domingo, 25 de novembro de 2018

Bolsonaro quer auditoria de todos os programas sociais

Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que em seu governo todos os programas sociais passarão por auditoria, relata O Antagonista.

Segundo o presidente eleito, é necessário que as pessoas com capacidade para trabalhar estejam no mercado de trabalho e não sejam dependentes do Estado.

“Projeto social tem que ser para tirar a pessoa da pobreza e não para mantê-la num regime de quase dependência. Nós não queremos nenhum brasileiro dependendo do Estado”, afirmou.

“Logicamente, ninguém será irresponsável a ponto de acabar com qualquer programa social, mas todos serão submetidos a auditoria para que aqueles que podem trabalhar entrem no mercado de trabalho e não fiquem dependendo do Estado a vida toda.”

O enorme “buraco” de Lula, todos os processos criminais e as chances inexistentes

A rigor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem a mínima chance de sair da cadeia.
Sua situação processual é a pior possível, tão complicada quanto a do ex-governador Sérgio Cabral.
Em todos os processos a culpa do petista parece bem clara para quem analisa tecnicamente, desprovido de qualquer sentimento partidário ou ideológico.
Por enquanto, Lula tem apenas uma condenação, em 1ª e 2ª instâncias, que o mantém preso. É justamente a ação que trata do malfadado tríplex do Guarujá.
Além dessa ação do tríplex, Lula é réu e já está sendo processado criminalmente em outros seis processos.
No processo que trata do Instituto Lula, que tramita na Justiça Federal de Curitiba, Lula foi denunciado por ter recebido propina por meio de um terreno para a construção do Instituto Lula e a aquisição, por meio de um laranja, de um apartamento vizinho à residência dele em São Bernardo do Campo (SP). É o caso em que, segundo o MP, foram forjados recibos de locação, onde, demonstrando a gigantesca incompetência dos advogados de Lula, o preenchimento se deu com algumas datas inexistentes. Coisa bem amadora. Picaretagem de ‘trombadinha’.
O processo do Sítio de Atibaia é o que Lula foi ouvido recentemente, quando foi triturado pela juíza Gabriela Hardt, a substituta de Sérgio Moro. Empreiteiras pagaram propina a Lula por meio de benfeitorias custeadas de forma oculta ao sítio.
As outras quatro ações que já tramitam contra Lula ocorrem perante a Justiça Federal de Brasília.
Na ação do esquema de Angola, Lula é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa. O ex-presidente teria usado a influência no BNDES para favorecer a Odebrecht em contratos e obras da construtora em Angola, na África.
Numa outra ação, a dos caças suecos, que Lula vem há tempos se esquivando de prestar depoimento, o ex-presidente teria participado, já fora do Palácio do Planalto, de negociações irregulares para compra de caças suecos e prorrogação de incentivos fiscais a montadoras de veículos. Nesse caso, Lula é acusado de lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa.
No sexto processo crime contra o petista, a acusação é de corrupção passiva por, durante a Presidência, ter editado medida provisória em 2009 para favorecer empresas do setor automotivo em troca de propina.
Por fim, nesta sexta-feira (23), Lula começou a ser processado no caso do “quadrilhão do PT”, desta feita em companhia de sua sucessora Dilma Rousseff. A roubalheira estimada neste caso é de R$ 29 bilhões e foi definida da seguinte forma pelo magistrado Vallisney de Oliveira, que recebeu a denúncia: “verificou-se o desenho de um grupo criminoso organizado, amplo e complexo, com uma miríade de atores que se interligam em uma estrutura de vínculos horizontais, em modelo cooperativista, nos quais os integrantes agem em comunhão de esforços e objetivos, bem como em uma estrutura mais verticalizada e hierarquizada, com centros estratégicos, de comando, controle e tomadas de decisões mais relevantes”.

Desintoxicação ideológica do serviço exterior brasileiro

A nomeação do diplomata Ernesto Araújo como Ministro das Relações Exteriores do Brasil harmoniza melodicamente com o programa governamental de Jair Bolsonaro, logo que, impreterivelmente, sua condição antagonista ao sistema ideológico implementado na chancelaria brasileira pelo Partido dos Trabalhadores nos últimos 13 anos, sistema esse que presenteou, patrocinou e apadrinhou ditaduras mundo afora, desperdiçando recursos nacionais no ‘investimento’ em empreendimentos romanescos, deve ser tomado como um pilar fundamental para concretizar o reposicionamento do Brasil como nação livre de influências comunistas na gestão do relacionamento com a comunidade internacional.
Mais do que isso, a formação intelectual de Ernesto Araújo em simetria com sua carreira diplomática liderando o Itamaraty anuncia ao mundo que o Brasil não mais fará coro ao movimento revolucionário, ao derretimento dos valores ocidentais cristãos, e que tal como os Estados Unidos da América não reclinará em adoração ao globalismo ideológico.
A experiência de Ernesto Araújo adquirida na posição de assessor na divisão do Mercosul, e mais tarde como secretário da missão brasileira junto à União Europeia, onde liderou o setor econômico da embaixada brasileira na Alemanha, e principalmente como chefe de divisão das áreas de serviços, investimentos, assuntos financeiros e negociações do Mercosul, além de várias outras posições por ele ocupadas no MRE, indica que o diplomata possui o rudimento político necessário para liderar o processo de redirecionamento de prioridades nas relações exteriores, anteriormente canalizadas para a liga mundial dos fracassados formada por ditaduras africanas, caribenhas e tutti quanti países assolados por governos comunistas-socialistas, agora para as grandes potências ocidentais que formam o bloco de resistência ao avanço das políticas de implementação do governo global e em defesa da cultura ocidental.
Devemos lembrar também que o Itamaraty foi amotinado pela trupe de Lula e seus blue-caps em ordem de ser utilizado como máquina de propagação dos sustentáculos de safadezas do petismo all over the world. Utilizando a aliança de poder entre o Estado e a metacapitalista elite empresarial brasileira, o MRE revelou ao mundo o que mais tarde ficaria conhecido como o principal produto de exportação brasileiro: a corrupção tupiniquim. Portanto, devemos sobretudo compreender que a missão de Ernesto Araújo deve ser personificar frente à comunidade internacional a base de valores que o movimento liberal-conservador busca resgatar no Brasil, e assim, limpar a imagem de completa devassidão deixada pelo PT.
Como não poderia ser diferente, o pútrido mainstream da mídia brasileira, desposado com a causa revolucionária, tenta pateticamente desmerecer a escolha de Bolsonaro por Ernesto Araújo taxando seu trabalho intelectual particular de lunático, aluado ou excêntrico, por defender justamente o posicionamento de Donald Trump e dos norte-americanos contra o globalismo e contra o plano de desmanche da cultura e dos valores ocidentais, como se não fossem essas justamente as bandeiras da própria esquerda, mas um devaneio oriundo de teorias da conspiração. É a velha e boa tática da dialética comunista: para eles, dar as mãos e cantar Kumbaya com Fidel, Chávez, Kadafi e Mugabe está de acordo com a mais genuína normalidade. Estapafúrdio é recusar-se a financiar os estrambólicos governos destes ditadores e investir nas relações com os líderes dos países que historicamente defendem o direito de liberdade, soberania e prosperidade das nações.
O desconsolo da corrente dominante da mídia e do estamento burocrático é para eles uma dolorosa reação deste doente corpo causado pelo processo de desintoxicação ideológica do serviço exterior e de todo o Estado brasileiro.

texto de Alain Ibrahim
(em Conexão Política)

“Eu sou irresistível”

Olavo de Carvalho explicou para a repórter de O Globo como conseguiu emplacar mais um ministro:

O senhor chegou a conversar diretamente com Bolsonaro sobre Vélez, ou indicou apenas pela postagem no Facebook?

Eu conversei com o Bolsonaro três vezes na vida. Uma vez, quando ele sofreu o atentado, fiz uma comunicação para mostrar minha solidariedade, e quando ele foi eleito, telefonou para cá para agradecer. Isso foi todo o contato que eu tive com o Bolsonaro. O filho dele, Eduardo, tive um pouquinho mais, devo ter conversado umas cinco vezes. Eles leem as coisas que eu escrevo e levam a sério.

Os contatos devem ter sido muito bons, porque Bolsonaro já aceitou duas indicações suas para ministros.

Eu sou irresistível. Daqui a pouco você vai estar apaixonada por mim.