terça-feira, 31 de julho de 2018

Bolsonaro segue na liderança sem Lula, segundo Paraná Pesquisas

Jair Bolsonaro tem 23,6% das intenções de voto, de acordo com nova sondagem do Instituto Paraná Pesquisas. Ele aparece isolado, seguido de longe por Marina Silva, com 14,4%.

Geraldo Alckmin surge com 7,8%, atrás de Ciro Gomes, que tem 10,7% dos eleitores. Poste de Lula, Fernando Haddad tem apenas 2,8%, atrás de Álvaro Dias, com 5%.

O dia em que ex-guerrilheiro, militantes e desarmamentistas tentaram fuzilar Bolsonaro

Não, não foi uma sabatina. E, definitivamente, não foi uma entrevista! Foi um convescote entre marxistas engajados na causa e um homem odiado que não poderia entrar no 'Clube dos Iluminados'. 

Ali estava a estupidez ideológica sobrepondo ao dever profissional do jornalismo, que é informar a verdade dos fatos para que o cidadão forme sua opinião. 

O que se viu no Roda Viva, ontem (30), foi um clássico exemplo do jornalismo militante brasileiro. O jornalismo que perdeu completamente a vergonha de mostrar a que veio, para quem trabalha e o que pretende manter. 

A começar pela escolha da bancada: todos militantes, defensores declarados da causa socialista. De ex-guerrilheiro do MR-8 até órfão choroso de Fidel Castro. 

Não fizeram perguntas, apresentaram libelos acusatórios sem direito ao contraditório: “racista, fascista, homofóbico, defensor da tortura", ou era “ista”, ou era o  “óbico”. Abusaram de afirmações rasteiras já devidamente esclarecidas pelo entrevistado em outras oportunidades. Não fizeram uma única pergunta relevante, inteligente. Sabem por quê?

__Porque o Brasil não interessa. O que importa é a manutenção da ideologia que defendem. Foi o ‘conversê' politicamente correto dos aduladores de Fidel Castro, que se dizem preocupados com a democracia nacional;  com as minorias ( massa de manobra ); com a superação da “terrível" ditadura militar; com a dívida histórica  e outros temas tão amados pelos engajados militantes do jornalismo. 

Não houve preocupação com  os planos de governo, suas estratégias para enfrentar os enormes problemas da nação. Ninguém se mostrou indignado com os 14 milhões de desempregados, com os mais de 65 mil homicídios anuais,  com a péssima educação nacional, com a  sofrível saúde pública, com a farta bandidagem armada; com o nefasto aparelhamento estatal; com a  falta de saneamento básico para quase metade da população do país, com o  peso dos impostos escorchantes, com o tamanho do Estado, com a dívida interna etc. O importante foi acusar, inventar e repetir mantras & mentiras para que eles se tornassem, talvez,  verdades e, assim, consigam  “abater” o candidato em pleno voo. 

O que se viu foi um show de imaturidade, mediocridade e parvoíce. Apresentaram um nível subginasiano  de interpretação de palavras, de um inacreditável pré-analfabetismo. Transbordaram sangue nos olhos e uma soberba descomunal! Uma arrogância que tentava desmerecer, humilhar  o acusado, digo entrevistado. O candidato saiu-se muitíssimo bem diante da situação bizarra onde entrevistadores se transformaram em inquisidores. 

O convescote mostrou ainda que a mídia não está em sintomia com os anseios de uma maioria exausta de tudo que deu errado no país. Ele deixou claro que, a mídia mainstream não percebe o quanto é arrogante em não respeitar um homem patriota, que deu voz a milhões de brasileiros. Fosse ela inteligente e olhasse  além de seu próprio e dilacerado umbigo, tentaria compreender o que se passa no Brasil da atualidade. Mas, não! Ela prefere continuar em sua empáfia para iludir-se na continuidade da manipulação das massas, tal qual o bêbado que crê na sua sobriedade.

Ademais, o jogo que se propuseram a jogar apenas encurtará o caminho de Jair Bolsonaro até seu objetivo. Escolheram a mentira para enfrentar os fatos. Escolheram o ataque baixo, achando que a defesa não será utilizada, pois acostumaram-se com as dóceis ovelhas nas mãos de seus algozes. Mal sabem eles que os tempos mudaram. Que não são mais os donos da informação e da formação da opinião. 

Assim, a lamentável hostilidade só teve um vencedor: o Capitão. Provavelmente, nenhum outro candidato sobreviveria politicamente ao que Bolsonaro sobreviveu. A situação fez dele um candidato mais forte, e, para o desespero de militantes, ex-guerrilheiros e defensores da democracia cubana... Em uma disputa limpa, ele será praticamente imbatível. Tentaram um fuzilamento com balas de festim.

texto de Cláudia Wild.

Gleisi marca convenção para o dia 4 e planeja a perpetração de mais um escandaloso crime eleitoral

Está marcada para o próximo dia 04 de agosto a infame convenção do PT, que pretende oficializar a candidatura de um presidiário, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, como candidato a presidente da República. Uma vergonha, um absurdo. 

Pior é a estratégia que será adotada pelo partido, previamente anunciada pelo jornal Folha de S.Paulo. 

O PT pretende convocar um jejum nacional. Ou seja, não haverá pão com mortadela para os ‘militontos’. Até ai tudo bem. 

Noutra frente, haverá um pedido para os militantes, para que levem alimentos a famílias das periferias e digam que ‘foi Lula quem mandou entregar’. 

Configura-se autêntica compra de voto a distribuição de alimentos. Crime eleitoral. 

Aliás, coisa que o PT sempre foi useiro e vezeiro em realizar, sempre impunemente. 

São verdadeiros e incontroláveis ‘foras da lei’. 

Para os petistas, as leis existem para serem transgredidas.





Raquel Dodge defende rejeição de novo pedido de liberdade do ex-presidente Lula

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a rejeição do recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula que tenta colocar o petista em liberdade. Ao longo de 80 páginas, a chefe do MPF defende que a medida perdeu o objeto, uma vez que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região analisou a admissibilidade de recursos aos tribunais superiores contra condenação na Lava Jato, além de que os argumentos do recurso extraordinário são inadmissíveis e improcedentes, registra o site Folha Política.

Dodge afirma que as teses defendidas no extraordinário ao STF não têm fundamentação jurídica e que a pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso tríplex deve ser mantida.

“Pesando de maneira intensa contra o recorrente gravíssimas e inúmeras consequências judiciais, as quais não encontram precedentes no sistema jurídico brasileiro, a sanção penal fixada no acórdão recorrido deve ser mantida, vez que se mostra mais proporcional e adequada à prevenção e repressão do crime”, diz o documento.

A procuradora-geral afirma que não há como se sustentar que os desvios praticados pelo presidente da República devam ser tratados, sob o ponto de vista da censurabilidade e consequências que dele decorrem, do mesmo modo que os desvios incorridos por qualquer outro agente público.

Na avaliação de Dodge, não se pode desconsiderar que os crimes de corrupção e lavagem de capitais praticados por Luiz Inácio Lula da Silva, sendo parte de um cenário criminoso maior, têm também uma outra motivação: manter o esquema de cartel e corrupção na Petrobras funcionando.

O recurso de Lula pode ser analisado pelo STF na volta do recesso do Judiciário. Além do parecer do MPF, o ministro Edson Fachin, relator do caso, aguarda manifestação dos advogados do petista sobre a pertinência ou não de discutir neste momento a questão da inelegibilidade de Lula. No entendimento do MPF, não seria viável conferir-se efeito suspensivo a recurso extraordinário inadmitido pelo Tribunal de origem, tal qual se deu com o recurso extraordinário interposto por Luiz Inácio Lula da Silva, sendo que a presente medida cautelar perdeu seu objeto.

A Procuradoria afirma que Lula “confunde “direito à ampla defesa” com “direito à defesa ilimitada”, exercida independentemente de sua utilidade prática para o processo, em razão do mero “querer” das partes.

O parecer afirma que o crime de lavagem de dinheiro está devidamente configurando pela tentativa de esconder o tríplex. ”As diversas condutas de ocultação da titularidade do imóvel praticadas por Luiz Inácio Lula da Silva, caracterizadoras da lavagem de ativos, estenderam-se temporalmente mesmo após a consumação dos últimos atos relativos ao crime de corrupção passiva. Há, portanto, condutas autônomas e distintas, aptas a caracterizarem crime de corrupção passiva e lavagem de capitais, de modo que não há que se falar em dupla punição por um fato único”.

'Político não pode forçar situação para se tornar candidato sub judice', diz Fux

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou ao Estado na manhã desta terça-feira, 31, em Salvador, que "um político enquadrado na Lei da Ficha Limpa não pode forçar uma situação, se registrando, para se tornar um candidato sub judice". As declarações foram dadas em uma escola da capital baiana, onde o ministro participou de um evento. 

Apesar de não ter citado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Operação Lava Jato e preso em Curitiba (PR), Fux deu a declaração ao ser perguntado se a estratégia do PT, de registrar a candidatura do ex-presidente, causava insegurança jurídica na Justiça Eleitoral.

O ministro fez questão de diferenciar candidatos 'sub judice' de candidatos 'inelegíveis', ao dizer que, no segundo caso, a inelegibilidade ocorreria após uma condenação em segunda instância, conforme estabelece a Lei da Ficha Limpa. Nessa situação, não haveria dúvida jurídica sobre a impossibilidade de a pessoa concorrer nas eleições. Para Fux, "o candidato sub júdice é aquele que tem a sua elegibilidade ainda sujeita à apreciação da Justiça". 

As ideias de Fux encontram eco em declarações de outros ministros do TSE que defendem a rejeição da candidatura do ex-presidente Lula"de ofício" pela Justiça Eleitoral (sem esperar a apresentação de um pedido de impugnação). O também ministro do TSE Admar Gonzaga concorda com essa possibilidade e já afirmou publicamente que o juiz pode rejeitar o registro de ofício com base na legislação vigente. 

Fux já havia afirmado na segunda-feira, 30, também em Salvador, que a condenação em segunda instância é suficiente para impedir a candidatura. Nesta terça, ao comentar a possibilidade de insegurança jurídica no caso Lula, ele reafirmou o entendimento. 

"No nosso modo de ver, o candidato condenado em segunda instancia já é inelegível. É um candidato cuja situação jurídica já está definida. Não pode concorrer um candidato que não pode ser eleito", afirmou o ministro, alegando que "não gostaria de pessoalizar nenhuma questão".

Em nenhum momento, contudo, Fux quis comentar diretamente o caso do ex-presidente Lula nas eleições 2018. O ministro alegou que terá que julgar o caso, o que o impede de falar sobre o assunto. “Eu não gostaria de abordar essa questão, porque, como integrante do Judiciário, posso ter que apreciar (essa pauta). Como membro do Supremo, preciso ter isenção para decidir". 

Bolsonaro e o jornalismo de Wikipedia

Ricardo Lessa, apresentador do Roda Viva, usou a Wikipedia para fazer uma pergunta a Jair Bolsonaro sobre o seu passado como militar da ativa.

Talvez se a Crusoé incluir o caso da mesada de Toffoli na Wikipedia, a imprensa brasileira resolva noticiá-lo, diz O Antagonista.

Morre jurista Hélio Bicudo, fundador do PT e autor do pedido de impeachment de Dilma

Faleceu na manhã desta terça-feira (31), aos 96 anos, o jurista e um dos pioneiros do PT (Partido dos Trabalhadores) Hélio Bicudo Bicudo. Segundo a família, Hélio apresentava problemas cardíacos há meses.
Professor de Direito no Largo de S. Francisco, o jurista participou ativamente das manifestações em direção oposta a Dilma Rousseff e foi um dos responsáveis pela criação do pedido de impeachment da ex-presidente petista, registra o site Conexão Política.
Após acusações de golpe em relação ao impeachment, Bicudo disse:
“Esse negócio de falar que é golpismo, é golpismo de quem fala. Estamos agindo de acordo com o que a Constituição diz”.
No programa Roda Viva, da TV cultura, em setembro de 2015, Hélio disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu de forma ilícita.
“O Lula se corrompeu e corrompe a sociedade brasileira como ela é hoje através da sua atuação como presidente da República. O que mais me impressionou foi o enriquecimento ilícito do Lula. Ninguém fala nisso, mas eu conheci o Lula numa casa de 40 metros quadrados. Hoje, o Lula é uma das grandes fortunas do país. Ele e os seus filhos”, afirmou.

Audiência de Bolsonaro no Roda Vida só perdeu para Sérgio Moro

Entre os pretensos candidatos à presidência da República, Jair Bolsonaro foi disparado o que teve a maior audiência. 

Em comparação com Geraldo Alckmin, por exemplo, o entrevistado da semana anterior, o ibope do programa cresceu seis vezes, diz o site Jornal da Cidade.

Segundo a publicação, o resultado deixou a TV Cultura (3,0) à frente da RedeTV! (2,2) e da Band (1,1) na faixa das 22h15 às 23h45 – em geral, ela fica atrás dessas emissoras. 

Só o juiz Sérgio Moro conseguiu uma audiência maior do que o presidenciável da direita. 

Uma pena que os entrevistadores tenham perdido a oportunidade de transformar o programa em algo que contribuísse para o debate eleitoral. 

A opção foi investir na ‘porrada’, ao invés de questionar o candidato sobre suas propostas. 

Lamentavelmente, o nível dos ‘ditos cujo’, deixa a desejar. E quanto ao mediador, jornalista Ricardo Lessa, peca pela evidente parcialidade.

Pedido de impeachment de Toffoli será reforçado por denúncia de recebimento de mesada de R$ 100 mil


Segundo o site Valor Econômico, os autores de um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, vão fazer um aditamento para incluir, entre os argumentos para o afastamento do magistrado, supostas irregularidades em movimentações financeiras no Banco Mercantil. O grupo de advogados deve tentar incluir no pedido a denúncia feita pela reportagem da revista Crusoé, que afirma que Toffoli recebe mesada de R$ 100 mil em uma conta do banco, transferidos pela sua mulher, Roberta Rangel, sócia de um escritório de advocacia. A área técnica do Mercantil considerou haver indícios de lavagem de dinheiro nas transações, mas nenhum órgão do governo foi informado. O Coaf, órgão de inteligência do Ministério da Fazenda, não se manifestou.

Apresentado em 12 de julho, a peça contra Toffoli já citava "troca de favores" entre o ministro e o Mercantil. Isso porque o magistrado obteve desconto nos juros de um empréstimo de R$ 1,4 milhão junto à instituição financeira - e, depois, atuou como relator de ações envolvendo o banco no Supremo.

"Isso é um caso claríssimo de incidência na lei do impeachment", disse ao Valor a ex-procuradora da República em Brasília Beatriz Kicis, uma das autoras do pedido. De acordo com essa norma, um ministro do STF comete crime de responsabilidade quando profere julgamento em causa da qual é suspeito.

No mesmo documento, ela e os demais subscritores citam ainda que Toffoli foi assessor de José Dirceu na Casa Civil e não se declarou impedido de participar do julgamento da Segunda Turma que concedeu liberdade ao ex-ministro em 26 de junho. "Ao que parece, é inafastável a relação de estreita amizade e confiança existente", diz o texto.

Sob a mesma lógica da proximidade com o PT, há ainda outro pedido de impeachment contra Toffoli - este baseado em seu voto favorável à concessão de habeas corpus preventivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje preso em Curitiba. Foi Lula quem o indicou, em 2009, para ocupar uma vaga no STF.

De maneira geral, os pedidos de afastamento contra o ministro afirmam que ele atua de maneira político-partidária e age com parcialidade ao conceder habeas corpus na Operação Lava-Jato", diz a reportagem do Valor

Com informações do GS Notícias

Raquel Dodge recorre da decisão de soltar José Dirceu e questiona atos de Toffoli, Gilmar Mendes e Lewandowski


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu, nessa segunda-feira (30/7)), da polêmica decisão dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, STF, que suspendeu o início do cumprimento da pena imposta pelo Tribunal Regional da 4ª Região (TRF 4) ao ex-ministro José Dirceu.

Há pouco mais de 30 dias, por 3 votos a 1, a Segunda Turma  STF decidiu soltar Dirceu, num ato que, segundo Raquel Dodge, representou uma “Violação do devido processo legal e desrespeito à Constituição”, publica o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, condenado a 30 anos e 9 meses de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava Jato, Dirceu já havia começado a cumprir a pena neste ano.

A proposta de libertar José Dirceu partiu do ministro Dias Toffoli e foi seguida pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

Raquel Dodge alegou ainda que houve omissão quanto ao contraditório e ao respeito ao devido processo legal, uma vez que o Ministério Público não foi intimado para se manifestar.

“Na prática, o MPF foi surpreendido pela decisão, sem que tivesse tido qualquer oportunidade de defender sua posição, com violação do devido processo legal.”

Segundo a chefe da PGR, a peça que sustentou a decisão – o acordão condenatório do TRF4 – sequer foi apresentado pela defesa para embasar o pedido. No documento, Dodge sustenta que o julgamento possui vícios relativos tanto às regras processuais quanto à fundamentação adotada na concessão do habeas corpus. Segundo ela, a origem do pedido analisado pelos ministros não foi um habeas corpus e sim uma petição apresentada ao relator após julgamento que indeferiu uma reclamação, o que deixa claro, de acordo com a PGR, que o curso regimental foi totalmente atípico.

“De acordo com o Código de Processo Civil e as Súmulas 634 e 635, do STF, pedido com pretensão cautelar para a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário é cabível quando a admissibilidade já tenha sido analisada pelo tribunal de origem, o que não ocorreu no caso de José Dirceu. Além disso, também foi desrespeitada a Constituição Federal, que estabelece os casos em que o STF é competente para processar e julgar originariamente habeas corpus.”

Roda Viva cai nas mãos de ex-guerrilheiro do MR-8

O jornalista Augusto Nunes fez do Roda Vida, nos últimos 4 anos, um dos melhores programas de entrevista da história da televisão brasileira. 

Criterioso na escolha dos entrevistados, sempre manteve um comportamento totalmente imparcial, procurando formar a bancada de entrevistadores de maneira eclética, premiando todas as tendências ideológicas. 

Com a saída de Nunes e a entrada do novo apresentador, Ricardo Lessa, a mudança foi atroz.

A revelação do currículo de Ricardo Lessa, feita pelo respeitadíssimo jornalista Giba Um, explica o novo Roda Viva, agora com um claro e evidente viés ideológico, publica o site Jornal da Cidade.



Segundo a publicação, Lessa foi guerrilheiro do MR-8 nos anos 70. Participou de sequestro de cônsules e embaixadores para soltar companheiros presos. Um foi José Dirceu que, depois, foi para Cuba.

Daí, a amizade com o líder do MTST Guilherme Boulos, paparicado no programa realizado no dia 7 de maio, num encontro de compadres, parcial e cansativo. Da mesma forma, explicável e lamentável o desempenho nesta segunda-feira (30), quando se revelou um jornalista de wikipedia.

Jair Bolsonaro nunca apoiou o PT

Um levantamento da Folha de S. Paulo sobre a atividade legislativa de Jair Bolsonaro mostra que ele sempre foi antipetista, muito antes do PT chegar ao governo, mas se aproximou do partido em determinado momento. 
Embora Bolsonaro ter confessado que já votou em Lula em determinada situação em 2002, hoje Bolsonaro é o opositor número um do petista, registra o site Conexão Política. 
Veja algumas declarações do deputado neste período:
“Não tenho como indicar alguém para o Ministério da Defesa. Não faço parte da equipe do Lula nem tenho poder de veto, mas tenho voz nesta Casa. Sugiro até mesmo o nome de José Genoíno, por quem não tenho grande amizade, mas reconheço sua competência. Não faria oposição à possibilidade dele ir para o Ministério da Defesa. Também não me oporia se o eleito fosse Aldo Rebelo, do PCdoB. Ambos são competentes. Não quero falar sobre a história de ninguém. Temos de pensar apenas no Brasil daqui para a frente… Apelo para os companheiros do PT, do PCdoB, para pessoas de bom senso do futuro governo que digam não a José Viegas”.
“Embora eu pertença a partido da base de apoio do governo, o PPB, raramente voto favoravelmente às propostas governamentais e jamais apoiaria o candidato oficial. Digo mais: num segundo turno disputado entre José Serra e Lula, não voto em José Serra. Prefiro uma pessoa honesta, ainda que sem muita cultura, como dizem ser o caso de Lula, a uma pessoa muito culta, porém mal-intencionada”. 
Diferentemente do que à mídia mainstream já divulgou, Bolsonaro nunca apoiou de fato Lula e seu partido, apenas se posicionou em determinada situação, já que o Brasil, na época, também passava por uma situação conturbada e acreditou que naquela ocasião, Lula teria os melhores planos para o país.
Em 2003, quando Lula já era presidente, Bolsonaro não poupou críticas ao governo. O deputado repudiou a reforma da previdência proposta pela gestão petista. A partir daí, o militar virou algoz do PT.
“Estou um tanto quanto apreensivo neste início do governo Lula, principalmente no tocante à previdência militar e à dos servidores públicos. O governo continua com o propósito de cobrar contribuição previdenciária dos inativos”, afirmou Bolsonaro. 
Logo depois, Bolsonaro voltou a atacar a proposta:
“Confesso que, se essa reforma fosse proposta pelo governo Fernando Henrique Cardoso, já seria difícil acreditar, mas apresentada por este governo, massacrando os servidores civis, logo essa classe que, em quase sua totalidade, votou no governo Lula, assim como os militares da União, é ainda pior”.
Entre os anos de 2005 e 2006, ocorreu o escândalo do Mensalão — e Bolsonaro atacou duramente Lula e seu partido no decorrer do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Até hoje o deputado federal não poupa Lula de adjetivos duros como “chefe de quadrilha”, “corrupto” e “ladrão”. Dilma é atribuída como “assassina” e “guerrilheira”. 
Para Bolsonaro, hoje, o Brasil precisa com urgência de um governo de direita para que o país não vire um caos como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte.

Renan é vaiado e chamado de ‘golpista’ por petistas

Renan Calheiros e o filho, governador de Alagoas, foram recebidos sob vaias e chamados de “golpistas” pela militância petista na convenção do partido realizada domingo no estado.

Diz a Folha:

“As vaias e gritos aconteceram quando Renan pai e Renan filho subiram ao palco. Para abafar os militantes que chamavam os emedebistas de golpistas, petistas gritavam ‘Lula livre’ no microfone em cima do palco.”

Renan vem apoiando Lula como estratégia para tentar garantir a reeleição ao Senado. O “amor” do senador pelo PT, como se vê, nem sempre é correspondido.

A “decência” cobrada por Gleisi

Gleisi Hoffmann comentou no Twitter a notícia do Painel da Folha de que ministros do STF e outros integrantes da magistratura cobram de Cármen Lúcia a inclusão de reajuste para o Judiciário na proposta de orçamento que a presidente do Supremo vai enviar ao Congresso.

“Inacreditável a falta de sensibilidade desse pessoal em relação a [sic] situação do povo brasileiro. Se não tem solidariedade tenham ao menos decência de não pedir reajuste quando a maioria do povo passa dificuldades, não tem emprego, renda, estabilidade”, escreveu a presidente do PT.

Gleisi omite, obviamente, que a maioria do povo passa dificuldades em decorrência dos governos do PT, durante os quais a roubalheira nas estatais e as fraudes fiscais explodiram, publica o site O Antagonista..

Os chefões petistas nunca tiveram a decência de reconhecer nem de interromper voluntariamente esses crimes, para evitar prejuízos à população brasileira.

Confira a audiência do “Roda Viva” com participação de Jair Bolsonaro

Confira a audiência do “Roda Viva” com participação do candidato Jair Bolsonaro exibido nesta segunda-feira (30/07) pela TV Cultura.
De todos os candidatos à presidência entrevistados pelo programa, à sabatina de Bolsonaro rendeu a maior audiência. 
22h15
 34.3
 10.5
 5.0
 1.9
 1.4
 0.6
22h20
 35.0
 9.7
 4.8
 1.8
 1.8
 0.7
22h25
 35.7
 9.0
 5.0
 1.9
 1.6
 0.6
22h30
 35.9
 9.6
 4.4
 1.8
 1.8
 0.8
22h35
 33.4
 10.3
 4.9
 2.1
 2.1
 1.2
22h40
 34.7
 10.1
 3.5
 2.2
 1.9
 1.2
22h45
 27.4
 8.7
 5.0
 2.6
 2.2
 1.4
22h50
 24.8
 9.0
 5.3
 2.7
 2.4
 1.2
22h55
 22.3
 10
 5.4
 2.6
 2.3
 1.3
23h05
 21.8
 9.7
 6.0
 2.6
 2.4
 1.4
23h15
 21.2
 9.2
 5.7
 2.7
 2.2
 1.0
23h25
 20.3
 8.3
 5.9
 2.6
 2.4
 1.1
23h30
 19.5
 8.4
 5.7
 2.6
 2.0
 0.8
23h35
 18.8
 8.6
 5.4
 2.8
 2.0
 0.8
23h40
 19.3
 8.0
 5.6
 2.8
 1.8
 0.9

fonte: Conexão Política