domingo, 5 de novembro de 2017

O ENEM, PARA OS NÃO INGÊNUOS

A maioria dos brasileiros não sabe como funciona o Enem, o tal Exame Nacional do Ensino Médio. Nem imagina como um aluno possa prestar exame no Amazonas e ser qualificado para cursar Arte Dramática no Rio Grande do Sul. Menos ainda haverá de entender a lógica dessa perambulação acadêmica em meio à miscelânea das cotas, das linhas de corte e múltiplas escolhas (como se a opção por uma graduação universitária fosse questão de nota, da cor da pele e de onde se estudou antes, e não de vocação).
Pois eu também não consigo penetrar nesse emaranhado. Mas sei, a esse respeito, algo que todos deveriam saber. O Enem é um dos mais importantes instrumentos de concentração do poder político nas mãos de quem já o detém e nele se incrustou de modo quase irreversível. É parte de um projeto de hegemonia que já conta quase quatro décadas de planejamento e execução. Tudo se faz de modo solerte e gradual, para que a sociedade não perceba estar transferindo soberania e sendo politicamente manipulada. De fato, se não somos agentes desse projeto, se não compomos quaisquer dos grupos ideológicos e de interesse que se articulam para esse fim, tornamo-nos inocentes inúteis, cidadãos descartados de uma democracia a caminho da extinção por perda de poder popular e inanição do poder local.
É possível que o leitor destas linhas considere que estou delirando. Ou que não seja bem assim. Talvez diga que mudei de assunto e que o primeiro parágrafo acima nada tem a ver com o segundo, ou seja, que Enem nada tem a ver com poder. Pois saiba que tem, sim. Peço-lhe que observe a realidade do município onde vive. Qual o poder do seu prefeito, ou de sua Câmara Municipal? O que eles, efetivamente, podem realizar pela comunidade? Da ambulância ao asfaltamento da avenida, quais os sinais de progresso que acontecem aí sem que algo caia da mão dadivosa da União? Quais são as leis locais que você considera importante conhecer? E no Estado? Tanto o Legislativo quanto o Executivo constituem poderes cada vez mais vazios, que vivem de promessas e criação de expectativas, empurrando a letargia com a barriga e empanturrando a sociedade de palavras.
Observe que todas as políticas de Estado que podem fazer algum sentido na vida das pessoas são anunciadas no plano federal (que venham a acontecer é outra conversa). Por quê? Porque é lá que estão concentrados os recursos. O poder político que comanda o país conta muito com seu elenco de prerrogativas exclusivas. Mas o poder que tudo pode, como temos testemunhado à exaustão, pode até o que não deve poder. Esse monstrengo chamado Enem não é apenas uma fonte de colossais trapalhadas. É um instrumento de poder. Impõe a homogeneização de currículos. Regula visão de mundo, de história e de sociedade. Controla posições sobre pautas políticas e violenta a liberdade de opinião dos estudantes. Age contra as diversidades regionais ideologizando as múltiplas escolhas e transmitindo a sensação de que a Educação, o exame e o ingresso no ensino de terceiro grau são dádivas de um onisciente guru brasiliense que tem o gabarito de todas as provas. Estou descrevendo a ação abusiva de um gigante das sombras: o poder dos burocratas instalados no Ministério da Educação.
As cartilhas, os livros distribuídos às escolas, os muitos programas nacionais voltados ao famigerado "politicamente correto", a imposição da ideologia de gênero, tudo flui para o Enem e dele necessita. Ele serve aos oráculos de um projeto de poder, do único que de fato mobiliza energias políticas no país, de modo permanente, há quase quatro décadas.
texto: Percival Puggina


Ministro Joel Ilan Paciornik recebe salário de R$ 118 412,00


Isso é uma afronta.
E querem reduzir os vencimentos dos outros.. 
Os três "podres poderes" escarnecem do povo e ninguém faz nada.

Luislinda virou a marca do ridículo e do oportunismo do governo Temer

Luislinda Valois deveria ter sido demitida do cargo de ministra dos Direitos Humanos em fevereiro, quando se soube que ela anexara a sua biografia o título de "embaixadora da paz da ONU" e o Palácio do Planalto engolira a lorota. 

O título não existe. Nessa linha, Dilma Rousseff, com seu doutorado da Unicamp, teria ido para casa anos antes.

A repórter Naira Trindade revelou que a senhora Valois requereu o direito de acumular sua aposentadoria de desembargadora com o salário de ministra, argumentando que sua situação "sem sombra de dúvida, se assemelha ao trabalho escravo".

Faturaria R$ 61,4 mil mensais.

A doutora deveria ter sido demitida mesmo antes de anunciar que desistira do pleito. Ela continuará ministra numa equipe onde já esteve Geddel Vieira Lima e estão Moreira Franco e Eliseu Padilha. 

Negra, mulher, tucana, Valois foi colocada lá porque é negra, mulher e tucana. Seu pleito ajudou a mostrar a empulhação que há nas nomeações de mulheres por serem mulheres e de negros por serem negros.
(O fato de ela ser tucana é irrelevante, pois não se sabe o que é isso.)

A doutora deveria ser demitida pela péssima qualidade de sua argumentação, mas ela tem direito a acumular a aposentadoria com o salário. Há hipocrisia na barulhenta condenação da ministra. O que ela queria é feio, mas é legal. Como desembargadora aposentada pelo Tribunal de Justiça da Bahia, ela faz parte de uma casta intocada pela onda moralizante da Lava Jato.

As acumulações são legais, já os penduricalhos pecuniários que enfeitam as togas são constitucionalmente discutíveis. A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, nunca tomou providência para reprimir essa situação que condena em manifestações literárias. 

Em São Paulo, há casos de desembargadores que já receberam mais de R$ 100 mil mensais. Em março passado, de cada dez magistrados paulistas, sete haviam recebido contracheques com quantias superiores ao teto constitucional de R$ 33,7 mil.

por Elio Gaspari / Folha

O destino de Luislinda

O Planalto empurrou para o PSDB a decisão de manter ou não Luislinda Valois no cargo, informa a Coluna do Estadão.

A ministra dos Direitos Humanos, que havia pedido para furar o teto constitucional alegando que faz trabalho escravo por não receber R$ 61 mil, foi avisada por seus interlocutores no PSDB que fica se não falar mais no assunto.

“A Luislinda foi um dos únicos assuntos que unificaram o PSDB. A bancada gostaria que ela reconhecesse o grave equívoco pedindo desculpas”, disse o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE).


“Dificilmente veremos uma renovação profunda”

Merval Pereira comentou no Globo a união de PT e PMDB para somar as fatias do fundão eleitoral e frear a Lava Jato:
“Pelo jeitão que as alianças políticas para a eleição de 2018 estão tomando, dificilmente veremos uma renovação profunda dos quadros políticos nacionais, por mais que essa seja a vontade do cidadão comum.

Os partidos políticos, que fazem as regras eleitorais, já estão retomando velhos hábitos, e as alianças partidárias continuam refletindo interesses regionais que têm mais a ver com vantagens pessoais do que com programas de governo.

Ao anunciar, terça-feira passada, que estava ‘perdoando’ os golpistas, Lula deu o sinal esperado para reagrupar antigos interesses fisiológicos, separados momentaneamente no impeachment da ex-presidente Dilma. Ela, aliás, vai ser a grande abandonada desta campanha.”




Patriotismo, a mais poderosa arma de uma nação

Caros amigos
A História do Brasil vem sendo sistematicamente assediada por um movimento interessado em destruir o orgulho do povo brasileiro. As verdades históricas estão sendo distorcidas de forma grosseira e afrontosa. Os heróis verdadeiros têm sido substituídos por figuras cuja obra é comparável à de terroristas como os do Estado Islâmico que, no presente, chocam a humanidade com suas atrocidades e fanatismo descabido e sem limites.

Até a obra do Duque de Caxias é posta em dúvida, enquanto que Carlos Lamarca, Carlos Marighela, Che Guevara e outros bandidos, que nada mais fizeram do que espalhar o terror por onde passaram, acabam tornando-se nomes de ruas, praças, cemitérios e monumentos.

A negação do patriotismo e do orgulho nacional torna a sociedade estrategicamente vulnerável a qualquer ação do inimigo interno, externo ou supranacional, pois compromete a vontade de lutar e de doar-se à Pátria sem medir sacrifícios. Compromete, portanto, a mais poderosa arma que a Nação pode dispor.

"(...)por que tanta omissão de nossas universidades (...)? Por que tanta desinformação e mentira em era que chamam da informação? Por que o abandono dos sagrados conceitos de pátria e de nação, sem os quais é impossível sobreviver? Por que a perda da autoestima que transforma nossos filhos em escravos ou canalhas?" (Prof José Walter Bautista Vidal – O Poder Mundial Contra o Brasil)

Além desse, temos sofrido ataques constantes aos princípios e aos valores judaico cristãos que, desde o Descobrimento, têm dado suporte à moral e aos bons costumes nessa Terra de Santa Cruz.

Professores "com partido", artistas, ativistas da libertinagem e da ideologia de gênero, políticos e formadores de opinião, entre outros, são os "intelectuais orgânicos" que trabalham junto à massa de desavisados para minar os valores tradicionais da sociedade e transformar o brasileiro em algo fraco, sem princípios, titubeante e inseguro até sobre a sua natureza.

Temos que permanecer atentos a essas ameaças e dispostos a preservar e incrementar o patriotismo, a autoconfiança e a autoestima do nosso povo, afim de torná-lo suficientemente forte em suas convicções e para que ele compreenda a importância de conhecer, admirar, respeitar, amar e defender a Pátria. Só assim será possível evoluir como nação e dissuadir qualquer atentado à liberdade dos brasileiros e à soberania do Brasil.

Gen Bda Paulo Chagas

Braço direito de Cristina Kirchner é preso por corrupção

O ex-vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, foi detido nesta sexta-feira em Buenos Aires.
Segundo fontes do jornal “Clarín” e da agência France Presse, o político foi acusado de enriquecimento ilícito. O vice-presidente no governo de Cristina
Kirchner, entre 2011 e 2015, foi detido junto ao seu sócio José María Nuñez
Carmona.

A detenção de Boudou aconteceu em sua residência no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, e foi realizada por agentes da Prefeitura Naval Argentina por ordem do juiz Ariel Lijo.

De acordo com informações da agência Reuters, Bodou nega a acusação, mas não foi encontrado imediatamente para comentar o incidente desta sexta.

Ele é o segundo membro do alto escalão de Kirchner a ser preso. Ex-ministro
do Planejamento do governo de Kirchner, Julio De Vido foi preso no último dia 25.








"Artista que se beneciou de recursos tem que mostrar a cara sim e defender Lula e o PT", diz dirigente do partido

O clima de controvérsias envolvendo o leque de opções do PT para as eleições presidenciais de 2018 tem causado rebuliço entre dirigentes do partido. Enquanto uma corrente da legenda defende a tese de virar a página com Lula e partir para uma candidatura alternativa, como Ciro Gomes, Guilherme Boulos ou Fernando Haddad, outro grupo insiste em levar a candidatura do ex-presidente condenado até as últimas consequências. 

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann já deu o tom de como a legenda deverá reagir, caso Lula seja condenado na Segunda Instância e se torne inelegível antes de registrar sua candidatura em 2018. Segundo a senadora, "o partido não reconhecerá uma eventual condenação de Lula pela Lava Jato. 

A ex-presidente Dilma Rousseff também defende a transgressão da Lei da Ficha Limpa e acredita que a candidatura de Lula provocará uma tensão cada vez maior entre as instituições do país. Este é exatamente o objetivo do ex-presidente. Ao tentar impor seu nome mesmo diante de uma condenação em Segunda Instância, Lula persegue dois objetivos distintos: o primeiro, e mais importante para ele no momento, é transferir sua defesa da esfera criminal para o campo político, e assim conseguir minimizar condenações inevitáveis. O segundo é construir uma narrativa de que ele e o PT foram impedidos de disputar as eleições e usar este discurso para tentar eleger seu eventual substituto.

Há poucos dias, uma série de controvérsias em torno da figura do cantor Caetano Veloso também gerou debates calorosos no partido. Bandeado para o lado de Guilherme Boulos, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, MTST, o cantor declarou que pretende votar em Ciro Gomes. 

Segundo um dirigente do PT, Caetano está inserido no contexto de debates internos em torno do apoio a lideranças alinhadas com os projetos do partido para 2018. Tanto Boulos quanto Ciro fazem parte da reserva estratégica do PT e os artistas que se beneficiaram de recursos públicos durante os governos de Lula e Dilma têm obrigação de assumir e defender as bandeiras do partido. "Tem que mostrar a cara sim. Tem que assumir que está do nosso lado. Ao contrários de alguns artistas petistas históricos, Caetano não recuou de seus compromissos", reclamou o dirigente, numa possível referência ao cantor Chico Buarque, que desde que lançou seu último disco, tem evitado se manifestar em defesa do PT e de suas lideranças. O ator Wagner Moura, que anda tentando viabilizar a captação de R$ 9,77 milhões por meio da Lei do Audiovisual junto ao governo Temer é outro que anda meio 'desmobilizado".

Meirelles recebeu R$ 180 milhões da J&F

Henrique Meirelles recebeu R$ 180 milhões, de 2012 a 2016, por serviços prestados à holding J&F, de Joesley Batista.
O valor está no perfil do ministro da Fazenda escrito por Malu Gaspar na revista piauí.

Meirelles alega que esse valor é “até muito pequeno” diante do que o Banco Original, que ele montou para a família Batista, renderá nos próximos anos.

O ministro também disse que o conselho de administração da J&F, que ele presidiu de 2014 a 2016, nunca se reuniu –embora Meirelles tenha assinado atas de reuniões.



A “agenda privada” da viagem oficial

Classificado como “agenda privada” na programação oficial, este sábado é um dia inteiramente de passeio para os nove parlamentares que estão em viagem de nove dias por Israel, Palestina, Itália e Portugal, informa O Globo.

O valor das diárias é de US$ 550, que corresponde a R$ 1.800 no câmbio de sexta-feira, e há ainda os gastos e diárias dos servidores que acompanham a comitiva.

Mas a pior notícia é que eles voltam no domingo para Brasília.

Trapalhadas de Luislinda e Torquato antecipam reforma ministerial?

O desatino da ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) pode se tornar o empurrãozinho que faltava ao governo de Michel Temer para engatar já uma reforma ministerial, aponta Juliana Sofia, na Folha.

Temer “quer esperar abril, quando 17 ministros serão obrigados a devolver o cargo para concorrer nas eleições. A lista não inclui Henrique Meirelles (Fazenda), que agora admite ser presidenciável e ter um perfil favorável para 2018.

Veio a calhar o disparate de Luislinda (…). A troca da ministra puniria o PSDB, alvo preferido dos ataques da base fisiológica, dados o sonolento racha no partido e a infidelidade da legenda no placar das denúncias.

A fala desastrada de Torquato Jardim (Justiça) sobre corrupção no comando da PM do Rio também aguça a volúpia por ministérios.”



A "OMISSÃO" DA OAB

A articulação para criar o instituto anti-Lava Jato reflete a decepção de boa parte dos advogados de investigados com a atuação da OAB diante de ações na operação que violariam as garantias dos defensores.

“Temos a sensação de que a Ordem é meio omissa [quanto a violações de prerrogativas], que a Ordem não ocupa o espaço que deveria ocupar”, disse Kakay à Folha.

“Reagir aos abusos da Lava Jato é uma coisa que nos une [integrantes do grupo]. Mas não só isso. Nós queremos a garantia da nossa profissão. É um momento onde só a acusação tem vez e tem voz.”

A OAB se omitiu, na verdade, quando demorou a se manifestar sobre o impeachment de Dilma Rousseff. Contra “abusos” da Lava Jato, a Folha já está à disposição dos advogados.

O INSTITUTO ANTI- LAVA JATO

Advogados de investigados na Lava Jato querem criar um instituto para reagir ao que dizem ser ataques dos responsáveis pela operação contra as garantias legais que asseguram as condições do exercício do direito de defesa, informa a Folha.

Eles discutirão o assunto na segunda-feira com outros advogados alinhados à ideia, que surgiu de um grupo de WhatsApp criado em 2015 pelo advogado Marco Aurélio Carvalho, sócio do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, defensor de Dilma Rousseff no processo de impeachment.

“Participam do grupo atualmente 112 juristas, entre eles Alberto Toron (que defende Aécio Neves e Dilma), Antonio Carlos de Almeida Castro, o ‘Kakay’ (Joesley e Wesley Batista), Roberto Podval (José Dirceu), Pierpaolo Bottini (JBS e OAS), Fábio Tofic (Guido Mantega e João Santana) e Cristiano Zanin (Lula).”