terça-feira, 18 de setembro de 2018

A coalizão PT – PSDB

Fernando Haddad, o plano B de Lula, sempre foi o plano A de FHC.

O candidato petista, diz o Estadão, “sinaliza que pode conversar com o PSDB. O propósito é mostrar que tem maior capacidade de união, além de deixar caminho aberto para uma coalizão no futuro”.

O golpe de Ciro

Ciro Gomes voltou a insinuar, no Jornal da Globo, que mandaria prender o comandante do Exército.

Ele só está preparando o terreno para aderir à campanha de Fernando Haddad no segundo turno, com o pretexto de que os militares pretendem dar um golpe, registra O Antagonista.

A chance de Bolsonaro no primeiro turno

O Polling Data tem 100% de certeza que Jair Bolsonaro estará no segundo turno.

Mas ele tem também 7% de chance de ganhar já no primeiro turno. E esse número está crescendo.

Jucá em perigo

Romero Jucá pode ficar fora do Senado.

O Ibope deu um empate entre cinco candidatos em Roraima: Mecias de Jesus, 30%, Angela Portela, 29%, Chico Rodrigues, 29%, Romero Jucá, 28%, Luciano Castro, 25%.

Bolsonaro 61%

As últimas pesquisas aumentaram a possibilidade de vitória de Jair Bolsonaro para 61%, segundo o Polling Data, que faz a média ponderada de todos os levantamentos, registra O Antagonista.

A chance de Geraldo Alckmin caiu para 1%, assim como Marina Silva.

Mães solteiras e criminalidade

O que o general Mourão disse sobre os filhos de mães solteiras é verdade.

A própria Folha de S. Paulo publicou em 2007:

“Um estudo dos economistas Gabriel Hartung e Samuel Pessoa, da FGV, conclui que fatores como maior proporção de filhos de mães adolescentes ou de famílias onde não há o pai ou a mãe presente aumentam a criminalidade (…).

No estudo, eles afirmam que a literatura criminal já descobriu fortes evidências de que crianças nascidas de mães solteiras, criadas sem o pai ou nascidas de mães com baixa escolaridade têm mais probabilidade de se envolver em crimes.”

Decisão liminar de Barroso impede indulto a Lula

Mesmo que fosse o desejo de um novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pela Lava Jato, tem o caminho para receber um indulto atualmente impedido por quatro pontos de uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em março, Barroso tornou sem efeito quatro pontos do decreto de indulto de Natal assinado pelo presidente Michel Temer, em 2017. O tema voltou ao debate político após o PT confirmar Fernando Haddad como candidato à Presidência - o ex-prefeito tem evitado o assunto.

A decisão de Barroso é liminar e ainda precisa ser referendada pelo plenário do Supremo. Neste caso o colegiado da Corte decidirá sobre o mérito do caso, confirmando ou não o entendimento do ministro. Para tanto, a questão deve ser pautada pelo presidente do STF, Dias Toffoli.

O primeiro ponto que afeta Lula é que Barroso proibiu o indulto para condenados por corrupção e lavagem de dinheiro, delitos pelos quais Lula foi condenado. Além disso, Barroso exigiu que o instituto só seja concedido a presos que cumpriram um terço da pena – o que só deve ocorrer com Lula em maio de 2021. Também limitou a concessão do benefício a quem tem pena inferior a 8 anos de prisão e vedou o benefício para quem ainda tem recurso pendente – o de Lula ainda não foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça.  

Mesmo que o decreto assinado por Temer estivesse em vigor, ainda assim Lua só poderia receber o indulto em setembro de 2020, quando completaria 29 meses preso – um quinto da pena pelo triplex. Esse cálculo teria ainda outra variável: o ex-presidente responde a outros processos que podem aumentar a condenação total, o que tornaria um reincidente, deixando o benefício ainda mais distante.

“Mesmo que Temer faça um novo decreto, ele estaria suspenso pela liminar do Barroso”, disse um juiz, que participou da redação do projeto que vedava o indulto a corruptos. Por enquanto, vale a decisão de Barroso, que deve ser referendada pelo plenário do STF. Para tanto, a questão deve ser pautada pelo presidente da Corte, Dias Toffoli.

Além do indulto, outra possibilidade vedada seria a graça. Nesse caso, o decreto se destinaria só ao ex-presidente, ao contrário do indulto, que é coletivo. A graça é entendida como medida humanitária e compensatória prevista na Constituição e atribuição do Presidente. “O que não se pode dar coletivamente, não se pode dar individualmente.” 

Haddad evitou responder nesta segunda-feira, 17, se daria ou não indulto a Lula, mas afirmou que o ex-presidente será um “grande conselheiro”, na hipótese de vitória da chapa petista nas eleições 2018. “Temos total comunhão de propósitos em relação a ele e o diagnóstico de que o Brasil precisa do nosso governo e precisa do Lula orientando como um grande conselheiro. Ele é um interlocutor permanente de todos os dirigentes do partido e nunca deixará de ser. Não temos nenhum problema com isso. Enquanto os outros partidos escondem os seus dirigentes, nós temos muito orgulho de ter o Lula como dirigente”, disse o presidenciável no final tarde, depois de visitar Lula na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

Haddad não detalhou, porém, qual poderia ser o papel de Lula em um eventual governo petista. Segundo ele, é preciso considerar o que chamou de “circunstâncias muito particulares”. “Um ex-presidente querer participar de um governo é uma questão muito delicada, em função de circunstâncias muito particulares, como aconteceu no caso de quando ele (Lula) ia assumir a Casa Civil do governo (da presidente cassada) Dilma (Rousseff). O presidente Lula estará conosco permanentemente, não há dificuldade em admitir isso.”

Mais cedo, durante sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, Uol e SBT, Haddad afirmou que manteria a rotina de visitas ao ex-presidente, ao ser perguntado sobre a possibilidade de anistia. “Com certeza”, disse ele. Na sequência, afirmou que Lula não troca sua “dignidade” por “liberdade” e que espera que o ex-presidente seja absolvido no decorrer do processo judicial.

A possibilidade de indulto a Lula – condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP) – foi explorada anteontem pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL). Em vídeo gravado no Hospital Albert Einstein, onde se recupera de atentado, Bolsonaro voltou a falar em “fraudes” e disse que, se Haddad vencer, vai nomear Lula ministro. O ataque se segue ao crescimento do petista nas pesquisas de intenção de voto. 

Urgente: PM prende homem com faca em comício de filho de Bolsonaro

A PM prendeu agora à noite um homem armado com uma faca e um canivete. Ele estava num comício de Eduardo Bolsonaro, em Campinas.

Segundo O Antagonista, fontes do PSL confirmaram o ocorrido, mas ainda não sabem se o detido pretendia agredir o candidato.

Centrão deve trocar Alckmin por Bolsonaro

O Centrão deve formalizar em breve seu apoio a Jair Bolsonaro, disse o deputado do PSL-SP, Major Olímpio, publica O Antagonista.

Ele acrescentou ao Valor que há dezenas de filiados do DEM, do Solidariedade e do PR que “já estão fazendo missa de corpo presente” para Geraldo Alckmin.

Tucanos em busca de um ‘fato novo’

Os tucanos estão em busca de um “fato novo” para salvar a candidatura de Geraldo Alckmin.

Há três frentes, segundo O Antagonista:

1) Conquistar o apoio de algum outro candidato do tal centro: Alvaro Dias, Henrique Meirelles ou mesmo João Amoêdo;

2) Avançar sobre o eleitorado de São Paulo, que migrou em parte para Jair Bolsonaro e virou um ‘calcanhar de Aquiles’ para Alckmin;

3) Apresentar a proposta de criação de um fundo social e popular para “falar mais diretamente com as pessoas”.

Interlocutores, porém, são unânimes em dizer que “a situação é muito difícil”.

Mourão pede para ‘relevar’ fala de Bolsonaro sobre urnas eletrônicas

O general Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro, também disse hoje que é preciso “relevar” as últimas declarações do presidenciável sobre a segurança do sistema de votação, registra O Antagonista.

“Vocês têm que relevar um homem que quase morreu há uma semana, fez duas cirurgias. Vamos relevar o que ele disse”, afirmou o militar a jornalistas após participar de um evento no Secovi-SP.

Segundo relato do Estadão, Mourão — que havia dito a Andréia Sadi que seu grupo começaria a discutir estratégias para o segundo turno nos próximos dias — acrescentou:

“Vamos jogar e vencer no primeiro turno. Quem vencer, venceu. Só tenho pena do Brasil se o PT vencer.”

É o Facebook, estúpido!

Quem precisa de TV?

De ontem para hoje, o depoimento de Jair Bolsonaro, no leito de hospital, foi visto 4,7 milhões de vezes no Facebook, registra O Antagonista.