terça-feira, 28 de março de 2017

POLÍTICOS MUDAM ESTRATÉGIA PARA GARANTIR FORO PRIVILEGIADO EM 2018

O avanço da Lava Jato, com a expectativa da divulgação das delações da Odebrecht, está fazendo parlamentares repensarem seus planos para as eleições de 2018, quando estarão em disputa todas as 513 vagas da Câmara e dois terços das 81 cadeiras do Senado. Políticos buscam “caminhos” para manter o foro privilegiado e continuar sob a alçada do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ritmo é mais lento em comparação à primeira instância.

No Congresso, há pelo menos três movimentos nesse sentido. O primeiro é de senadores que queriam disputar governos estaduais, mas já pensam em não arriscar e devem tentar a reeleição. Outro movimento é de senadores que reconhecem a dificuldade que terão para se reeleger e cogitam disputar uma vaga para a Câmara. Há, ainda, deputados que pretendiam disputar o Senado, mas estão refazendo planos para tentar se manter no cargo.

No primeiro grupo está, por exemplo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), um dos 15 senadores do PMDB que devem disputar novo mandato na Casa. Eunício tinha planos de disputar de novo o governo do Ceará mas, segundo aliados, mudou de ideia. Para tanto, vem se aproximando do governador Camilo Santana (PT), que o derrotou em 2014. Eunício, conforme interlocutores, não descarta uma aliança com o petista para concorrer ao Senado na chapa do governador.
Caso concorra ao governo do Estado, o peemedebista pode não ser eleito e perder a prerrogativa de foro. Citado na delação do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que disse ter repassado dinheiro ao senador como contrapartida à aprovação de uma medida provisória, Eunício é um dos alvos dos 83 pedidos de inquéritos feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF, com base nos acordos da empreiteira. O peemedebista nega irregularidades.

Alianças

Assim como Eunício, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) busca alianças até com partidos adversários no plano nacional. O parlamentar do PP afirmou ao Estado que fechou acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), para disputar reeleição ao Senado em 2018 na chapa do petista.
“Vamos separar os palanques de presidente (da República)”, disse Nogueira, que foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela Procuradoria-Geral da República na Lava Jato. O senador nega envolvimento em ilícitos.
Há, ainda, senadores que avaliam disputar uma vaga na Câmara, como os petistas Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PE). Gleisi é ré da Lava Jato no STF e Lindbergh, apontado como integrante da “lista de Janot” enviada à Corte com pedidos de investigação. Em relação a Costa, a Polícia Federal pediu o arquivamento de um inquérito contra ele, mas a mais recente fase da Lava Jato mirou em nomes ligados ao senador.
Segundo aliados, os três cogitam pleitear uma vaga de deputado também como forma de tentar reforçar a bancada do PT na Câmara. Questionados, os políticos afirmaram que seus planos para 2018 vão depender de alianças. “Vai depender muito da aliança que a gente vai construir, porque lá em Pernambuco o voto do senador é muito vinculado ao do governador”, disse Humberto Costa.
“O senador está se posicionando mais à esquerda, dentro do PT, em busca de apoio dos movimentos de rua, já como estratégia para 2018”, afirmou a assessoria de Lindbergh.
Imagem desgastada. Apesar de não ser alvo da Lava Jato, a senadora Ângela Portela (RR) repensa os planos e deve anunciar em breve a saída do PT, legenda que está na mira da operação. Aliada da governadora de Roraima, Sueli Campos (PP), Ângela encomendou pesquisas de intenção de voto ao Senado no Estado, em que teria constatado que é prejudicada nos levantamentos por ser do PT.
O deputado Maurício Quintella (PR-AL), atualmente licenciado porque é ministro dos Transportes, almejava o Senado em 2018, mas já disse a interlocutores que desistiu e vai disputar a reeleição. Ele recebeu doação de empreiteiras investigadas na Lava Jato, como a OAS, mas não aparece até o momento em nenhuma delação.
Procurados, Eunício, Gleisi e Maurício Quintella não quiseram se manifestar.


Fonte: O Estado de S. Paulo

Operação Blackout: desvios de US$ 40 milhões na diretoria Internacional da Petrobras

Em entrevista coletiva para detalhar a Operação Blackout, 38ª fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira, representantes do Ministério Público Federal (MPF) afirmaram que os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, operaram desvios de cerca de 40 milhões de dólares em dez anos, sobretudo na diretoria Internacional da Petrobras, mas também nas áreas de Abastecimento e Serviços. Eles tiveram as prisões preventivas decretadas, mas não foram localizados pelos policiais, que cumpriram dois mandados de prisão preventiva no Rio de Janeiro.

Segundo o procurador Diogo Castor de Mattos, os dois teriam “fortes conexões tanto com diretores corruptos da Petrobras quanto agentes políticos (diretores da estatal e políticos) do partido PMDB“. Mattos se recusou a citar nomes, mas confirmou que os políticos envolvidos são em sua maioria pessoas ainda no exercício dos cargos – e, portanto, com foro privilegiado –, sobretudo senadores. Ele disse ainda que havia um senador responsável pela divisão dos valores entre os demais envolvidos.
Individualmente, os repasses para agentes públicos e políticos teriam variado de 300 mil a seis milhões de dólares. Entre as empresas envolvidas estão a Schahin Engenharia, a Trafigura e a Samsung. Mattos ressalta que as informações que basearam a fase desta quinta-feira partiram das delações premiadas do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e do lobista Fernando Baiano, ligado ao PMDB.

Ainda não estão claros os valores recebidos por agente envolvido. Em delação, Cerveró confessou ter recebido 2,5 milhões de dólares pela venda de um navio-sonda da Petrobras. Segundo os investigadores, as prisões preventivas de Jorge e Bruno Luz foram motivadas pela ida de ambos ao exterior – o filho, Bruno, em agosto de 2016 e o pai, Jorge, em janeiro deste ano, sem previsão de retorno ao Brasil. Segundo o delegado Maurício Moscardi Grillo, Bruno tem nacionalidade portuguesa. Os nomes dos dois já foram incluídos na lista de procurados da Interpol.

O BRASIL JÁ SABE EM QUEM NÃO VOTAR EM 2018

Talvez ainda não esteja claro em quem votar para Presidente em 2018 mas já está muito bem definido em quem NÃO votar.

Esta lista vai aumentar, vamos começar eliminando os péssimos e torcendo para alguém bom surgir.

Com lista fechada, a Quadrilhocracia estará oficializada

Em O idiota, Fiodor Dostoievski retrata a sociedade superficial de São Petersburgo, do século 19.  Um ambiente em que as pessoas se avaliavam mutuamente pela quantidade de dinheiro que tinham, pelo tipo de famílias das quais se originavam e pelas pessoas que conheciam. “Cabeças ocas, gente que, em sua tacanhice, não se dava conta de que grande parte de sua excelência era apenas um verniz…”

A sociedade em que o autor estava inserido era muito rasa, tinha valores modelados pela mesquinhez e obsessão social. Nenhuma dessas pessoas realmente trabalhava. Eram parasitas na multidão de camponeses que cultivavam as terras. Como observou Eugene Peterson, ao ler as palavras desse magnífico escritor, qualquer um sente-se enojado com a sociedade complacente e corrompida da Rússia naquela época.

Pois bem. Na Rússia de Dostoievski e no Brasil de Elisa Robson, vejo similaridades quando penso em uma comparação daquela sociedade trivial, cheia de afetação e pose com a classe política do meu país.

Aqui, vivemos igualmente em tempos de declínio cultural e moral acelerado. Uma prova clara disso é o fato de termos, ao longo de nossa história recente, quadrilhas encasteladas no poder ocupando-se em implantar medidas econômicas destrutivas, cujo intuito é beneficiar apenas a si mesmas e a seus auxiliares (tanto públicos, quanto privados). Sem prestação de contas, nem imputabilidade. Com rios de dinheiro passando por suas mãos diariamente, somos espectadores de um regime totalmente propício ao abuso de poder.

Agora, podemos vivenciar algo ainda pior.

Parlamentares de diferentes partidos vêm defendendo uma mudança no sistema eleitoral para que, nas eleições de 2018, os eleitores votem nas chamadas listas fechadas das legendas.

Os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), têm discursado a favor do sistema nos últimos dias.

Por esse sistema, os partidos relacionam os candidatos em uma lista pré-ordenada e os eleitores votam na legenda e não diretamente no candidato. São eleitos os primeiros nomes da lista, de acordo com o número de cadeiras a que o partido tiver direito. O principal argumento é o de que com esse modelo, será possível diminuir os custos das campanhas políticas, pois permitiria uma campanha por atacado e não no varejo.

Mas a questão crítica é a que, nesse exato momento, o Brasil está passando por uma grande limpeza por meio da Operação Lava Jato.

E isso não pode ser interrompido.

Com tal proposta, dirigentes partidários vão conseguir proteger parlamentares investigados na Operação e viabilizar suas reeleições, para que mantenham o foro privilegiado.

Além disso, a decisão passará diretamente para as cúpulas partidárias. Elas vão criar as listas preordenadas e escolher quem elas querem e quem não querem que se eleja. A chance dessas cúpulas se perpetuarem nos mandatos parlamentares será muito maior.

Mesmo que o atual modelo tenha falhas e exija mudanças urgentes, hoje, enquanto a Lava Jato está a pleno vapor, será altamente perniciosa uma decisão que deixe os eleitores com menos opções ainda para escolher seus candidatos. Sobretudo, porque está prevista mais uma grande varredura, como foi feita em 2016 com o PT.

Principalmente agora, não podemos permitir que tentem esconder candidatos e que escolham por nós.

Afinal, aprendemos algo muito importante com Dostoievski, nossos políticos são, em grande parte, “cabeças ocas, gente que, em sua tacanhice, não se dá conta de que grande parte de sua excelência é apenas um verniz…”

conteúdo: Elisa Robson - jornalista.













JUSTIÇA DO RS DIZ QUE "NÃO CABE INTERFERIR"

Vencedor do BBB5 e Cuspidor Comunista Jean Wyllys ganha Medalha da Revolução de 1835.


28 de janeiro de 2017, uma data que vai entrar para História da Infâmia no Rio Grande Sul - Uma juíza gaúcha chamada Andreia Terre do Amaral diz que "não cabe ao Judiciário interferir na decisão da ALERGS", rejeita a petição de dois advogados gaúchos e uma ABERRAÇÃO MORAL E CÍVICA, um CUSPIDOR COMUNISTA, um VENCEDOR DO PROGRAMA MAIS NOJENTO E PODRE que já surgiu em toda história da Televisão Brasileira - Deputado Jean Wyllys, do PSOL - recebe a mais alta condecoração do Rio Grande Sul - a Medalha da Revolução de 1835, a "Medalha do Mérito Farroupilha".

Juíza Andreia Terre do Amaral, respondendo pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, negou a liminar pleiteada pelos advogados Pedro Lagomarcino e Marcelo Aiquel que impetraram ação popular requerendo liminar para que fosse determinada a imediata suspensão ou declarada nulidade do requerimento da deputada comunista - Manuela D'Avilla, filiada à Organização Criminosa Assassina e Maoísta conhecida como PC do B.




A APOSENTADORIA DOS BISPOS

A Igreja atacou a reforma previdenciária.
E o Estadão, justamente, atacou a Igreja.
Leia um trecho de seu editorial:

“Não só políticos e sindicalistas apoiam a irresponsabilidade fiscal e o irrealismo financeiro. Políticas desse tipo podem até mesmo ser abençoadas por autoridades da Igreja. Em declaração contra a proposta de reforma da Previdência, classificada como destruidora de direitos, a CNBB propõe, entre outras soluções, ‘auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração da exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência’. Essa proposta mistura tolices do século passado, como a ideia da auditoria da dívida pública, bobagens econômicas, como a taxação das exportações de commodities (os concorrentes do Brasil agradeceriam), e obviedades, como ir atrás dos devedores. Não se faz justiça com ignorância. Isso os senhores bispos deveriam saber”.

conteúdo Estadão

A fraude das palestras de Lula

No depoimento à Polícia Federal em 4 de março, Lula disse que cobra US$ 200 mil por palestra, "nem mais nem menos".
A versão, porém, não se sustenta.

Em 2014, Lula recebeu R$ 958 mil da Odebrecht. A cotação máxima do dólar naquele ano foi de 2,7 reais, o que daria cerca de US$ 355 mil.

Em 2013, quando a cotação máxima do dólar chegou a 2,38 reais, o ex-presidente recebeu R$ 400 mil da Camargo Corrêa, outros R$ 381 mil da UTC, R$ 857,7 mil da Queiroz Galvão, R$ 428,8 mil da Andrade Gutierrez, R$ 1,7 milhão da Odebrecht e R$ 1,4 milhão da OAS.
A situação se repete nos anos anteriores. A conta não fecha.  


fonte: O Antagonista

A VERDADE OCULTADA - ESPECIALISTAS DO MERCADO DE CARNE FALAM


GRAVÍSSIMO!!!!!
AS MENTIRAS do GOVERNO e da JBS para CRIAR UM CARTEL DE EMPRESAS EXPORTADORAS!!!
A FRAUDE DOS EMBARGOS QUE NUNCA EXISTIRAM!
Conheça o esquema criminoso.


veja também: 
http://brasileticocontracorrupcao.blogspot.com.br/2017/03/a-grande-fraude-para-criar-um-cartel-de.html

A GRANDE FRAUDE PARA CRIAR UM CARTEL DE EXPORTAÇÃO DE CARNES


A entrevista com o especialista do mercado de carnes que denunciou a armação do governo(s) com a JBS para montar um CARTEL de exportação!!
QUantos médios frigoríficos quebraram? Quantos fazendeiros foram massacrados pela pressão deste cartel?
Desde quando o governo mente para os brasileiros?


veja também: 
http://brasileticocontracorrupcao.blogspot.com.br/2017/03/a-verdade-ocultada-especialistas-do.html

FALANGES MIDIÁTICAS, ACADÊMICAS E PASTORAIS

Os que empurraram as esquerdas para suas vitórias e o Brasil para o fracasso retomam as antigas práticas. Astutamente, tendo suas opiniões perdido credibilidade nas questões internas, usam e abusam da cena internacional para continuar ministrando "lições" à opinião pública.


 Recordemos. Durante décadas, formadores de opinião, "trabalhadores em educação" e seguidores da Teologia da Libertação arrastaram o corpo social brasileiro para a valeta esquerdista. Era uma força irresistível a alavancar o PT para a condição de grande partido nacional, levar Lula à presidência da República e arrastar o Brasil para o caos. Nos microfones, as falanges midiáticas não poupavam sequer o público dos programas futebolísticos. Nas salas de aula, tornos e marretas ideológicas faziam cabeças em linha de produção. A CNBB e o clero dito progressista esmeravam-se em documentos e campanhas cujo cunho religioso se consumia em brevíssimas referências à Santíssima Virgem; tudo mais era perdição eufemística da mensagem cristã a serviço de determinada política. Certa feita, anos 90, designado pelo admirável arcebispo de Porto Alegre, D. Cláudio Colling, participei dos eventos que compunham o projeto da CNBB chamado "O Brasil que queremos". Nos bastidores de todos os eventos e mesas de trabalho, os assuntos mais abordados pelas pastorais presentes eram eleição vindoura e Lula-lá... A tudo testemunhei porque, como peixe fora d'água, lá estava.

Assim, ao longo de muitos anos, o povo brasileiro foi orientado pelos corregedores da opinião pública a pensar com critérios esquerdistas, estatistas, coletivistas. Toda a análise sociológica, histórica, política e econômica era promovida com lentes marxistas. Quando, nos anos 90, o Leste Europeu sacudia do próprio lombo sete décadas de opressão, ferrugem e lixo comunista, o Brasil da teologia da libertação, dos progressistas, dos movimentos sociais mantidos pelos inesgotáveis fundos petistas estava ávido de importar tudo para cá.

O que aconteceu após 13 anos do sucesso eleitoral de 2002 foi o inevitável fracasso operacional e moral de 2014, quando já não podia mais ser ocultado. E tudo fica bem resumido nestas estrofes narrativas e proféticas de Miguezin de Princesa em "Nunca recebi propina":

Prometeu melhores dias
Para um bocado de gente,
Vivia quase montado
No pescoço do vivente,
Mas, na hora de comer,
Só comeu quem foi parente.

Agora no xilindró,
Com saudade do faisão,
Come pão com margarina
E almoça rubacão
E diz: - Esse povo ingrato
Inda beija meu retrato
Nessa próxima eleição!

O poder petista, como tal, acabou. Junto com sua parceria, virou caso de polícia. A conexão publicitária entre esquerda e progresso, a ninguém mais convence. Com os foguetes queimados para levar o PT ao poder, torrou-se o prestígio de seus apoiadores. Por isso, leitor, você não ouve mais qualquer discurso esquerdista.

Que fazem, então, as falanges midiáticas, acadêmicas e pastorais? Reconhecidas as próprias limitações, dedicam-se a: 1) combater quem esteja à sua direita no arco ideológico, jogando rótulos entre os quais os de "ultradireita" e "fascista" são os mais recorrentes; 2) atacar propostas que busquem desfazer os estragos promovidos por um quarto de século de governos de esquerda; 3) investir contra conservadores e liberais como sendo os vilões a serem evitados.

Observe, então e por fim, o quanto se valem para isso do cenário internacional. Ali está o campo de prova onde reiteram suas convicções e "ensinamentos", sem que o passado os condene. Não, as falanges não se penitenciam nem redimem. Apenas mudam de estratégia. Agora, pretendem nos ensinar a compreender o mundo com seus olhos.

por Percival Puggina


RESCALDO DAS MANIFESTAÇÕES DE 26 DE MARÇO

Ninguém ficou mais feliz com o pequeno público presente às manifestações deste domingo do que os corruptos, os foragidos no foro privilegiado, os proponentes do voto em lista fechada pré-ordenada, os defensores do auto-indulto, a mídia esquerdista e todos que temem Sérgio Moro. Lula teve seu primeiro dia feliz nos últimos dois anos. Os sites petistas encontraram, enfim uma pauta. E vibraram. Certamente houve brindes eufóricos na casa do Wagner Moura, do Luis Nassif, do Paulo Henrique Amorim.

Eu entendo o desalento de muitos conservadores e liberais. Ingenuamente acreditaram que do interior de um governo corrupto desde a medula poderia brotar, sob comando de seu vice-presidente, um grupo de honrados cavalheiros capazes de levar o filósofo Diógenes a rir feliz e jogar fora a lanterna com que vida afora procurava um homem honesto. Daquele mato não sairiam tais coelhos.

Há que reconhecer. Muitos brasileiros são assim. Suas paixões futebolísticas não esmorecem diante das piores crises morais e de qualidade de seus clubes; já seu civismo queima rápido ante a menor fagulha das dificuldades. No entanto, lembremos que com povo na rua, com milhões de brasileiros na rua, conseguiu-se, em 2015/2016 realizar o que parecia impossível há menos de três anos: parar por impeachment o catastrófico governo Dilma; afastar o PT e os petistas do poder; estancar a sangria do erário, a roubalheira do petrolão e assemelhados; colocar na cadeia frequentadores dos mais altos andares do poder público e dos negócios privados, que hoje tomam sol uma hora por dia e comem na marmita da prisão.

Queriam, como aquele repórter ao pé da escada do carro de som, que a manifestação de domingo gritasse "Fora Temer"? Estão de brincadeira. Temer foi eleito pelos petistas. Sua presidência decorre de preceito constitucional. Ponto. Para um ato assim devíamos então - paradoxo insano - convocar os petistas a participar porque essa é a pauta deles desde o impeachment. Não, mil vezes não, leitores! Até da burrice se deve exigir moderação. Até das mais acendradas paixões se deve cobrar prudência. E a prudência, num país com 13 milhões de desempregados, desaconselha inteiramente uma nova crise institucional. Cadeia para os corruptos, inelegibilidade para os criminosos do poder e vamos para o voto em 2018. Na forma da Constituição e sem rupturas. Daí as pautas que levamos para as ruas e que não sairão dos horizontes deste blog. Elas são muitas porque somos brasileiros do bem e só os defensores de bandidos e os que chamam corruptos de heróis têm pautas tão simples quanto imorais. Tudo se satisfaz e basta com PT e Lula-lá.

Os que fomos ao Parcão, aqui em Porto Alegre, pedimos cadeia para todos os criminosos - e todos são todos! - quaisquer que sejam as letrinhas partidárias em que se escoltem ou escondam, e o cargo em que se homiziam. Pedimos fim do foro privilegiado. Os motivos institucionais e políticos para sua existência se tornam insignificantes diante do desastre político e moral que ele provoca e a impunidade que determina. Dissemos não à lista fechada e pré-ordenada, ao autoindulto, à escola com partido, ao desarmamento. E que Deus não abandone o Brasil apesar dos desanimados que o parecem abandonar.

por Percival Puggina

TSE se prepara para cassar a chapa Dilma Temer O que virá?


Claudio Dantas comenta a decisão do ministro Herman Benjamin de pedir a Gilmar Mendes para marcar o julgamento da ação que poderá cassar a chapa Dilma-Temer.

Abuso contra Renan

A Lava Jato descobrir que Renan Calheiros sacou 300 mil reais em dinheiro vivo é um tremendo abuso de autoridade
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