segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Como pensa hoje cada ministro do STF sobre a prisão de Lula...


A decisão sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ficar para o Supremo Tribunal Federal (STF), vez que o ministro Edson Fachin não concedeu a liminar requerida pela defesa do ex-presidente, optando por submeter o caso para a decisão do plenário.

Os onze ministros decidirão. 

Concedido o Habeas Corpus, fica adiada a prisão de Lula.

Não concedido o Habeas Corpus, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), tão logo julgue os Embargos Declaratórios propostos pela defesa de Lula, expedirá o mandado de prisão. O que fatalmente deverá acontecer no próximo dia 19 ou, no mais tardar, no dia 28 de fevereiro, segundo o Jornal da Cidade Online.

Fica o questionamento: Quais ministros do STF votariam hoje a favor da manutenção da execução de pena para condenados em segunda instância? E, consequentemente, por analogia, a favor da imediata prisão do petista.

Cinco ministros: Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.

Os votos contrários seriam de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.

Teoricamente, o placar por enquanto é 5 a 4.

A decisão está nas mãos de duas incógnitas: Rosa Weber e Celso de Mello.

Vale asseverar que se os dois ministros mantiverem a coerência, ambos optarão pela não concessão do HC, pois em 2016 votaram a favor da execução de pena logo após a condenação em 2ª instância.

Não é a toa que Lula está jogando pesado com a contratação milionária do medalhão Sepúlveda Pertence.

A missão do advogado é espinhosa. Ele precisa reverter a tendência do voto de dois ministros.

Sapucaí, após o carnaval, o espelho do Rio de Janeiro


A situação da Avenida Marquês de Sapucaí após a realização do desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro é lastimável.

O cidadão é incapaz de juntar o seu próprio lixo.

As lixeiras não tem qualquer serventia.


Isto sem falar no cheiro predominante em alguns locais que são utilizados como banheiro.

É um espetáculo à parte, pena que totalmente negativo. Um verdadeiro show de indecência e falta de educação e cidadania.

Mas, o pior de tudo é que é esse mesmo cidadão que vota naquele "lixo" para o Congresso Nacional, em Brasília.

Segovia precisa sair ou ser saído da direção da PF

Fernando Segovia pode dar as explicações que quiser sobre a entrevista à Reuters, mas o fato incontornável é que ele precisa pedir demissão ou ser exonerado.

Não basta que um diretor-geral da PF seja isento, ele também precisa parecer isento.

Delegado Segovia, "por qué no te callas?"


Fernando Segovia, que pelo nome certamente tem ancestrais espanhóis, quiçá oriundos da encantadora Segóvia a poucos passos de Madri, está se saindo muito mal como diretor-geral da Polícia Federal.

A primeira mancada foi em Novembro de 2017, quando assumiu a direção geral da instituição. Referindo-se ao episódio da corridinha com a mala entupida de dinheiro vivo, que o então deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-MG), ex-assessor do presidente Michel Temer e seu homem de confiança, empreendeu após receber mala e dinheiro do executivo Ricardo Saud, da JBS, Segovia declarou publicamente e questionou se "uma única mala" seria suficiente para determinar se houve ou não crime. 

Depois veio a nomeação de Felício Laterça, então delegado federal em Macaé, para ser o superintendente da Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro. Não durou muito e Segovia se viu obrigado a anular a nomeação por razões que nem precisam ser repetidas aqui. 

E agora, Segovia mais uma vez abriu a boca e em entrevista acenou com a possibilidade do arquivamento do inquérito policial que investiga se o presidente Temer cometeu crime de favorecimento, no cabeludo caso do "decreto dos portos".

Saiba o delegado-chefe da Polícia Federal que o ministro Luís Roberto Barroso, do STF - a quem Segovia é seu jurisdicionado e ao ministro, Segovia também deve obediência - que Barroso já mostrou que vai ser muito mais rigoroso com o diretor-geral da PF do Brasil do que foi o Rei Juan Carlos da Espanha quando, na XVII Conferência Ibero-Americana realizada em Santiago do Chile, em 2007, não suportando mais as inoportunas e grosseiras intervenções de Hugo Chaves, que interrompia o discurso do primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero, o Rei levantou-se e, dirigindo-se a Chaves,  furioso, disse em voz alta: "Por qué no te callas?".

Delegado Fernando Segovia, o senhor é apenas o diretor-geral da Polícia Federal. Sua autoridade perante seus subordinados, inclusive colegas seus, também delegados de polícia, é meramente administrativa. E nada mais do que administrativa. O senhor não preside inquérito policial algum. O senhor está, moral e legalmente impedido - caso não estivesse juridicamente impossibilitado como está - de comentar, em público ou não, sobre inquérito que o senhor não preside e que, por descuido e ilegitimamente, esteja de toda a investigação inteirado. E ainda que presidisse, o decoro exigiria e exige o silêncio. Se Delegado de Polícia que preside inquérito policial não pode dar entrevistas nem revelar o que contém os autos do inquérito, muito menos seu chefe hierárquico e diretor-geral da instituição. 

E mais: no escabroso caso do "decreto dos portos", somente o ministro Luís Roberto Barroso (autoridade judicial) tem o poder legal para ordenar seu arquivamento. A prerrogativa do delegado de polícia (autoridade judiciária) que preside o inquérito policial e do Ministério Público que tenha solicitado sua instauração, não vai além do direito de pedir o arquivamento, pedido que pode ou não ser acolhido pela autoridade judicial, no caso o ministro Barroso. 

Delegado não arquiva inquérito policial, doutor Segovia. Nem o Ministério Público, ainda que titular da ação penal que do inquérito possa gerar, tem a prerrogativa de arquivar inquérito policial.

Doutor Segovia, parece que o senhor não está dando certo na chefia da Polícia Federal brasileira. 

Em tão pouco tempo, três mancadas. Que feio!

O exercício do seu cargo exige solenidade, austeridade, discrição, independência,  imparcialidade, serenidade, sabedoria jurídica e tantos outros deveres que o povo brasileiro espera de um diretor-geral da Polícia Federal.  

E a polícia que o senhor passou a ser o chefe máximo é instituição criada para a defesa do Estado Nacional, a defesa do Brasil e de todo o seu patrimônio, material e imaterial. 

Doutor Segovia, saiba o senhor que, no passado não tão remoto,  já tive como adversário (não, como inimigo), o então advogado Luis Roberto Barroso, num famoso pleito judicial aqui no Rio de Janeiro cujo resultado ultrapassou as fronteiras do país. 

O doutor Barroso joga limpo. Não se acovarda. Conhece a Ciência do Direito, numa visão, sublimação e plenitude que só os predestinados têm. E neste Brasil de hoje, qual o outro predestinado?

Doutor Segovia, seja o mais reverente e verdadeiro, com o ministro Barroso, com a instituição Polícia Federal, com o Brasil e todo o seu povo. 

Somos mais de duzentos milhões a vigiar a sua atuação. 

E temos uma imprensa livre. 

Doutor Segovia, para o bem do povo e para a felicidade geral da Nação, "por qué no te callas"?  

texto: Jorge Béja, advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)

O candidato da Globo

O PT vai colar a TV Globo na testa de Luciano Huck.

O que dizer de Franklin Martins, que passou do Jornal Nacional diretamente para o ministério de Lula?

WikiLula

Depois de O Antagonista e de Elio Gaspari, a Veja também entrega o plano de Lula de se asilar numa embaixada bananeira.

Diz a revista:

“Na cúpula do PT, a ideia é tornar o seu líder uma espécie de Julian Assange. Ele faria discursos gravados de dentro da representação escolhida e milhares de manifestantes acompanhariam no entorno”.

O estuprador e o corrupto deveriam ser postos na mesma cela.

A esquerda de Joaquim Barbosa

Joaquim Barbosa já escolheu seu lado na campanha presidencial.

Segundo a Veja, “ele não descarta uma aliança com o PT e só manifesta restrições a composições com PSDB, MDB e DEM”.

Como é que Joaquim Barbosa vai justificar um acordo com Lula, o criminoso condenado pela Lava Jato?

A amiga do Amigo

A Lava Jato ainda investiga Lula pela propina que a OAS repassou a Rosemary Noronha.

Diz a Veja:

“Léo Pinheiro contou que, de novo atendendo a pedido do ex-presidente, a OAS pagou mesada a Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula (…).

Flagrada pela polícia fazendo tráfico de influência em 2012, Rose ameaçava envolver no caso o ex-presidente, com que se relacionava havia mais de duas décadas. Para acalmá-la, a empreiteira, além da mesada, repassou dinheiro para a empresa do marido de Rose.

A Lava Jato já encontrou provas da relação financeira entre a ex-secretária e a empreiteira”.