quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

RELATOR DA LAVA JATO NO STF, TEORI MORRE AOS 68 ANOS APÓS QUEDA DE AVIÃO EM PARATY, DIZ FILHO


Ministro do Supremo Tribunal Federal viajava de São Paulo para o litoral sul do Rio de Janeiro; magistrado tinha três filhos e estava na Suprema Corte desde 2012.

Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki morreu na tarde desta quinta-feira (19), aos 68 anos, após a queda de um avião em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. A morte de Teori foi confirmada pelo filho do magistrado Francisco Zavascki em uma rede social.

Às 18h05, o filho do ministro, Francisco Prehn Zavascki, escreveu no Facebook: "Caros amigos, acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu! Muito obrigado a todos pela força!". Às 17h22, ele já havia publicado: "Amigos, infelizmente, o pais estava no avião que caiu! Por favor, rezem por um milagre".

No meio da tarde desta quinta, chegou ao STF a informação de que o nome do ministro estava na lista de passageiros da aeronave que caiu no litoral fluminente. A lista foi entregue para a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, e também para o presidente da República, Michel Temer.

A Infraero informou que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista. O avião é de pequeno porte e tem capacidade para oito pessoas.
A Anac informou que a documentação da aeronave estava em dia, com o certificado válido até abril de 2022 e inspeção da manutenção (anual) válida até abril de 2017.

O dono e operador da aeronave é o Hotel Emiliano, segundo informações de abril de 2016 disponíveis no Registro Aeronáutico Brasileiro, documento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que reúne uma relação de todas as aeronaves brasileiras certificadas pela Anac.

Viúvo desde 2013, Teori deixa três filhos. Ele se tornou ministro do STF em 2012 por indicação da então presidente da República, Dilma Rousseff.

O magistrado teve o nome aprovado no Senado com 54 votos favoráveis e quatro contrários. Ele substituiu o ministro Cezar Peluso, que havia se aposentado no mesmo ano.

Natural de Faxinal dos Guedes (SC), Teori também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), presidiu o Tribunal Regional Federal da 4ª região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) entre 2001 a 2003 e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral na década de 1990.

Ele ingressou na carreira jurídica em 1971, em Porto Alegre, como advogado concursado do Banco Central, onde atuou por sete anos. No anos 80, o magistrado se transferiu para a superintendência jurídica do Banco Meridional do Brasil.

A queda do avião
Segundo o aeroporto de Paraty, o avião saiu de São Paulo (SP) e caiu a 2 quilômetros de distância da cabeceira da pista. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), quatro pessoas estavam a bordo.
Por volta de 14h50, a Polícia Militar disponibilizou uma lancha para auxiliar as buscas. A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros também trabalhavam no resgate.
Na tarde desta quinta, a Infraero informou ao G1 que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo (SP), com destino a Paraty. A aeronave é de pequeno porte e tem capacidade para oito pessoas.

O dono e operador da aeronave é o hotel Emiliano, segundo informações de abril de 2016 disponíveis no Registro Aeronáutico Brasileiro, documento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil que reúne uma relação de todas as aeronaves brasileiras certificadas pela Anac.

Atuação no STF
Além dos processos regulares na Corte, o ministro acumulava em seu gabinete mais de 50 inquéritos e ações penais da Lava Jato. No momento, o caso mais importante, que ainda aguardava sua homologação, era a delação premiada de 77 executivos da Odebrecht.
O ato, que oficialmente reconhece a validade jurídica dos acordos, estava previsto para o início de fevereiro. Só a partir dele, a Procuradoria Geral da República (PGR) poderia iniciar novas investigações com base nos depoimentos.

Na análise do caso, Zavascki era considerado pelos pares e advogados um relator técnico e discreto. Nunca concedeu entrevista sobre o assunto e só se manifestava nos autos.

Numa das decisões mais marcantes, no final de 2015, convocou uma sessão extraordinária na Segunda Turma – responsável pela Lava Jato – para confirmar uma ordem de prisão do então senador Delcídio do Amaral e do dono do banco BTG, André Esteves. Na época, veio à tona gravação com indícios de que ambos pretendiam comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

“O presente caso apresenta linha de muito maior gravidade. O parlamentar não está praticando crimes qualquer, está atentando contra a própria jurisdição do Supremo Tribunal Federal”, disse Zavascki.

Outra decisão marcante foi o voto permitindo a prisão de condenados após a segunda instância. Como relator, Zavascki obteve a adesão de outros 6 ministros da Corte (Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes); 4 votaram de forma contrária (Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski).

O julgamento levou à reação da própria classe política: no fim de maio, veio à tona uma gravação na qual o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atacou a mudança de jurisprudência em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. No diálogo, o senador do PMDB – investigado pela Lava Jato – afirma que o Congresso Nacional precisa aprovar uma nova lei para restabelecer as prisões somente após o trânsito em julgado.

A fala do presidente do Senado foi interpretada por procuradores da República como indício de uma tentativa de atrapalhar as investigações do caso e chegou a embasar o pedido de prisão apresentado ao Supremo contra Renan por Janot. Relator da Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki rejeitou o pedido de prisão.

A irritação de Renan Calheiros foi motivada, em parte, pelo fato de que a decisão do Supremo de rever a regra de execução das prisões serviu como estímulo às delações premiadas, na medida em que, temendo a prisão mais rápida, muitos investigados acabaram fechando acordos de colaboração com a Justiça em troca do abrandamento da pena.

Veja a trajetória de Teori
- Nasceu em 15 de agosto de 1948 em Faxinal dos Guedes (SC)
- Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Era mestre e doutor em Direito Processual Civil pela mesma universidade
- Ingressou na advocacia em 1971
- Foi professor de Direito da UFRGS, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos) e da Universidade de Brasília (UnB), além de advogado do Banco Central do Brasil
- Foi nomeado juiz federal em 1979 e exerceu cargos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região entre 1989 e 2003. Ele chegou a presidir o tribunal
- Zavascki também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça de 2003 a 2012, onde chegou a ser presidente da 1ª Turma - no biênio de 2004 a 2006 - e presidente da 1ª Seção, de 2009 a 2011
- Em 2012, durante o governo Dilma, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Na Suprema Corte, presidiu a Segunda Turma de 2014 a 2015.

Atualmente, era o relator dos processos da Operação Lava Jato
- Teori tem seis publicações em direito de sua autoria, além de outros 28 em co-autoria
- Recebeu diversas condecorações, títulos e medalhas, como Ordens do Mérito Judiciário do Trabalho e Militar, além de outras regionais
- Foi membro do Instituto Ibero-Americano der Direito Processual e Instituto Brasileiro de Direito Processual.

O ESQUERDISTA FUNCIONAL E SEU ÓDIO PELO “POBRE DE DIREITA”

Acabo de ver na timeline do facebook a seguinte frase:
“Não suporto pobre de direita – me sentindo frustrada.”
Fui averiguar o perfil da pessoa e não deu outra: mais um universitário de esquerda dos cursos de humanas desse “brasil véio”. Chamarei esta personagem da vez de Joane. Por que Joane se sente frustrada em ver um pobre que não seja de esquerda? Num primeiro momento, a resposta é simples. O esquerdista, ao ver um pobre “de direita”, logo pensa:
“Droga, meu discurso de ajuda aos pobres a partir do inchaço estatal e do aumento do poder político daqueles que eu apoio não está convencendo a todos.”
Num segundo momento, a resposta para a frustração de Joane não é tão óbvia. Joane foi ensinada na escola e na universidade de que o capitalismo é o mal maior que aflige os seres humanos. Sua mente está impregnada de discursos anti-capitalistas desde o ensino fundamental. Na universidade, o materialismo histórico e dialético é a visão de mundo predominante. Não é de se espantar, portanto, que Joane fique frustrada ao ver que o pobre, que na sua mente representa a velha figura do proletário oprimido, não compactue com suas ideias e soluções para o mundo. Na mente de Joane, o pobre ainda não entendeu que está sendo explorado por alguém que só quer abusar da mais-valia a qualquer custo.
Se Joane sente pena do pobre que não tem condições intelectuais de entender sua própria desgraça, existe ao mesmo tempo um nível intelectual acima que sente pena de Joane. Este nível intelectual corresponde aos teóricos e políticos de “alta patente” da esquerda. Estes sabem que a visão de mundo romantizada e utópica de Joane é uma ótima ferramenta a ser explorada, para atingirem seus próprios objetivos políticos, de prestígio e poder.
Devo admitir que o canto da sereia marxista é atraente, e seduz até os mais bem intencionados. Pessoas que realmente se preocupam com os outros costumam enxergar nas ideologias da esquerda a solução para os males do mundo. O problema é que a partir do momento em que se engajam nestas ideologias, imediatamente se esquecem dos pobres, e começam a se preocupar apenas com a pobreza. Aí reside uma sutileza diabólica, porém crucial para o entendimento de como funciona a mentalidade esquerdista. Num dos comentários no facebook, um amigo mata a charada:
“Socialista não gosta de pobre, socialista gosta de pobreza.”
Perfeito. A esquerda historicamente sobrevive de discursos sobre pobreza e riqueza. O combustível que os move é a DESIGUALDADE SOCIAL. Não admitem que pobres tenham o desejo de prosperar na vida sem a ajuda estatal, ou melhor, sem a ajuda do paizão socialista, representado pela figura do Estado onipresente. Não é à toa que quando levado às ultimas consequências, o esquerdismo cria ditaduras totalitárias, pois sempre tem pretensões de controlar tudo o que for possível. Por estes motivos, o esquerdista é avesso à ideia de caridade e mérito próprio, pois são as melhores formas de se sair da pobreza e não dependem de políticos ou intelectuais socialistas metidos a besta. Aliás, os ditos “intelectuais” marxistas jamais fizeram algo concreto em relação aos pobres. Pelo contrário, continuam a pregar sorrateiramente uma ideologia que só trouxe miséria e morte. Tudo o que sabem fazer é explorar as mazelas do povo para continuarem em seus cargos públicos ou patrocinados pela mídia estatal. Nestas horas surge uma pergunta interessante:
Com o fim da desigualdade social, esquerdistas voltariam para casa felizes como meros operários?
A resposta obviamente é não. Não há um esquerdista sequer que não deseje subir na carreira e ser um dos planejadores iluminados da “Nomenklatura”, a burocracia estatal que irá dirigir a sociedade e regulá-la, para que não se torne “desigual” novamente.
A verdade é que toda essa esquerda funcional, que Lenin chamava de “idiotas úteis”, são meros instrumentos de ação política da elite esquerdista, esta sim muito ciente do que é o marxismo e de suas estratégias de acúmulo de poder nas mãos de poucos dirigentes. Estes, com todo o poder nas mãos, irão determinar não só o destino econômico, mas o destino dos indivíduos nas mais variadas instâncias de suas vidas pessoais.

fonte: Política Sem Filtro
NOS PRÓXIMOS DIAS, SÉRGIO MORO TERÁ ELEMENTOS PARA JULGAR LULA POR RECEBIMENTO DE PROPINA 
O juiz federal Sérgio Moro retoma seus trabalhos no comando da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde estão concentradas as investigações da Operação Lava Jato e já deve se deparar com novos elementos comprometedores contra o ex-­presidente Lula. 

O acordo de delação premiada de Marcelo Odebrecht, totalmente gravado em vídeo, deve ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal já nos próximos dias. Entre as graves acusações contra o ex-­presidente Lula, o executivo confirmou em seu depoimento que foram usados recursos roubados da Petrobras para a aquisição de um terreno destinado ao Instituto Lula e uma cobertura no mesmo edifício onde mora o petista, em São Bernardo do Campo. 

Os recursos, na ordem de R$ 23 milhões, foram abatidos na conta de propina mantida pela empreiteira para o ex-­presidente Lula no departamento de operações estruturadas da empresa, uma espécie de sistema de controle de pagamentos de subornos a políticos.

Logo após a homologação do acordo, o depoimento do empreiteiro será imediatamente anexado ao inquérito que pesa contra Lula na Lava jato.Com base nos novos elementos, o juiz Sergio Moro estará apto para julgar o recebimento de propina e a lavagem de dinheiro por parte de Lula neste processo. 

DILMA VAI PASSEAR NA EUROPA PARA CRITICAR O BRASIL. VAI LEVAR ASSESSORES E SEGURANÇAS. TUDO PAGO PELO POVO
A ex-­presidente Dilma Rousseff deve viajar nos próximos dias para a Europa, onde pretende cumprir uma agenda de compromissos com setores da esquerda do continente para criticar o Brasil. A petista vai passar pela Espanha), Itália e França, numa viagem que deve ocorrer entre os dias 21 de janeiro e 5 de fevereiro. 

A petista contará com uma equipe de assessores e seguranças que vão acompanhá­-la na viagem pela Europa Tudo pago com o dinheiro do contribuinte. A autorização para a viagem já foi inclusive publicada no Diário Oficial. Ainda não se sabe o valor dos gastos com viagem, alimentação e hospedagem da equipe solicitada por Dilma para seu passeio. Mas a conta deve ficar salgada.

NÃO ADIANTOU NADA LULA E DILMA TIRAREM AS CÂMERAS DO PLANALTO. STF TEM VÍDEO DE MARCELO ODEBRECHT DELATANDO OS DOIS
O ministro do GSI, (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, confirmou que os ex­  presidentes Lula e Dilma mandaram retirar todas as câmeras do Palácio do Planalto durante o auge das maracutaias do Petrolão. Foram oito anos sem registros da presença de empreiteiros nos gabinetes do governo, negociando propina para o PT em troca de obras superfaturadas na Petrobras e de dinheiro fácil no BNDES. 

Os dois, Lula e Dilma, achavam que sem as evidências dos encontros com empreiteiros nas dependências do Palácio do Planalto, ficaria difícil afirmar que os dois mantiveram contato com os executivos presos na Lava Jato ou que conduziram pessoalmente os esquemas criminosos que vitimaram estatais e bancos públicos. 

A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Teori Zavascki, todos os 960 depoimentos de 77 executivos da Odebrecht, inclusive o de Marcelo Odebrecht, foram gravados em vídeo e devem ser tornados públicos já no mês de fevereiro.

O Brasil inteiro vai poder assistir o festival de incriminações contra Lula e Dilma contidos na delação do ex­-presidente do Grupo, Marcelo Odebrecht e de seu pai, Emílio Odebrecht. 

Segundo dados relativos a delações preliminares, Dilma pediu propina pessoalmente a Marcelo Odebrecht para pagar o casal de marqueteiros responsável por sua campanha. João Santana e Mônica Moura confirmaram que receberam os recursos do empreiteiro em contas no exterior. O ex­-presidente Lula também foi delatado por Marcelo Odebrecht, que confirmou que o petista foi beneficiado com cerca de R$ 23 milhões em propina e tinha uma conta no departamento de operações estruturadas da empreiteira. Tudo isso poderá ser visto em vídeos que devem ocupar destaque na imprensa mundial nos próximos meses. 

A Homologação das delações do grupo deve gerar desdobramentos ainda mais desagradáveis para Lula e Dilma no âmbito da Lava Jato, incluindo ai novas medidas judiciais, como quebra de sigilo telefônico, bancário e até mesmo outras medidas mais duras.


LULA E O PT ROUBARAM O BRASIL SEM SE PREOCUPAR COM O AMANHÃ. AÍ APARECEU A LAVA JATO E...
O ex-­presidente Lula e os integrantes do PT tinham planos de governar o país até o ano de 2026 ou até mesmo 2030, diziam alguns petistas mais otimistas. Estavam todos seguros quanto à eficácia de um plano de poder duradouro, baseado no financiamento de campanhas do partido com o uso de dinheiro roubado da Petrobras, do BNDES, da Caixa e de onde mais puderam roubar. 

A confiança de Lula alcançou a estratosfera quando sua avaliação positiva por parte da população alcançou extraordinários 82%. O petista conseguiu eleger um poste denominado Dilma Rousseff e continuou mandando e desmandado no país e no dinheiro do contribuinte. ´O problema é que Lula não imaginava que surgiria uma pedra no meio de seu caminho: o juiz Sérgio Moro. 

No comando da Operação Lava Jato, o magistrado se aprofundou nos esquemas de corrupção do PT e destruiu em pouco mais de dois anos um projeto de poder que levou mais de 30 anos para ser colocado em prática. O sonho de Lula de morrer com o PT no poder e de eternizar como o maior líder político do Brasil foi por água abaixo e o petista acabou se tornando o maior bandido de todos os tempos para os brasileiros.

ROSEANA SARNEY INVESTIGADA EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. POLÍCIA APREENDEU JÓIAS E OBRAS DE ARTE COM A QUADRILHA 
A ex­-governadora Roseana Sarney é uma das investigadas na Operação Simulacro, desencadeada pelo ministério Público do Maranhão. O advogado Jorge Arturo foi denunciado pelo MPM juntamente com outros nove investigados, inclusive a filha de José Sarney, por suposta ligação com organização criminosa para compensações tributárias ilegais .
A Polícia do Maranhão apreendeu nesta terça-feira, 17, computadores, joias, obras de arte, documentos e cheques no escritório e em dois imóveis residenciais do advogado Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, apontado como elo de organização criminosa envolvendo a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) em compensações ilegais de débitos tributários com créditos a empresas – esquema que teria provocado rombo de R$ 410 milhões nos cofres públicos daquele Estado.
A missão é desdobramento da Operação Simulacro. A pedido do Ministério Público do Maranhão, a Justiça determinou a busca e apreensão nos endereços de Jorge Arturo – o escritório localizado no Renascença e as residências no Olho D’Água e na Ponta D’Areia.
Segundo o Ministério Público, o advogado foi um dos dez denunciados, em outubro de 2016, por supostamente integrar a organização criminosa.
O pedido cautelar complementar de busca e apreensão de documentos, bens e equipamentos eletrônicos de Jorge Arturo foi registrado no dia 13 de janeiro pelos promotores de Jstiça Paulo Roberto Barbosa Ramos (2.ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís), Marcia Moura Maia (12.ª Promotoria de Justiça Criminal) e Pedro Lino Silva Curvelo (32.ª Promotoria de Justiça Criminal).
A juíza Oriana Gomes, titular da 8.ª Vara Criminal, autorizou a ação.
O Ministério Público do Maranhão já havia realizado pedido de busca e apreensão contra Jorge Arturo, em novembro, mas as investigações apontaram que, às vésperas do cumprimento da medida judicial, o advogado ‘retirou todos os documentos dos imóveis dele’.
No pedido cautelar, os promotores de Justiça destacam que um dia antes da primeira decisão de busca e apreensão acolhida judicialmente, Jorge Arturo teria levado vários documentos do seu imóvel com ‘claro objetivo de embaraçar as investigações e destruir as provas dos crimes cometidos, o que representa não somente um atentado à garantia da ordem pública como também à própria conveniência da instrução criminal’.
Segundo o Ministério Público, Arturo era ‘um dos principais operadores da organização criminosa, pois fazia o trabalho de agenciamento das empresas interessadas para que comprassem cotas de precatórios inexistentes para compensação’.
A Operação Simulacro é resultado de uma investigação da 2.ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica que, em 31 de outubro, entrou com uma Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa contra 10 envolvidos com o esquema de concessão ilegal de isenções fiscais na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
São alvos da ação o ex-secretário de Estado da Fazenda, Cláudio José Trinchão Santos; o ex-secretário de Estado da Fazenda e ex-secretário-adjunto da Administração Tributária, Akio Valente Wakiyama; o ex-diretor da Célula de Gestão da Ação Fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, Raimundo José Rodrigues do Nascimento; o analista de sistemas Edimilson Santos Ahid Neto; o advogado Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior; Euda Maria Lacerda; a ex-governadora Roseana Sarney; os ex-procuradores gerais do Estado, Marcos Alessandro Coutinho Passos Lobo e Helena Maria Cavalcanti Haickel; e o ex-procurador adjunto do Estado do Maranhão, Ricardo Gama Pestana.
As investigações do Ministério Público do Maranhão, a partir de auditorias realizadas pelas Secretarias de Estado de Transparência e Controle e da Fazenda, ‘apontaram irregularidades como compensações tributárias ilegais, implantação de filtro no sistema da secretaria, garantindo a realização dessas operações tributárias ilegais e reativação de parcelamento de débitos de empresas que nunca pagavam as parcelas devidas’.
“Também foram identificadas a exclusão indevida dos autos de infração de empresas do banco de dados, além da contratação irregular de empresa especializada na prestação de serviços de tecnologia da informação, com a finalidade de garantir a continuidade das práticas delituosas”, assinala a Promotoria.
Compensação – O esquema irregular de compensações tributárias, segundo o Ministério Público, baseou-se em um acordo, em 2003, entre o Estado do Maranhão e a empreiteira Camargo Corrêa. Dos mais de R$ 147 milhões devidos à empresa, cerca de R$ 108 milhões deveriam ser utilizados na quitação de tributos estaduais, ficando permitida a cessão de créditos a terceiros. A Lei Estadual n° 7.801/2002, que permitia a operação, no entanto, foi revogada em 2004, pela Lei Estadual n° 8.152.
“Entretanto, mesmo sem lei autorizadora, que é imprescindível nesses casos, a compensação de débitos tributários com créditos da Construções e Comércio Camargo Corrêa tornou-se prática constante na Secretaria da Fazenda a partir de abril de 2009. Somente de 17 de abril de 2009 a 31 de dezembro de 2014, foram efetuadas 1.913 compensações”, afirma a Promotoria.
A ex-governadora Roseana Sarney nega envolvimento em irregularidades. Quando foi denunciada criminalmente, a peemedebista se manifestou, por meio de sua Assessoria de Imprensa. “Não tem conhecimento do que trata a ação e reafirma que em todas as decisões tomadas em benefício do Estado agiu com respeito às leis, sempre orientada pela Procuradoria Geral do Estado do Maranhão.”
A reportagem não localizou o advogado Jorge Arturo. 

Conteúdo Estadão
LULA, QUE ANDA BANCANDO O PRESIDENCIÁVEL, PODE SE TORNAR RÉU EM OUTRAS TRÊS INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS EM BREVE
Tem gente que não toma termo mesmo. No meio político então, nem se fala. É ministro investigado, ex-­ministro delatado, senadores e deputados incriminados. Quem é gente de bem hoje em dia tem a sensação de viver um pesadelo quando se depara com certas notícias. Apesar das situações escabrosas vividas por vários políticos, um em especial supera todas as expectativas quando o assunto é falta de vergonha. 

O ex-­presidente Lula é o campeão em ações penais na Justiça, e apesar desta vergonhosa condição, anda desfilando de presidenciável para cima e para baixo no país e nas manchetes de jornais. Como se não bastassem as cinco ações penais em que figura como réu, Lula também é alvo de diversos inquéritos que tratam de dezenas de investigações em que é apontado como autor de crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e tráfico de influência. 

Em um destes inquéritos, autorizado pelo juiz Sérgio Moro, o petista é alvo de uma investigação que apura as obras feitas pela empreiteira OAS em um sítio em Atibaia (SP), que era usado por Lula, e pertence a Fernando Bittar e Jonas Suassuna, amigos da família e sócios de outro filho de Lula, Fábio Luís. Investigadores suspeitam que Lula ocultou a propriedade do sítio e que recebeu propina na forma de reformas no local. O mesmo inquérito inclui ainda investigações sobre os pagamentos de palestras a Lula por empreiteiras e doações ao Instituto Lula. 

O petista também se tornou a estrela de primeira grandeza em uma das investigações que foi desmembrada do inquérito principal da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura o papel do núcleo político do esquema de desvios na Petrobras. 

Para completar o histórico vergonhoso, digno dos bandidos mais contumazes da história, Lula também é alvo de um inquérito no Distrito Federal que apura a suspeita de tráfico de influência em negócios da Odebrecht na América Latina, que usaram financiamentos do BNDES. Investigadores suspeitam que o ex­-presidente teria atuado como lobista em viagens ao exterior e usado sua influência junto ao banco. 

Lula imagina que todos os brasileiros são trouxas e nega todas as acusações que lhe são imputadas através de investigações técnicas. Lula tenta insinuar que os membros da justiça brasileira, incluindo ai delegados da Polícia Federal altamente qualificados, agentes da PF, juízes, desembargadores e procuradores do MPF são desonestos ao acusá-­lo e alega que ele é o único santo em toda esta história pavorosa. 

O dado concreto é que, assim como qualquer criminoso que tenta ocultar seu patrimônio através do uso de laranjas, Lula afirma que não é dono do sítio em Atibaia ou de qualquer outro bem atribuído a ele. Sobre o inquérito que apura tráfico de influência no exterior, a defesa disse que a abertura do procedimento é "injustificada". Também disse que "todas as palestras feitas (por Lula) estão declaradas e contabilizadas, com os devidos impostos pagos, e que ele jamais interferiu na autonomia do BNDES". 

Lula não é uma piada. Lula é uma vergonha

fonte: Imprensa Viva

LULA CHEGOU À PRESIDÊNCIA EM 2003 POBRE E ENDIVIDADO. SAIU EM 2010 MILIONÁRIO, ASSIM COMO SEUS FILHOS
O ex­-presidente Lula chegou ao Palácio do Planalto em 1º de janeiro de 2003 praticamente duro. O patrimônio declarado pelo petista à Justiça Eleitoral não chegava a 400 mil reais, incluindo ai o dinheiro de uma poupança e aplicações financeiras que foram pulverizados durante sua campanha. Seus familiares também viviam uma situação difícil. Um dos filhos do ex-­presidente trabalhava em um zoológico com salário de pouco mais de R$ 800,00. Mas logo que assumiu o cargo, a vida dos Lula da Silva começou a melhorar. Com o salário de presidente da república, o petista passou a proporcionar a sua família uma vida mais tranquila e farta. Mas conviver com empresários, chefes de Estado, reis e rainhas acabou influenciando o petista, que achou que o salário que recebia era pouco. Lula queria mais e passou a batalhar "um por fora". Conseguiu inserir os filhos em negócios milionários, usando-­os como laranjas em negócios espúrios, hoje investigados pela Polícia Federal. Apenas Fábio Luis Lula da Silva movimentou cerca  de R$ 750 milhões. Um outro filho, Luis Cláudio, movimentou outros tantos milhões em negócios com lobistas ligados ao seu pai que negociavam a aprovação de Medidas Provisórias assinadas pelo próprio Lula. Ao deixar a presidência, o ex-­presidente Lula movimentou cerca de R$ 52 milhões em suas contas e acumulou um patrimônio "informal" de valor inestimável. O petista é apontado como beneficiário de esquemas milionários envolvendo empreiteiras como a OAS e Odebrecht, que teriam lhe repassado, de forma dissimulada, outros cerca de R$ 50 milhões. Lula também é apontado como recebedor de propina em diamantes por negócios na África. Segundo declarações da ex-­mulher de um aliado, o petista teria guardado os diamantes em bancos em Portugal e no Uruguai. Lula é o ex­-presidente mais rico da história do país. E ainda há quem aplauda tanto "talento".

fonte: Imprensa Viva
CÁRMEN LÚCIA PODE VETAR REELEIÇÃO DE RODRIGO MAIA E DÁ DEZ DIAS PARA QUE A CÂMARA SE MANIFESTE SOBRE O ASSUNTO
O jogo sujo do deputado Rodrigo Maia, (DEM­RJ), para conseguir se reeleger presidente da Câmara dos Deputados pode ser totalmente destruído. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, concedeu nesta segunda­-feira, 16, a prazo de dez dias para que a Câmara dos Deputados se manifeste sobre a ação na Corte que contesta a reeleição do atual presidente da Casa.

A ação que tenta barrar a reeleição de Maia é movida pelo deputado federal André Figueiredo (PDT­CE). O parlamentar alega que Maia não sucedeu seu antecessor, o deputado preso em Curitiba, Eduardo Cunha. Ele foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, logo, como diz a constituição, Maia não poderia concorrer novamente à Presidência da Casa. 

Os defensores da candidatura de Maia citam o caso do senador Garibaldi Alves (PMDB-­RN), que assumiu “mandato tampão” após a renúncia de Renan Calheiros (PMDB­-AL) em 2007. Ocorre que Garibaldi Alves não foi eleito pelo voto dos senadores, a exemplo do que ocorreu com Maia, após o afastamento de Eduardo Cunha. 

“[Tendo sido] eleito, o atual presidente da Câmara não pode ser novamente eleito, dentro da mesma legislatura. A vedação é expressa. Já no caso do senador Garibaldi Alves, não se cuidava de reeleição, mas sim de eleição para um novo cargo. Essa distinção é fundamental, e tem o condão de afastar a equiparação das situações”, sustenta André Figueiredo. 

Maia pode ganhar e não levar. Como o Supremo entra em recesso na próxima semana, o assunto só deverá ser decidido pelos ministros após a eleição para o comando da Câmara, prevista para o dia 2 de fevereiro. Caso o Supremo concorde com a alegação de Figueiredo de que Maia não pode ser eleito para um novo mandato, a eleição pode ser anulada.

fonte: Imprensa Viva


LULA RECEBEU PROPINA EM DIAMANTES POR NEGÓCIOS NA ÁFRICA E ESCONDEU EM COFRES EM PORTUGAL E URUGUAI, DIZ SOCIALITE
O ex-­presidente Lula é alvo de mais uma acusação gravíssima. A socialite Maria Christina Mendes Caldeira, de 51 anos, ex-­mulher de Valdemar Costa Neto, o ex-presidente do PP, afirmou que Lula e Eduardo Cunha “ganharam” diamantes em negócios escusos que fizeram na África e os guardaram em cofres em Portugal e no Uruguai. 

Segundo a revista ISTOÉ, Maria Christina já está há uma semana nos Estados Unidos. a equipe da revista tentou falar com ela, mas não obteve sucesso nas tentativas de contato por celular. A advogada da testemunha, Maristela Basso, também não deu retorno às ligações. 

Maria Christina entregou parte dos documentos para as autoridades americanas, onde faz relatos sobre as peripécias de Lula e Cunha na África. A ex­-esposa de Valdemar Costa Neto confirma que os dois receberam diamantes como parte das propinas por negócios no Continente. Todo mundo sabe que Lula se empenhou até os dentes para fazer negócios em países africanos, beneficiando empreiteiras como a Odebrecht, que tem grandes interesses por lá, como em Angola e Moçambique, onde se encontram os maiores diamantes do mundo. O ex­-deputado Eduardo Cunha, recebeu milhões em propinas em Benin, também na África, onde é acusado de ter intermediado a venda de um campo de petróleo para a Petrobras. Graças à isso está preso na Operação Lava Lato em Curitiba. 

Segundo Maria Christina, Lula e Cunha teriam guardado esses diamantes em cofres no Uruguai e Portugal. Ela disse ter provas disso. Temendo morrer, afirmou ter guardado os documentos em cinco países diferentes. Só para lembrar, Lula é investigado pela Operação Lava Jato como suspeito de ter negócios no Uruguai. A Operação Lava Jato investiga se ele é dono de uma mansão em Punta Del Este, cidade uruguaia onde estão grandes cassinos latino­-americanos. Era lá que o ex­-marido de Maria Christina ia jogar com freqüência no tempo em que o PT lhe dava grandes quantias para supostamente abastecer deputados do PP e PR que votavam favoravelmente ao PT na Câmara. 

Maria Christina é apenas mais uma mulher que pode abrir uma nova frente de investigação a envolver políticos. Antes dela, Cláudia Cunha ajudou a detonar o marido, Eduardo Cunha. Ela gastou R$ 1,8 milhão em cartões de crédito com o dinheiro de propina recebido pelo marido. Comprava sapatos Louboutin, bolsas Vuitton e torrava milhões de reais em hotéis de luxo nos EUA, Europa e Dubai. Já a mulher do ex­-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, comprava centenas de jóias. Gastou mais de R 6 milhões em brilhantes, como um colar de R$ 600 mil. No caso de Maria Christina, a evidência poderá ser um colar de diamantes.

fonte: Imprensa Viva




PT NÃO ESCONDE QUE CANDIDATURA DE LULA É APENAS UM GOLPE PARA TECER NARRATIVA DE PERSEGUIÇÃO DA JUSTIÇA
O PT partiu para o desespero. Partiu para o tudo ou nada. Após reconhecer que o partido não possui qualquer chance de sobrevivência após a prisão do ex­-presidente Lula, setores do partido optaram pela tática suicida de lançar o petista como candidato à Presidência da República. 

Segundo o secretário nacional de Organização, Florisvaldo Souzam da CNB. “Lula é o nosso candidato, quanto antes colocarmos a candidatura dele na rua, melhor". O presidente nacional do PT, Rui Falcão, também confirmou que o lançamento da candidatura de Lula deve ser antecipado. O secretário nacional de Formação, Carlos Árabe, representante da corrente Mensagem do PT, também defende a candidatura de Lula como forma de inibir a atuação da Operação Lava Jato contra o ex­-presidente. 

Segundo o raciocínio dos petistas, com Lula lançado candidato, ficaria mais difícil condená-­lo por seus crimes, pois tal medida poderia ser mais facilmente caracterizada como uma "perseguição política" e uma forma de impedir que o petista dispute as eleições. Isto significa que a candidatura de Lula é na verdade um golpe. 

Todos no partido, inclusive o próprio Lula, sabem que este projeto não tem a menor chance de prosperar. Lula não poderá concorrer à Presidência por uma simples razão: deve ser condenado em mais de uma ação criminal até o final de 2017. Lançar sua candidatura de forma tão prematura é apenas um sinal de desespero, já que o fato de Lula ser candidato não é algo que assegure a anistia de todos os seus crimes. Não adianta nada Lula continuar encenando o papel de presidenciável sem que seja antes submetido aos julgamentos previstos para os próximos meses. 

Neste caso, o PT incorpora tudo de ruim que pesa contra Lula e por uma mera questão de simbiose, o partido também se tornou réu em cinco ações penais e alvo de pelo menos três inquéritos pesados em andamento. A condenação de Lula significa a condenação do PT. A prisão de Lula significa a morte do partido. Ninguém vai querer se candidatar ou se filiar a um partido, cujo líder máximo esteja em cana. Se já é difícil digerir um partido que teve três ex­-tesoureiros presos e outros símbolos de peso, como José Dirceu, João Vaccari e Antonio Palocci, imagine com Lula carimbado pela Justiça como criminoso e fazendo companhia a toda esta escória?

fonte: Imprensa Viva

CAMARGO CORRÊA TINHA MESA COM MONTES DE DINHEIRO PARA POLÍTICOS
Ex­-executivos da Camargo Corrêa têm impressionado pelos relatos sobre o papel da empreiteira em campanhas eleitorais, na gestão de recursos de caixa 2. Um desses relatos descreve uma sala, na sede da empresa em São Paulo, onde representantes de políticos eram introduzidos e se deparavam com um “mesão” com montes de dinheiro, cada um deles reservado a uma candidatura apoiada pela empreiteira. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. 

Apesar das revelações preliminares, ainda não há delações premiadas de executivos da Camargo Corrêa devidamente oficializadas. A Camargo admitiu, em agosto de 2015, a prática de cartel, fraude a licitação, corrupção e lavagem de dinheiro, bem antes da mega-delação.

Executivos da Camargo Corrêa foram os primeiros condenados pelo juiz Sergio Moro, na Lava Jato, por corrupção, lavagem e quadrilha. Além de reconhecer a prática de crimes, a Camargo prometeu ressarcir o País em R$ 700 milhões. Mas o Ministério Público Federal quer mais. 

SEM GLEISI À FRENTE DE COMISSÃO, PT DEVE PERDER SUA PRINCIPAL TRINCHEIRA NO SENADO 
Com as trocas nas comissões permanentes do Senado, previstas para fevereiro, o PT deve perder o comando de um dos mais importantes colegiados da Casa: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), presidida desde março pela senadora do Paraná Gleisi Hoffmann e composta por 54 dos 81 parlamentares, incluindo titulares (27) e suplentes (27). Nas mãos da petista, a CAE acabou se tornando a última trincheira da sigla, extremamente enfraquecida no Senado após o afastamento, em maio, da então presidente da República, Dilma Rousseff, e depois da posse definitiva de Michel Temer no comando do Executivo, já em agosto.

No período, Gleisi conduziu reuniões quentes, protagonizando embates virulentos com a base de Temer. A maior polêmica saiu da série de audiências públicas organizadas pela petista para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto de gastos públicos pelos próximos 20 anos – a chamada PEC 241, na Câmara dos Deputados, ou PEC 55, no Senado. Até aqui considerada a principal aposta do Planalto para a área econômica, a PEC se tornou tema da CAE mesmo antes de o texto chegar formalmente ao Senado e aliados de Temer acusaram a petista de usar o colegiado para fazer campanha oposicionista contra o presidente Temer. 

A senadora do PT contestava, lembrando que representantes do governo federal, que poderiam falar em defesa da PEC, rejeitaram os convites feitos pela CAE. Ao final, senadores aliados ao presidente Temer se recusaram a participar das audiências públicas, que se tornaram espaços quase exclusivos para os detratores da PEC. No plenário, contudo, a minoria não teve voz e a PEC acabou sendo promulgada pelo Congresso Nacional, em dezembro. Balanço Mas também houve acordos na CAE. Tanto oposição quanto situação concordaram, por exemplo, com a proposta que institui o “duplo mandato” do Banco Central, cuja política monetária passaria a ser definida também a partir de aspectos como geração de emprego, e não apenas “meta de inflação”. O colegiado ainda deu aval a matérias que limitam os juros do cartão de crédito e Gleisi também conseguiu o voto dos pares para reduzir os subsídios dos parlamentares, de R$ 33.763,00 para R$ 26.723,13. Não há data, contudo, para a inclusão dos textos aprovados pela CAE na pauta do plenário. A elaboração da “ordem do dia” é uma prerrogativa do presidente da Casa. 

Bancada petista tenta assegurar cargos Com a saída do PT do comando da CAE, que deverá ficar nas mãos do senador Tasso Jereissati (PSDBCE), a bancada do partido teme perder outros espaços, com o fim da gestão de Renan Calheiros (PMDBAL) na presidência do Senado, em fevereiro. Por isso, a maioria dos petistas já estaria admitindo o apoio à candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB­CE) para a principal cadeira da Casa, com o objetivo de assegurar determinados postos. A ideia da bancada do PT, formada por nove parlamentares, a terceira maior da Casa, é permanecer no comando da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, hoje conduzida pelo petista Paulo Paim (RS), e abocanhar também a Comissão de Assuntos Sociais, atualmente com o PMDB. Outra preocupação do PT é com a nova composição da Comissão Diretora do Senado, formada por sete nomes. Hoje os petistas estão na vice­-presidência da Casa, com Jorge Viana (AC), e também na quarta-secretaria, via Ângela Portela (RR). A cadeira principal da Comissão Diretora deve ficar com o PMDB, por ser a maior bancada da Casa, mas as demais vagas estão sendo negociadas entre Eunício Oliveira e as bancadas. Pelo Regimento Interno, a distribuição dos cargos deve, “tanto quanto possível”, levar em conta o tamanho das bancadas. Na prática, é o presidente da Casa quem dá a canetada final, a partir das costuras que faz com as lideranças das bancadas, em troca de apoio. A ala mais radical do PT – como Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR) – preferia ver a sigla lançar um nome de oposição a Eunício Oliveira. Mas, a cota moderada da legenda, capitaneada por Humberto Costa (PE) e Jorge Viana (AC), acredita que o apoio ao peemedebista é a única forma de os petistas assegurarem algum espaço de poder no Legislativo.  

fonte: Folha Política