e governos, sabem que é tudo verdade: caixa dois, desvio de dinheiro para o partido e para bolsos pessoais. Sabem que Lula se beneficiou pessoalmente desses esquemas — e sabem que a Lava Jato descobriu tudo isso, com provas, sim senhor. Os que não sabiam e ficaram chocados já deixaram o partido.

Os demais lutam pela sobrevivência. Já houve um primeiro desmoronamento nas eleições municipais de 2016. Milhares de cargos foram perdidos pelo PT e associados. Um segundo cataclismo, nas eleições deste ano, seria devastador.”

A desastrada profecia de Gleisi Hoffmann

O PT precisa de um cadáver no dia 24.

Leia um trecho do editorial do Estadão sobre os disparates de Gleisi Hoffmann:

“A ideia, claro está, é constranger o Judiciário, mas tal estratégia só teria alguma chance de êxito se houvesse efetivo risco de grave comoção nacional ante a eventual decisão de encarcerar Lula, razão pela qual os petistas estão empenhadíssimos em dar a impressão de que grande parte do ‘povo’ está de prontidão para enfrentar os ‘golpistas’ aninhados no Judiciário.

É nesse contexto que deve ser entendida a declaração de Gleisi Hoffmann sobre os cadáveres que uma condenação de Lula poderá produzir. Ela quis dar a entender que não só há gente disposta a morrer por Lula como também que os ‘golpistas’ terão de reprimir violentamente as esperadas manifestações de protesto contra a condenação (…).

É preciso que as autoridades usem tudo o que a lei lhes faculta para impedir que os baderneiros a serviço daquele partido criem situações violentas que possam lhes servir de pretexto para denunciar um regime de exceção que só existe em suas delirantes fantasias. Felizmente, essas providências estão sendo tomadas.

O caminho que o PT escolheu não lhe dá outra opção senão a de provocar confrontos para que algo da desastrada profecia de sua presidente se realize. Para sorte do País, porém, a ameaça de Gleisi Hoffmann apenas simboliza o desvario que tomou conta dos petistas desde que seu grande líder foi flagrado com a boca na botija.”

MP vai desmontar as imposturas de Lula

Durante o julgamento de Lula no TRF-4, o procurador Maurício Gerum terá 30 minutos de tempo para desmontar as imposturas propagadas pela ORCRIM.

Segundo o Estadão, ele “vai atacar a tese de que Sergio Moro não é o juiz natural do caso”.

Em seu parecer, o procurador já havia demonstrado que “há nexo causal entre a conduta do réu e os crimes praticados em detrimento da Petrobras”, citando as provas da Lava Jato.

“Gerum entende que os contratos da OAS com a Petrobras nas obras da Repar e Rnest configuraram crimes de corrupção (…). A OAS pagou R$ 87,6 milhões em propinas, sendo R$ 16 milhões a agentes do PT e ao partido.

Desse ‘caixa geral’ aos petistas – como chamou o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, em colaboração espontânea no processo – R$ 2,2 milhões foram usados para reformar e equipar o apartamento 164-A, do Edifício Salina, Condomínio Solaris, do Guarujá, para Lula.”

O candidato varejista

O dono da Riachuelo e a dona do Magazine Luiza querem eleger o próximo presidente da República.

O manifesto Brasil 200, apresentado ontem em Nova York, delineou o candidato dos sonhos dos varejistas.

Flávio Rocha disse ao Estadão que ele precisa ter “um discurso liberal do ponto de vista econômico e conservador nos costumes”.

A maioria dos atuais candidatos “vai bem” quando fala de economia, “mas tropeça nas questões sociais”.

Segundo ele, “são como o Macron. Não se ganha eleição se não tiver coragem de se posicionar contra o marxismo cultural.”

“Um candidato a ditador”

Se o STF rasgar a Lei da Ficha Limpa e permitir a candidatura de Lula, diz Merval Pereira, teremos um “candidato a ditador”.

Leia um trecho de sua coluna:

“Se Lula insistir com sua candidatura, no caso de ser condenado pela maioria e estar recorrendo da decisão do TRF-4, pode ser que reverta a condenação num tribunal ampliado que analisará os embargos infringentes.

Mas se perder, corre o risco de não poder ir para o segundo turno mesmo que vença ou, no limite improvável, ser eleito e não poder tomar posse, pois os votos dados a ele depois da decisão final contrária serão considerados nulos.

Anular milhões de votos dados a um líder popular será uma prova de fogo para nossa democracia. Mas se por acaso o confronto com a Justiça terminar com uma vitória do candidato condenado, passando por cima de uma lei que está em vigor há anos, estaremos dando posse a um candidato a ditador.”

Julgamento de Lula será transmitido ao vivo em vídeo pelo Youtube

A sessão de julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o próximo dia 24, em Porto Alegre, será transmitida ao vivo em vídeo através do Youtube. A informação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) na manhã desta quinta, em uma reunião realizada na Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, na capital gaúcha. Lula, primeiro colocado das pesquisas eleitorais, recorre da condenação do juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão pelo caso do tríplex do Guarujá. 

De acordo com o TRF4, todas as sessões de julgamento do tribunal são transmitidas pelo portal e pelo canal no Youtube desde 2012, exceto as sessões de processos em segredo de justiça.

Como réu, Lula poderia assistir ao julgamento, porém sem direito de se manifestar. Apesar de permitido, não é comum que os réus estejam presentes no TRF4. Entretanto, o ex-presidente solicitou ao TRF4 para que fosse ouvido e o pedido foi negado recentemente.

De acordo com o TRF4, responsável pelas imagens em vídeo, a transmissão pelo Youtube será através de um link aberto ao público, sem restrição de acesso. A sessão iniciará às 8h30 e deve durar, ao menos, até as 15h. A sede do TRF4 estará isolada por cordões policiais, porém, o perímetro exato do bloqueio não foi divulgado pelas autoridades.

A rua em frente ao TRF4 poderá ser acessada apenas por jornalistas credenciados. Os movimentos sociais a favor de Lula negociam com a SSP um novo local para a realização de um acampamento desde que o local anterior, em um parque em frente ao tribunal, próximo foi proibido.

Lula frauda História para atacar o presidente do TRF-4

Por ignorância ou hábito de dizer o que lhe venha à cabeça, Lula, na última terça-feira à noite no Rio, em comício para os artistas e intelectuais de sempre, investiu contra o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores – e ao fazê-lo fraudou a História. Não foi a primeira vez e nem será a última.

O que ele disse caberia com folga num post do twitter.

Disse Lula:

– Esse cidadão é bisneto do general Thompson Flores, que invadiu Canudos e matou Antônio Conselheiro. É da mesma linhagem. Quem sabe esteja me vendo como cidadão de Canudos.

Com um total de 171 caracteres, incluindo os espaços, a passagem aclamada da fala de Lula contém três mentiras. A saber:

■ Flores não é bisneto de Tomás Thompson Flores, é sobrinho trineto;

■ Tomás Thompson Flores não era general à época da guerra de Canudos no final do século XIX, era coronel;

■ Tomás Thompson Flores não matou Antônio Conselheiro pelo simples fato de que morreu em combate três meses antes dele.

Os devotos do líder messiânico chamarão as mentiras de erros irrelevantes, meros lapsos de memória. Cadê a prova disso?

fonte: Ricardo Noblat / Veja