quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

NÃO ADIANTOU NADA LULA E DILMA TIRAREM AS CÂMERAS DO PLANALTO. STF TEM VÍDEO DE MARCELO ODEBRECHT DELATANDO OS DOIS
O ministro do GSI, (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, confirmou que os ex­  presidentes Lula e Dilma mandaram retirar todas as câmeras do Palácio do Planalto durante o auge das maracutaias do Petrolão. Foram oito anos sem registros da presença de empreiteiros nos gabinetes do governo, negociando propina para o PT em troca de obras superfaturadas na Petrobras e de dinheiro fácil no BNDES. 

Os dois, Lula e Dilma, achavam que sem as evidências dos encontros com empreiteiros nas dependências do Palácio do Planalto, ficaria difícil afirmar que os dois mantiveram contato com os executivos presos na Lava Jato ou que conduziram pessoalmente os esquemas criminosos que vitimaram estatais e bancos públicos. 

A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Teori Zavascki, todos os 960 depoimentos de 77 executivos da Odebrecht, inclusive o de Marcelo Odebrecht, foram gravados em vídeo e devem ser tornados públicos já no mês de fevereiro.

O Brasil inteiro vai poder assistir o festival de incriminações contra Lula e Dilma contidos na delação do ex­-presidente do Grupo, Marcelo Odebrecht e de seu pai, Emílio Odebrecht. 

Segundo dados relativos a delações preliminares, Dilma pediu propina pessoalmente a Marcelo Odebrecht para pagar o casal de marqueteiros responsável por sua campanha. João Santana e Mônica Moura confirmaram que receberam os recursos do empreiteiro em contas no exterior. O ex­-presidente Lula também foi delatado por Marcelo Odebrecht, que confirmou que o petista foi beneficiado com cerca de R$ 23 milhões em propina e tinha uma conta no departamento de operações estruturadas da empreiteira. Tudo isso poderá ser visto em vídeos que devem ocupar destaque na imprensa mundial nos próximos meses. 

A Homologação das delações do grupo deve gerar desdobramentos ainda mais desagradáveis para Lula e Dilma no âmbito da Lava Jato, incluindo ai novas medidas judiciais, como quebra de sigilo telefônico, bancário e até mesmo outras medidas mais duras.