CAMARGO CORRÊA TINHA MESA COM MONTES DE DINHEIRO PARA POLÍTICOS
Ex-executivos da Camargo
Corrêa têm impressionado pelos
relatos sobre o papel da
empreiteira em campanhas
eleitorais, na gestão de recursos
de caixa 2. Um desses relatos
descreve uma sala, na sede da
empresa em São Paulo, onde
representantes de políticos eram
introduzidos e se deparavam com
um “mesão” com montes de
dinheiro, cada um deles
reservado a uma candidatura
apoiada pela empreiteira. A
informação é do colunista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Apesar das revelações preliminares, ainda não há delações premiadas de executivos da Camargo Corrêa
devidamente oficializadas.
A Camargo admitiu, em agosto de 2015, a prática de cartel, fraude a licitação, corrupção e lavagem de
dinheiro, bem antes da mega-delação.
Executivos da Camargo Corrêa foram os primeiros condenados pelo juiz Sergio Moro, na Lava Jato, por
corrupção, lavagem e quadrilha.
Além de reconhecer a prática de crimes, a Camargo prometeu ressarcir o País em R$ 700 milhões. Mas o
Ministério Público Federal quer mais.