sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Renan na cola dos senadores

Mais um senador, reeleito para o segundo mandato, disse a O Antagonista que Renan Calheiros “é o favorito” para voltar a comandar o Senado.

O alagoano tem mandado mensagens — ou ligado — para senadores todos os dias.

Sem pedir votos abertamente, com o jeito Renan, se apresenta como o único capaz de “defender o Senado”.

“A velha política o enxerga como o único que não se agacharia a Jair Bolsonaro”, disse outro senador (ninguém quer ser identificado a esta altura das negociações).

Até umas duas semanas atrás, Renan afirmava nos corredores do Congresso, em conversas informais, que O Antagonista havia inventado sua candidatura.

Se fosse para inventar, seria a anticandidatura de Renan, retruca O Antagonista.

#RenanNão

Está nas mãos de Marco Aurélio Mello o pedido para que a votação na eleição para a presidência do Senado seja aberta, registra O Antagonista.

Os brasileiros têm o direito de saber como votarão os 81 senadores.

De toda forma, a eleição ou não de Renan Calheiros — alvo de 14 procedimentos criminais por crimes como o de corrupção e lavagem de dinheiro — dependerá e muito da pressão popular.

Renan agora diz que quer ajudar

Renan Calheiros, sendo Renan Calheiros, morde e assopra.

Agora anda dizendo no Senado que quer ajudar o governo de Jair Bolsonaro, informa Igor Gadelha, na Crusoé.

“Eu quero ajudar. O PMDB quer ajudar. Não é só o Bolsonaro. Também. Mas é aprovar as mudanças que o Brasil precisa.”

Brigadeiro vai revisar 2,5 bi em contratos de publicidade e patrocínio da Caixa

Jair Bolsonaro indicou o brigadeiro Mozart Farias para cuidar das áreas de inteligência e contratos da Caixa, que só este ano consumiram cerca de 2,5 bilhões, registra O Antagonista.

O presidente ficou indignado ao saber que o banco está torrando R$ 800 milhões só para mudar sua ‘identidade visual’.

Também lhe chamou atenção o gasto de R$ 1 bilhão com patrocínios e R$ 600 milhões em promoção offline, online e publicidade, além de assessoria de imprensa.

É melhor dar logo poder de polícia para o brigadeiro.

Ex-ministro de Dilma na equipe de Paulo Guedes

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, aceitou o convite do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e será assessor especial da pasta, informa a Folha.

Afif será responsável pelas áreas de empreendedorismo e de desburocratização, pautas defendidas por Jair Bolsonaro.

Ex-vice-governador e ex-secretário estadual em São Paulo na gestão Geraldo Alckmin, Afif também comandou a Secretaria da Micro e Pequena Empresa na gestão Dilma Rousseff.

“Um absurdo!”, diz Bolsonaro sobre publicidade da Caixa

Jair Bolsonaro está indignado com gastos de R$ 2,5 bilhões na comunicação da Caixa. “Um absurdo!”, postou o presidente eleito no Twitter.

Acrescentou que vai rever também os contratos do “BNDES, Banco do Brasil, Secom e outros”.

PSOL vai a Moro pedir segurança para Freixo

Chico Alencar, o líder do PSOL na Câmara, disse a O Globo que vai procurar Sergio Moro para garantir que Marcelo Freixo receba proteção quando assumir seu mandato de deputado federal, em fevereiro de 2019.

Segundo o jornal carioca, a Polícia Civil interceptou um plano para assassinar Freixo, que estaria sendo armado por um grupo ligado a milícias do Rio.

“A gravidade das novas ameaças, às vésperas de o assassinato da vereadora Marielle Franco completar nove meses sem esclarecimentos, precisa de uma resposta das autoridades. Vamos procurar o presidente da Câmara [Rodrigo Maia] e o futuro ministro Moro para pedir total proteção ao Freixo”, afirmou Alencar.

FUX DETERMINA PRISÃO DO TERRORISTA BATTISTI

Luiz Fux determinou a prisão de Cesare Battisti, para que o terrorista –condenado por quatro assassinatos na Itália– seja extraditado.

Battisti está no Brasil graças à cortesia do hoje presidiário Lula, que vetou sua extradição no último dia de seu governo, em 2010.

O ministro do STF afirmou que o atual presidente tem poderes para revisar o ato do petista –mas, até essa decisão ser tomada, o italiano ficará preso.

O Globo escreve que a defesa do terrorista pode recorrer da decisão de Fux e pedir para o caso ser remetido ao plenário, mas é pouco provável que o julgamento ocorra ainda neste ano –o STF entra em recesso na próxima quinta e só volta em fevereiro.

A decisão sobre o destino de Battisti pode ser tomada por Michel Temer neste mês ou por Jair Bolsonaro a partir de janeiro. Ambos já manifestaram o desejo de mandar o terrorista de volta para a Itália.