quarta-feira, 2 de maio de 2018

Zanin, furioso e abalado com contragolpe, não terá como cumprir determinação judicial

A festa realizada no escritório Teixeira & Martins, logo após a decisão da 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o juiz Sérgio Moro enviasse para a Justiça Federal de São Paulo, as delações da Odebrecht, transformou-se numa sucessão de verdadeiros ataques de fúria protagonizados pelo advogado Cristiano Zanin.
A paz e a alegria no 19º andar da Rua Padre João Manuel, 755, sede do escritório em São Paulo, durou pouquíssimos dias, registra o Jornal da Cidade Online.
Açodado, desconfortável e derrotado com a prisão de Lula, Zanin não tem a frieza necessária para litigar num processo tão difícil, contra um Ministério Público extremamente diligente e um juiz frio, estrategista e profundo conhecedor das nuances da lei.
O advogado atropela os fatos e tenta forçar situações que não encontram amparo legal.
Em petição protocolada no dia 30, Zanin coloca o próprio ministro Dias Toffolli numa situação delicada. Peticiona requerendo que o ministro determine que o juiz Sérgio Moro envie os processos contra o ex-presidente Lula, em trâmite em Curitiba para a Justiça Federal de São Paulo e anule o andamento de tais processo.
Toffoli não tem como atender o pleito. Estaria extrapolando os termos de sua decisão e, em consequência a decisão do STF.
Por outro lado, numa outra frente, tentando pressionar o juiz Sérgio Moro, Zanin atravessou uma outra petição pedindo o desbloqueio dos fundos de previdência de Lula.
O magistrado foi cirúrgico. Mandou que a defesa do ex-presidente comprovasse a licitude dos ganhos.
Zanin que exigia provas, agora terá que oferecer provas, numa situação que ele próprio provocou.
Terá que demonstrar que as palestras de Lula realmente aconteceram, comprovar os ganhos e a entrada legal do dinheiro.
Uma tarefa inglória. A petição juntada por Zanin nesta quarta-feira (2) é esdrúxula, medíocre e não faz a prova da licitude dos ganhos. Menciona as tais palestras sem fazer prova da realização.
O dinheiro fatalmente permanecerá bloqueado.
Moro é inigualável.

OPERAÇÃO MÃOS SUJAS

Sempre ouvi, incrédulo, que nenhuma organização criminosa com o porte e a extensão adquirida pela que se apoderou do Brasil conseguiria agir sem seus tentáculos alcançarem o Poder Judiciário.
As dúvidas que tinha caíram ante a conduta servil de alguns ministros do STF à advocacia dos criminosos; caíram ante o manifesto rancor que têm pela Lava Jato e seu empenho em fatiá-la; caíram ante tudo que fazem, enfim, para anular seus efeitos enquanto vestem a impunidade com o mais cínico manto dos bens jurídicos inalienáveis.
Nós, cidadãos, passamos a contar votos no STF... Querem nos convencer de que cada placar expressa uma decisão “institucional”, resultado legítimo de uma contenda “democrática”. Ora, senhores! Isso é institucionalidade e democracia de valhacouto, onde só interessa saber quem se salva. Sim, porque – malgré tout (a chicana adora francês) - ainda há quem preserve a dignidade e pense no país. A esses poucos, os nossos respeitos; e a tremeluzente chama da nossa esperança.
Em sua Oração aos Moços, Rui fala do agigantamento do poder nas mãos dos maus e deduz que, diante dele, o homem chega a rir-se da honra e envergonhar-se da honestidade. Rui não fazia idéia do que estava por vir. O que percebo no Brasil, o que sinto na carne, nos ossos e na alma é um desejo de que este tempo passe, de que esses mandatos se extingam, de que esta geração de poderosos desapareça.
O que estou aprendendo, nos meus tantos anos já contados, é a odiar a indignidade, a desonra, e o menosprezo a valores sem os quais nenhuma nação se sustenta. E a amar cada vez mais os bens morais que inspiraram os fundadores da pátria e que aos poucos se foram dispersando sob a tirania dos donos do poder.
Não, não pode ser coincidência que tão desqualificada composição do Supremo esteja em exercício neste tempo, nestes dias. Não, o mal não joga dados! A operação mãos sujas tem a mesma idade da organização criminosa. Nasceram na mesma maternidade e do mesmo ventre - a Constituição de 1988.

artigo de Percival Puggina, escritor e  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, 

PGR denuncia ministro Blairo Maggi por corrupção

A procuradora-geral da República Raquel Dodge denunciou Blairo Maggi, ministro da Agricultura, por corrupção ativa. Segundo a PGR, Maggi, quando governador de MT, participou do esquema de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado.

Nome de Dilma consta na denúncia da PGR sobre crimes praticados por Lula e seu bando no governo entre 2002 e 12 de maio de 2016


A ex-presidente Dilma Rousseff foi nominalmente citada na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República esta semana contra o ex-presidente Lula e parte de seu núcleo político que atuou nos esquemas de corrupção ocorridos durante os governos do PT entre os anos de 2002 e de 2016.

Embora a denúncia aponte como protagonistas da contextualização dos fatos o ex-presidente Lula, a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido Paulo Bernardo, o ex-ministro Antonio Palocci e o empresário Marcelo Odebrcht, a atuação da organização criminosa, segundo a PGR, se estendeu pelos dois mandatos de Lula e o mandato e meio da ex-presidente Dilma Rousseff. Abaixo, o trecho da denúncia apresentada esta semana ao Supremo Tribunal Federal:

"Para a melhor compreensão dos crimes narrados nesta denúncia, é preciso cotejar os fatos imputados aqui com os descritos na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 05/09/20179 , que imputou crime de organização criminosa (art. 2º -§3º e § 4º-II, III e V da Lei n. 12.850/2013) a várias pessoas da cúpula do Partido dos Trabalhadores, entre elas os ex-Presidentes LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e DILMA ROUSSEFF, além de outros de expoentes do Partido, como GLEISI HOFFMANN, PAULO BERNARDO e ANTONIO PALOCCI. De 2002 a 12 de maio de 2016"

GLEISI HOFFMANN, , PAULO BERNARDO e ANTONIO PALOCCI integraram e estruturaram organização criminosa que atuou durante os mandatos dos ex-Presidentes LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e DILMA ROUSSEFF" apontou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A presença de Dilma permeou todo o período em que o PT permaneceu no poder durante os mais de treze anos em que a organização criminosa comandada pelo ex-presidente Lula saqueou os cofres públicos. A petista foi Presidente do Conselho da Petrobras e ministra Chefe da Casa Civil antes de ser indicada por Lula como sua sucessora em 2009. O roubo do PT cessou logo após o afastamento de Dilma do governo, após o processo do impeachment. 

Comerciantes se recusam a receber notas com carimbo Lula Livre - petistas revoltados


Militantes que participaram do ato em defesa do ex-presidente Lula em Curitiba neste 1.º de maio se envolveram em confusões no comércio na região central da capital paranaense quando tentaram passar cédulas carimbadas com a a imagem do condenado e a expressão Lula Livre.


Com receio de ter as cédulas rejeitadas por clientes no momento de formar troco, vários comerciantes locais se recusaram receber as notas carimbadas no acampamento próximo à Sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso desde o início do mês de abril.

O Banco Central do Brasil, a instituição responsável pela emissão das cédulas e pela atividade de saneamento do meio circulante possui políticas para determinar a invalidação de notas, como forma de manter o dinheiro em circulação em boas condições de uso.  As cédulas inadequadas à circulação podem ter valor ou não ter valor, em função do grau de dano apresentado.


Em alguns casos, as notas danificadas devem ser retiradas de circulação, como as cédulas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas; com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a elas estranhos; com cortes ou rasgos em suas bordas ou interior; queimadas ou danificadas por ação de líquidos, agentes químicos ou explosivos etc.



Um grupo chegou a ficar retido em uma padaria na região central de Curitiba, até que um de seus integrantes efetuou o pagamento por meio de seu cartão de débito. Nenhum dos rapazes e moças possuía notas sem os carimbos com a face de Lula e a inscrição "Lula Livre". O rapaz que pagou as despesas do grupo também não quis ser reembolsado com as notas carimbadas dos colegas e combinou receber posteriormente as despesas de cada um. 

Emílio Odebrecht confirma que Lula 'liberou 1 bilhão de dólares só da conversa. PGR detona Janot


No corpo da denúncia apresentada contra o ex-presidente Lula e parte de seu núcleo na organização criminosa que assaltou os cofres públicos entre 2002 e 12 de maio de 2016, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, destaca um evento significativo ignorado por seu antecessor Rodrigo Janot. Na denúncia apresentada contra o ex-presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal, a PGR aborda a "ultimação dos trâmites de reserva do dinheiro e de entrega da vantagem indevida, fruto da corrupção ativa e passiva por parte de Lula e do empresário Emílio Odebrecht.

"Ouvido pela PGR em 14/12/2016 (Termo de Colaboração n° 26 anexo em mídia) especificamente sobre este episódio, EMÍLIO ODEBRECHT confirmou o seguinte (1min20s):

“Foi efetivamente o que ocorreu. Que Marcelo me pediu que eu conversasse com Lula. Foi num período em que houve queda de petróleo muito grande e que Angola e 'tava' com restrições orçamentárias, de disponibilidade; o orçamento mingou bastante e era importante que houvesse uma ampliação na linha de crédito que Brasil tinha com Angola. Tinha um valor que nós chegamos com outras empresas e isso não era só da Odebrecht, era para outras também. Passava por um órgão, a COFIG, um comitê".

Já existia essa linha e nossa provocação foi aumentar para suprir o período que Angola estava com restrições orçamentárias, fruto da redução do petróleo. E isso foi pedido. Cheguei ao Lula e pedi a ele. Estava em tramitação. Se ele pudesse prestigiar para que não houvesse dificuldades nessa extensão na linha de crédito. (…) Foi resolvido. Foi atendido pelo governo. E isso desafogou lá em Angola. Isso foi em 2008, 2009. A aprovação acabou sendo em meados de 2010. E o valor aprovado foi um bilhão de dólares”, confirmou Emílio Odebrecht.

Estes fatos narrados pelo patriarca da maior empreiteira do Brasil foram ignorados pelo ex-PGR, Rodrigo Janot. 

Nesta nova denúncia da procuradoria-geral, há pedidos de condenação e ressarcimento contra o ex-presidente Lula, a senadora Gleisi Hoffmann, os ex-ministros Paulo Bernardo e Antonio Palocci, além das denúncias por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro contra os citados acima. O empresário Marcelo Oderbecht também foi denunciado por corrupção ativa. 

Em 2014, Dilma pediu R$ 30 milhões a Joesley Batista, da JBS, para campanha de Fernando Pimentel, confirma delator


Apesar de ter sido apontada diretamente como operadora de esquemas de corrupção por vários delatores, como Marcelo Odebrecht, Antonio Palocci, João Santana e Monica Moura, a ex-presidente Dilma Rousseff tem escapado de investigações e denúncias criminais de forma surpreendente.

A petista teria pedido ao empresário Joesley Batista, do grupo JBS, para doar R$ 30 milhões para a campanha de Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais. A informação consta de um dos anexos da delação premiada negociada entre os donos da companhia, maior produtora de proteína animal do mundo, com a Procuradoria Geral da República.

Dilma teria se reunido com Joesley Batista no Palácio do Planalto no final de 2014,  para tratar da doação, feita via caixa 2. Na prestação de contas de Pimentel à Justiça Eleitoral, constam várias doações da JBS, mas em valores bem mais baixos.

Como em outros casos, inclusive aquele em que Joesley confirma ter movimentado cerca de R$ 300 milhões para Lula e Dilma em contas no exterior, nenhuma denúncia foi apresentada contra a petista no âmbito do famigerado acordo de delação premiada dos açougueiros da pequena Friboi de Goiás que prosperou durante os anos de corrupção do PT.

Como se não bastasse, os integrantes da suposta organização criminosa comandada por Joesley Batista com o PT permanecem todos livres. A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, já pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, a rescisão do vergonhoso acordo de delação. Fachin permanece sentado sobre o calhamaço sem tomar nenhuma providência. Raquel Dodge defende que Joesley e seu bando paguem pelos mais de 200 crimes que cometeram, mas depende da decisão de Fachin, o homem que homologou o acordo absurdo de Janot e Joesley. 

O fracasso do ato do condenado no 1.º de maio. Micou manifestação na frente da prisão de Lula


Sem conseguir esconder a decepção com a baixíssima adesão de manifestantes, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, encerrou o ato em Curitiba neste 1.º de maio. A previsão de um ato monstro foi frustrada pela presença de pouco mais de  cinco mil pessoas que se dispuseram a comparecer ao local, de acordo com a Polícia Militar.

Durante o encerramento do ato, Gleisi leu mais uma carta escrita da prisão pelo ex-presidente Lula, na qual o petista disse sentir tristeza porque a "nossa democracia está incompleta" e comparou o desempenho do governo Michel Temer na economia com  seus dois governos, durante o auge do boom das commodities no mercado internacional. Incapaz de criticar o atual governo pela queda recorde da inflação e dos juros, Lula voltou a criticar o preço do gás, mas evitou mencionar a desgraça dos governos de seu poste, a ex-presidente Dilma Rousseff.

Depois de ler a carta, Gleisi se dirigiu ao minúsculo público para refutar a possibilidade de um plano "B" no PT, numa crítica direta ao ex-ministro Jaques Wagner, que cogitou neste fim de semana uma aliança entre Haddad e Ciro Gomes, com o PT na vaga de vice. "Se alguém falar em plano 'B' para vocês, não acreditem. Lula vai ser o nosso candidato", disse a senadora.

Petistas, a caminho de Curitiba, dão gigantesco calote em restaurante na estrada

Cerca de 25 ônibus fretados por militantes do PT, que estiveram em Curitiba nesta terça-feira (1º de maio), procedentes de São Paulo, causaram baderna e calote em um restaurante em que fizeram parada no percurso.
A denúncia é do gerente do estabelecimento, Paulo Sergio do Nascimento.
O restaurante vítima dos petistas é o Serra da Graciosa, localizado em Quatro Barras, na BR 116, bem próximo de Curitiba.
Segundo o gerente, toda a algazarra foi premeditada.
“Já chegaram programado para fazer isso. Tomaram cerveja e não pagaram. Aí os seguranças agiram e os manifestantes começaram a se fazer de vítima, dizendo que estavam sendo agredidos”.
O prejuízo estimado foi de cerca de R$ 2,5 mil.
“O engraçado é que eles vieram para Curitiba pelo Dia do Trabalho e no caminho judiaram de quem realmente trabalha”, lamentou o gerente.

Com Informações da Banda B

Tragédia revela que Movimentos Sociais são verdadeiras Milícias

Com a tragédia ocorrida no Largo do Paissandu em São Paulo, vem à tona uma importante revelação.
Os ditos Movimentos Sociais funcionam como verdadeiras milícias, onde um pequeno grupo de espertalhões explora financeiramente (e politicamente) um imenso número de incautos, que são obrigados a pagar uma taxa para que tenham um lugar onde dormir.
A ocupação do edifício que desabou era comandada pelo Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), que cobrava até R$ 400 reais de ‘taxa de ocupação’ de sua vasta ‘clientela’.
Tudo indica que o mesmo modus operandi também é utilizado em outros pseudos movimentos sociais, casos do MST e MTST.
Não são na realidade movimentos sociais, funcionam com movimentos de exploração social, registra o Jornal da Cidade Online.
Noutras palavras, milícias organizadas para tirar proveito da desgraça alheia.

Defesa de Lula roga a Toffoli que retire processos de Moro

O maior temor dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que, mesmo sem as delações da Odebrecht, o juiz Sérgio Moro sentencie nos dois processos que ainda permanecem sob a sua jurisdição.
No caso de uma nova condenação, o próprio Moro já poderá determinar a imediata prisão do condenado.
Com essa estratégia, Moro conseguiu manter Marcelo Odebrecht preso, vários decretos prisionais.
Zanin e seus asseclas sabem que tanto o processo do sítio de Atibaia, quando o do terreno do Instituto Lula estão repletos de outras provas.
A descomunal ajuda dada por Dias Toffoli, retirando às delações da Odebrecht, com a providencial colaboração de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, não será suficiente para evitar novas condenações.
Nesse sentido, a defesa de Lula protocolou petição na segunda-feira (30), requerendo que o STF determine ao juiz Sergio Moro o envio dos processos contra o petista na Lava Jato à Justiça Federal de São Paulo e, além disso, anule o andamento até o momento.
O voto de Dias Toffoli não foi nesse sentido.
Resta saber se o ministro vai efetivamente ocupar lugar na banca de advogados do meliante condenado.
Toffoli não tem essa coragem toda...
A sociedade está atenta.

Gleisi desviou propina e deu calote em marqueteiro, diz PGR

A ‘doce’ Gleisi é pernóstica.
Desconhece às completas qualquer princípio ético.
Na expressão popular, ‘dá nó até em pingo d’água’.
Pelo menos é o que se infere na denúncia protocolada contra a senadora pela Procuradoria Geral da República (PGR).
A Odebrecht teria repassado para utilização na campanha política da petista, a propina de R$ 3 milhões.
Gleisi, de acordo com a denúncia, disponibilizou para a campanha apenas R$ 1,2 milhão. A parte maior, ou seja, R$ 1,8 milhão, ela teria desviado e adquirido imóveis.
Assim sendo, faltou dinheiro na reta final da campanha.
Gleisi não teve dúvida, deu o calote em seu marqueteiro.

Lula foi parte integral de organização criminosa, diz PGR

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva por causa das suspeitas de que a Odebrecht repassou R$ 40 milhões ao PT em troca de decisões políticas que favorecessem a empreiteira, teria dado “aval presidencial” para a operação. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em denúncia encaminhada ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que ele foi parte integral da “organização criminosa” que atuou entre 2002 e 2016.

Raquel discorre que Lula e o ex-ministro Antonio Palocci se associaram a executivos da Odebrecht em 2002 para financiar a campanha dele “em troca do compromisso assumido pelo então candidato de atender a interesses privados lícitos e ilícitos daqueles conglomerados”. A partir da negociação “espúria”, a Odebrecht teria repassado cerca de R$ 20 milhões, e a campanha também teria recebido “aproximadamente R$ 39 milhões mediante doações eleitorais oficiais provenientes especialmente da OAS e de empresas do grupo Odebrecht, todas elas posteriormente beneficiadas com esquema instituído pela organização criminosa”.

“Os pagamentos foram operacionalizados por Antonio Ferreira, pelo lado da Odebrecht, e recebidos pelo tesoureiro da campanha de Lula, Delúbio Soares, sendo que parte dos valores foram repassados diretamente para Duda Mendonça, marqueteiro da campanha. Com a ascensão ao poder de Lula, os ora denunciados estruturam no âmbito do governo federal um modus operandi que consistia em cobrar propina a partir de ajustes ilícitos com as empresas que tinham interesse em firmar negócios no âmbito do governo federal e na aprovação de determinadas medidas legislativa (denúncia nos autos do Inquérito n° 4.325)”, traz a denúncia.

Para Raquel, o grupo concentrou as ações criminosas para a “arrecadação de valores ilícitos por meio da lesão ao patrimônio e à moral administrativa de diversos entes e órgãos públicos da Administração Pública direta e indireta, tais como a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)”. A PGR afirma ainda que Lula sabia das negociações ilícitas em 2008 e 2009, “o que bastaria para que pudesse e devesse cessar estas condutas ilícitas, na condição de Presidente da República”, além de ter participado pessoalmente delas, registra a Folha.

Em nota, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a PGR atua de “maneira irresponsável” ao formalizar denúncia contra ela “sem provas, a partir de delações negociadas com criminosos em troca de benefícios penais e financeiros”. Pelo Twitter, ela disse ainda que a denúncia foi apresentada no momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que considera ter sido preso “ilegalmente”, lidera pesquisas de intenção de voto como pré-candidato à Presidência da República. Gleisi também lamentou a “irresponsabilidade da PGR em agir com esse denuncismo”.

“O Ministério Público tenta criminalizar ações de governo, citando fatos sem o menor relacionamento, de forma a atingir o PT e seus dirigentes”, escreveu Gleisi na nota divulgada pela assessoria. A senadora defendeu também que, “além de falsas, as acusações são incongruentes, pois tentam ligar decisões de 2010 a uma campanha eleitoral da senadora Gleisi Hoffmann em 2014”. “A denúncia irresponsável da PGR vem no momento em que o ex-presidente Lula, mesmo preso ilegalmente, lidera todas as pesquisas para ser eleito o próximo presidente pela vontade do povo brasileiro.”

A defesa de Antônio Palocci informou que só se manifestará quanto ao teor dessa nova acusação após ter acesso à denúncia.

A defesa de Lula disse que analisará o caso antes de se pronunciar.

Em nota, a defesa de Marcelo Odebrecht reafirmou “o seu compromisso contínuo no esclarecimento dos fatos já relatados em seu acordo de colaboração e permanece à disposição da Justiça para ajudar no que for necessário”.

A Odebrecht, por sua vez, reiterou que está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua.

A responsabilidade da tragédia

Sejamos intelectualmente honestos: onde estão os líderes desses movimentos sociais por moradia que ocuparam ilegalmente o prédio que desabou no Largo do Paissandu, em São Paulo?
Tem "M" de toda natureza, mas não tem um líder de "M" no local da tragédia para auxiliar o Corpo de Bombeiros da PMESP no levantamento de quantas famílias moravam ali, o quantitativo de pessoas que podem ser vítimas fatais e dados congêneres. Se esses "M" cobravam o tal "aluguel" dos ocupantes, certamente tinham uma lista destes, pois não?!
Mas, só tem "M" nesses "M"... só covardes, irresponsáveis e, no limite, criminosos.
Não podemos esquecer que há laudos do Corpo de Bombeiros Militar, do Crea-SP e da Defesa Civil da Cidade de São Paulo alertando, há quase uma década, para os riscos de moradia naquele prédio (e noutros da região, igualmente ocupados). O próprio Ministério Público do Estado de São Paulo abriu uma investigação com base nesses laudos, posteriormente arquivada e hoje, depois da catástrofe, reaberta (redução de vergonha?).
Diante de todos esses alertas, os líderes de um movimento social que permite centenas de famílias continuarem a ocupação num prédio em risco são, no mínimo, co-autores das mortes e responsáveis pela reparação de danos causados às vítimas e também ao Estado (se o prédio estivesse vazio teria incendiado?).
Responsabilizar apenas o Estado pela tragédia é uma desonestidade intelectual brutal. Algo próprio às ideologias pelegas que solapam o Brasil diuturnamente.
Essa devoção ao Politicamente Correto atrofia o pensamento, limita a capacidade de argumentação, adoece o debate e prejudica imensamente a informação. O Brasil está atolado até o pescoço num universo politicamente correto tão hipócrita quanto irreal.
Segue o enterro..
artigo de Helder Caldeira

Aluguel de até 400 reais em prédio invadido

Um dos líderes do movimento que invadiu o prédio que desabou no centro de São Paulo disse mais cedo que as famílias pagavam uma taxa de 80 reais.

Mais tarde, a informação era de que “o aluguel” dos sem-teto chegava a 400 reais.

Os coordenadores do movimento foram os primeiros a deixar o edifício em chamas. Tiveram tempo de tirar os carros da garagem — isso mesmo.

Irmão de Armando Monteiro é condenado a nove anos de cadeia

O empresário pernambucano Eduardo Queiroz Monteiro acaba de ser condenado pela Justiça Federal em Recife a nove anos de prisão por gestão fraudulenta do Banco Mercantil.

Segundo a Coluna Esplanada, Eduardo liderou esquema de desvios e apropriação de recursos dos clientes do banco, que sofreu intervenção do Banco Central em 1995.

Eduardo é irmão do senador Armando Monteiro Neto, ex-ministro de Dilma. Ambos são primos do ministro do TCU José Múcio e filhos de Armando Monteiro Filho, muito amigo de Lula.

A história do Mercantil se cruza com a do Banco Rural, que detinha 22% de sua massa falida e chegou a contratar o publicitário Marcos Valério como lobista para resolver os problemas da instituição financeira junto ao BC.

Janot: “Temos mil contas na Suíça com um bilhão de dólares”

Rodrigo Janot aproveitou o gancho de matéria publicada no Globo para criticar o governo de Michel Temer no Twitter.

Segundo ele, há mais de um ano que o Ministério Público suíço pediu o estabelecimento de cooperação bilateral para investigar os titulares das contas.

“Jamais conseguimos formar uma Equipe Conjunta de Investigação por pura inapetência do Executivo.”


Julgamento virtual é inconstitucional

Em artigo publicado no Conjur, o advogado Fernando Fernandes defende o fim do chamado julgamento virtual, como o que poderá libertar Lula na semana que vem (veja abaixo).

Embora tenha sido criada para dar celeridade à Justiça, a modalidade não compreende debate entre ministros, nem sustentações dos advogados. E o conteúdo dos votos só é conhecido após a publicação do acórdão com a decisão final.

Embora Fernandes advogue para Paulo Okamotto, braço direito de Lula, suas ponderações são pertinentes. Segundo ele, essa modalidade afronta os artigos 5 e 133 da Constituição.

“No julgamento virtual privilegia-se a atuação do julgador sem rosto, que profere decisão em um ambiente furtivo e de forma individual”. Nem os taquígrafos estão presentes, registra O Antagonista.

É o ambiente ideal para as rasteiras da Segunda Turma.