NÃO ADIANTOU NADA LULA E DILMA TIRAREM AS CÂMERAS DO PLANALTO. STF TEM VÍDEO DE MARCELO ODEBRECHT DELATANDO OS DOIS
O ministro do GSI, (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen,
confirmou que os ex presidentes Lula e Dilma mandaram retirar todas as câmeras do
Palácio do Planalto durante o auge das maracutaias do Petrolão. Foram oito anos sem
registros da presença de empreiteiros nos gabinetes do governo, negociando propina
para o PT em troca de obras superfaturadas na Petrobras e de dinheiro fácil no
BNDES.
Os dois, Lula e Dilma, achavam que sem as evidências dos encontros com
empreiteiros nas dependências do Palácio do Planalto, ficaria difícil afirmar que os
dois mantiveram contato com os executivos presos na Lava Jato ou que conduziram
pessoalmente os esquemas criminosos que vitimaram estatais e bancos públicos.
A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Teori Zavascki, todos os 960
depoimentos de 77 executivos da Odebrecht, inclusive o de Marcelo Odebrecht, foram
gravados em vídeo e devem ser tornados públicos já no mês de fevereiro.
O Brasil inteiro vai poder assistir o festival de incriminações contra Lula e Dilma
contidos na delação do ex-presidente do Grupo, Marcelo Odebrecht e de seu pai,
Emílio Odebrecht.
Segundo dados relativos a delações preliminares, Dilma pediu propina pessoalmente a
Marcelo Odebrecht para pagar o casal de marqueteiros responsável por sua
campanha. João Santana e Mônica Moura confirmaram que receberam os recursos do
empreiteiro em contas no exterior. O ex-presidente Lula também foi delatado por
Marcelo Odebrecht, que confirmou que o petista foi beneficiado com cerca de R$ 23
milhões em propina e tinha uma conta no departamento de operações estruturadas da
empreiteira. Tudo isso poderá ser visto em vídeos que devem ocupar destaque na
imprensa mundial nos próximos meses.
A Homologação das delações do grupo deve gerar desdobramentos ainda mais
desagradáveis para Lula e Dilma no âmbito da Lava Jato, incluindo ai novas medidas
judiciais, como quebra de sigilo telefônico, bancário e até mesmo outras medidas mais
duras.