quarta-feira, 28 de março de 2018

O PT ESTÁ COLHENDO O QUE PLANTOU

Vereador de Porto Alegre faz contundente pronunciamento sobre procedimento do PT
Assista:

Meirelles cancela participação em evento com Gilmar Mendes

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, telefonou hoje para o ministro Gilmar Mendes declinando do convite para participar em Portugal, no dia 3 de abril, de abertura de evento do IDP e da FGV naquele País. 

Meirelles abriria o evento com palestra mediada pelo ministro do Supremo.

Um dia antes do evento, Meirelles vai se filiar ao MDB. O ingresso no partido foi decidido esta semana, o que o levou a cancelar a viagem para Portugal. No seu lugar, Meirelles disse que vai escalar Eduardo Guardia ou Mansueto Almeida. Guardia vai substituir Meirelles na Fazenda.

Soltura de Maluf mostra 'ciclo de impunidade da corrupção', diz Deltan Dallagnol

O procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, explicou o ciclo da impunidade da corrupção, que fica evidenciado com a soltura do deputado Paulo Maluf: 

"Ciclo da impunidade da corrupção: difícil descobrir. Descoberta, difícil provar. Provada, difícil o caso não ser anulado. Não anulado, demora mais de década e prescreve. Não prescrita, pena é baixa e indultada. Aplicada a pena a poderoso, adoece e vai para casa".

Dallagnol explicara, pouco antes: "Como disse ANTES de o Ministro Toffoli mandar Maluf para casa, temos uma justiça lenta que promete, mas não entrega. É a Justiça que estaremos condenados a ter por muito tempo se o STF proibir a prisão depois da 2ª instância".


Julgamento do foro privilegiado no Supremo deve ficar para maio

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar somente em maio o julgamento sobre a restrição do alcance do foro privilegiado para parlamentares federais. Na última terça-feira (27), o ministro Dias Toffoli devolveu a vista e liberou para julgamento a questão de ordem que discute a limitação da prerrogativa.

Segundo o Broadcast Político apurou, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, considera o tema uma prioridade e deve pautar a continuidade do julgamento para o mês de maio, considerando que a pauta de abril já foi fechada e divulgada.

Em 23 de novembro do ano passado, Toffoli pediu vista (mais tempo para análise) no julgamento, depois de ter sido formada maioria no STF para reduzir o alcance do foro privilegiado para deputados federais e senadores.

À época, Toffoli disse que precisava refletir melhor sobre o assunto e esclarecer eventuais dúvidas sobre as consequências da tese defendida pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo.

Sete ministros já deram votos favoráveis ao entendimento de que o foro privilegiado para políticos só vale se o crime do qual forem acusados tiver sido cometido no exercício do mandato e se for relacionado ao cargo que ocupam. Acompanharam o entendimento de Barroso os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Edson Fachin, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia.

O voto parcialmente divergente, do ministro Alexandre de Moraes, também defende a limitação do foro apenas para crimes cometidos no mandato, mas propõe que nestes casos as infrações penais, independentemente de terem relação ou não com o cargo, sejam analisadas no STF de qualquer forma.

PRAZO. Conforme revelou a “Coluna do Estadão” em janeiro deste ano, Marco Aurélio deu um prazo de 30 dias, a partir da volta do recesso do Judiciário, para Toffoli devolver ao plenário o processo. Depois disso, Marco Aurélio avisou que ia começar a enviar à primeira instância inquéritos de parlamentares que não estão enquadrados na tese de Barroso, ou seja, que investigam crimes cometidos fora do exercício do mandato e sem relação com o cargo que os parlamentares ocupam.

Em dezembro do ano passado, Barroso decidiu enviar para a primeira instância um inquérito instaurado contra o deputado federal Rogério Simonetti Marinho (PSDB-RN) baseado no entendimento firmado pela maioria da Corte de restringir o alcance do foro privilegiado.

No caso de Rogério Marinho, o inquérito em tramitação no STF investiga a suposta prática de crimes contra a administração pública ocorridos em 2005 e 2006, quando o tucano ocupava a presidência da Câmara dos Vereadores da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Com a decisão de Barroso, os autos do processo foram enviados à 8ª Vara Criminal da Comarca de Natal.

Bolsonaro avalia processar o PT por insinuações sobre envolvimento com tiros em ônibus de Lula

Pré-candidato ao Planalto pelo PSL, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) disse que avalia processar o PT por insinuações de ter algum envolvimento com os tiros que atingiram ônibus da caravana do Lula no Paraná na terça-feira (27). 

Segundo Bolsonaro, a presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que ele estimula pessoas a atirar contra os ônibus da caravana do Lula. "O ônibus do PT já está todo atirado. Já está todo sujo de outra coisa. Não precisa fazer nenhum atentado contra vocês, não".

Bolsonaro está no Paraná, justamente no dia em que termina, no estado, a caravana do Lula pela região Sul. 

Eduardo Guardia será o novo ministro da Fazenda

O presidente Michel Temer decidiu acatar a sugestão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e vai colocar Eduardo Guardia, atual secretário-executivo da pasta, no comando do Ministério. Segundo interlocutores da área econômica, a troca será formalizada na terça-feira, quando Meirelles finalmente anunciará que vai deixar o cargo para tentar viabilizar uma candidatura à Presidência da República.

O futuro ministro não era o nome preferido pela ala política do governo. Guardia é considerado “difícil” na hora de negociar projetos e assuntos de interesse de estados e municípios. Outra crítica era que o presidente estaria colocando à frente da Fazenda alguém muito ligado ao PSDB, partido que terá o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato à Presidência. Guardia foi secretário de Fazenda de São Paulo na gestão de Alckmin.

Mesmo assim, prevaleceu no Palácio do Planalto a ideia defendida por Meirelles de que a melhor solução seria deixar na Fazenda seu substituto natural. Guardia, que foi secretário do Tesouro no governo Fernando Henrique e diretor da BM&FBovespa até ir para a equipe de Meirelles, seria um nome bem aceito pelo mercado financeiro e em condições de manter a agenda econômica que vem sendo implementada pelo governo.

Segundo fontes ligadas às Fazenda, Meirelles chamou a equipe e colocou dois nomes sobre a mesa para sua sucessão: Guardia e o do secretário de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria, Mansueto Almeida. A opção foi pelo primeiro.

A tarefa de Guardia à frente da Fazenda, no entanto, será tratar de uma agenda econômica com poucos projetos, mas importantes. O principal deles é a privatização da Eletrobras, que pode render R$ 12,2 bilhões aos cofres públicos em 2018. Com a reforma da Previdência suspensa e a proximidade das eleições, a pauta está limitada hoje à Eletrobras e algumas propostas, como a reoneração da folha de pagamento das empresas, que dará um ganho fiscal de R$ 3 bilhões este ano. Também estão na pauta a reforma do PIS/Cofins, o Cadastro Positivo, o projeto do Distrato (quando o comprador desiste da compra de imóvel), além da Lei Geral de Telecomunicações.

Guardia não foi o primeiro secretário-executivo de Meirelles. O ministro sempre quis que ele fosse o segundo da Fazenda. No entanto, como havia amarras na BM&FBovespa que impediam Guardia de ser anunciado, quando assumiu, Meirelles pediu que Tarcísio Godoy (ex-secretário do Tesouro) ficasse no posto temporariamente até que Guardia fosse liberado.

fonte: O Globo

Cristiano Zanin manda recado indecoroso para ministra Rosa Weber

A ousadia desse rapaz que atende pelo nome de Cristiano Zanin é espantosa e inaceitável.
Mesmo escanteado pelo ex-ministro Sepúlveda Pertence na banca de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atrevido, ele continua a fazer declarações indecentes e inapropriadas.
Nesta quarta-feira (28) ele colocou a ministra Rosa Weber numa posição extremamente delicada.
Insinuou que o voto da magistrada com relação ao habeas corpus de Lula já está definido.
Zanin disse esperar que a magistrada não ceda na discussão sobre o habeas corpus do ex-presidente a pedido de ‘ex-assessores ou integrantes do sistema de Justiça’.
Esse tipo de pressão de Zanin, é pouco inteligente, extremamente desrespeitoso e depõe contra o caráter da magistrada da Corte suprema, deixando transparecer que ele já conhece o voto que será proferido no dia 4.
Zanin, na realidade, fazia uma deselegante referência ao Juiz Sérgio Moro, que foi juiz auxiliar da ministra no processo do mensalão.
Moro, como se sabe, não fez qualquer pedido a Rosa Weber, apenas expressou confiança na sua ‘seriedade e qualidade técnica’.

Perícia irá comprovar a farsa do “atentado” à 'Caravana da Vergonha'

Não houve nenhum atentado contra a ‘Caravana da Vergonha’ do meliante Luiz Inácio Lula da Silva.
É mais uma estratégia de vitimização, como o Jornal da Cidade Online havia previsto.
Gleisi, a presidente do PT, já gritou ‘Querem matar o Lula’.
Eles são ótimos na encenação, péssimos na execução das pilantragens.
A perícia que a Polícia Federal irá realizar vai detectar que os tiros foram dados a curta distância, com os veículos parados.
Pela própria foto de um dos veículos perfurados é possível perceber a perfeição do furo, exatamente do tamanho de um projétil.
Quando um veículo é atingido em movimento, a marca é totalmente diferente, o furo é bem maior, o estrago é bem mais danoso e mais largo.
O site O Antagonista revela que só a perícia poderá resolver o enigma do ‘atentado’.
Mera e desnecessária prevenção.
Não houve atentado. A PF irá comprovar na perícia.

Bolsonaro é recebido em Curitiba aos gritos de 'presidente' e ataca Lula: 'Quero que ele vá em cana'

O pré-candidato à presidência da República pelo PSL, o deputado federal Jair Bolsonaro, desembarcou em Curitiba perto do meio dia nesta quarta-feira (28). Centenas de pessoas o aguardavam no saguão do Aeroporto Afonso Pena gritando palavras de ordem  como “Bolsonaro presidente do Brasil”. Ele passou pelo saguão e foi carregado pelos simpatizantes até um carro de som em frente ao aeroporto. Lá, ele falou em meio a muito empurra-empurra. Fez um discurso de ataque contra o ex-presidente Lula, que está hoje em Curitiba.

“Não quero o Lula na cadeia, quero o Lula em cana, já que ele gosta de uma caninha. É o estilo dele. Ele quis transformar o pais num galinheiro e agora está colhendo ovos por onde passa. E já aviso que eles vão levar um cruzado de direita em outubro. Vamos mostrar que o Brasil é nosso, fazer valer a força da família, do povo que quer produzir”, disse o pré-candidato.

Durante a tarde, o pré-candidato viaja até a cidade de Ponta Grossa, onde inicia 18h20 uma passeata na Avenida Vicente Machado.

Na quinta-feira (29), Bolsonaro volta a Curitiba onde participa de um almoço com eleitores e correligionários no Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade. O almoço é por adesão a um custo de R$ 45.

Ato em Curitiba

Quase ao mesmo tempo em que a Caravana de Lula será encerrada no Sul com um ato na Praça Santos Andrade, às 17 horas, simpatizantes de Bolsonaro marcaram outro ato na Praça do Homem Nu, a poucas quadras da manifestação dos petistas. O policiamento foi reforçado já que há a preocupação de um confronto na tarde desta quarta-feira.

Os “suspeitíssimos” tiros na Caravana da Vergonha

O PT é infame e nem um pouco confiável. Lula, Gleisi, Paulo Pimenta, Dilma Rousseff, entre outros, representam o substrato mais nojento da politicagem brasileira. São todos eles o suprassumo da falta de escrúpulos e da indecência.
De outro lado, o povo da região Sul reagiu com extrema indignação a indecorosa e espúria ‘Caravana da Vergonha’.
Vaiou, xingou, fechou estradas, jogou ovos e jogou esterco. Entretanto, em momento algum, partiu para a violência, a agressão. E tudo foi filmado e divulgado nas redes sociais.
A violência partiu sim, dos seguranças fortemente armados do meliante Luiz Inácio Lula da Silva, que agrediram na segunda-feira (26) um jornalista e diversos manifestantes anti-PT.
Curiosamente, logo após esta covarde agressão, os petistas denunciam um atentado a sua caravana.
Tiros teriam sido disparados no percurso entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. Os tais tiros do ‘atentado’ atingiram tão somente a parte da lataria dos ônibus.
Dilma, a insana, trata o caso como ‘atentado contra Lula’.
Gleisi, a louca, aquela moça que também está na iminência de ser presa, declarou: ‘Querem matar Lula’.
Lula não estava em nenhum dos ônibus. Estava num helicóptero.
O momento do suspeitíssimo atentado ninguém teve a perspicácia de filmar.
Ora, também pudera, aconteceu em plena estrada, com os ônibus em pleno movimento.
A prova do crime são os furos na lataria dos veículos, mas o tal homem que queriam matar, nem estava presente, voava tranquilamente no helicóptero de um amigo.
É a velha prática de criar fatos para se vitimizar e esconder os seus próprios podres.
Parece óbvio que tudo foi forjado.
Assim funciona o PT.
Que nojo!
texto por Amanda Acosta, articulista e repórter.

Há dez anos, Sérgio Moro condenava Fernandinho Beira-Mar por comandar quadrilha de tráfico de drogas

Embora sua projeção nacional tenha se intensificado desde o início da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro não é propriamente um 'novato' no protagonismo ao crime organizado no país. Dez anos atrás, o magistrado condenava o traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

O mega-traficante foi condenado a 29 anos e oito meses de prisão pelos crimes de tráfico de drogas e armas e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida pelo juiz Sérgio Fernando Moro, da Vara Federal Criminal de Curitiba. Na ocasião, Moro sentenciou ainda a mulher e o filho de Beira-Mar.

"Pelas circunstâncias dos crimes, é de se concluir que o condenado faz do crime a sua profissão", assinalou o Juiz Sergio Moro, em sentença em que condenou Beira-Mar, um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho.

O traficante já se encontrava preso quando foi deflagrada em novembro de 2007, a Operação Fênix. A Polícia Federal concluiu que, além de comprar fazendas e gado, Beira-Mar lavou dinheiro do tráfico investindo em diversas empresas, inclusive uma de lava a jato. Moro impôs mais 29 anos de condenação ao mega traficante.

O ex-presidente Lula e seus subordinados passaram os últimos anos tentando intimidar o juiz Sérgio Moro. Se o magistrado não se intimidou em condenar um traficante perigoso como Beira-Mar, seria pouco provável de se permitir intimidar por integrantes de uma outra organização criminosa qualquer.

Lula e seus subordinados do PT sabem que que o petista não terá 24 horas de liberdade, caso o STF não dê um jeito definitivo de livrá-lo da prisão. Moro vai mandar prendê-lo imediatamente, após uma eventual recusa do habeas corpus do petista. 

Novo golpe em curso no STF para livrar Lula da cadeia


O Painel da Folha informa que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal se movimentam para reexaminar a jurisprudência que autoriza a prisão após condenação em segunda instância antes do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, marcado para o dia 4 de abril. Em virtude do feriado de Páscoa, a pretensão dos ministros é praticamente inviável, a não ser que adiem a decisão sobre o mérito do habeas corpus de Lula mais uma vez.

Com isso, os ministros pretendem evitar maiores desgastes perante a opinião pública, modificando o entendimento que beneficia Lula sem a necessidade de citar o nome do condenado. Segundo a Folha, "Ao menos quatro integrantes do Supremo já admitem que o ideal seria votar as ações que questionam o mérito da regra geral no dia 4 de abril, antes do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula. Uma decisão sobre réus sem rosto, dizem, diminuiria a exposição do tribunal."

Os ministros assanhadinhos para promover o retrocesso sobre a regra de prisão para condenados em segunda instância estão animados com a fragilidade da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. 

Lula já está tecnicamente apto a ser preso, após o fim da jurisdição de seu processo do triplex no TRF-4, nesta segunda (26). O tribunal deve apenas aguardar a decisão do STF sobre o pedido de habeas corpus do petista para mandar o juiz Sergio Moro decretar a prisão do ex-presidente. Em tese, nem o TRF-4 nem o juiz Sérgio Moro teriam que aguardar outras apelações de Lula, como ao STJ e ao STF, para decretar a prisão do petista.

Moro já afirmou que depende apenas da ordem do TRF-4 para decretar a prisão de Lula e que esta seria sua obrigação, caso o Tribunal assim determine. 

Marco Aurélio Mello diz que, ao livrar Lula e outros condenados em 2.ª instância, STF não deve se preocupar com pressão das Redes Sociais


Há tempos o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello vem pressionado a presidente da Corte, a ministra Cármen Lúcia, para derrubar o entendimento de que um réu deva iniciar o cumprimento de pena após a condenação em segunda instância. O ministro tem insistido que a presidente da Corte inclua na pauta as ações que contestam a regra em vigor na corte e já ressaltou que pretende votar pela não execução da pena de condenados em 2.º Grau.

Para evitar o desgaste de votar o caso específico do habeas corpus do ex-presidente Lula, Marco Aurélio Mello afirma que a melhor opção seria julgar as duas ações genéricas que questionam a prisão de réus condenados em segunda instância. Desta forma, nem ele nem seus colegas que pretendem livrar Lula e outros criminosos poderosos da cadeia não precisariam mencionar o nome de nenhum 'paciente'.

O ministro está disposto a tudo para resgatar a impunidade no país e permitir que criminosos poderosos possam recorrer eternamente de suas condenações, até que seus crimes prescrevam sem que sejam presos nunca. Marco Aurélio Mello diz ainda, segundo o Globo, "que o tribunal não deve se preocupar com a cobrança das redes sociais. “O patrulhamento hoje em dia é inexcedível. Faz parte, é a nova realidade brasileira”, afirma. “Há um segmento barulhento que pressiona e busca resultados na Corte. Nós não devemos ter preocupação com isso. O Supremo às vezes tem que ser contra-majoritário, desde que siga o que está na lei e na Constituição”.


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Lula diante do fracasso de atos no Paraná. Só deu MST. Comício sem povo, comício sem ovo


O ex-presidente Lula fingiu ignorar os fiascos de seus atos recentes nas cidades de Foz do Iguaçu,  Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná, nesta terça-feira, 27. Os atos foram marcados pela presença maciça de policias no entorno e apenas uns poucos militantes do MST diante dos palanques. O número de manifestantes contrários à sua presença na região só foi reduzido nesta na etapa final da caravana graças ao reforço na segurança do petista. Os policiais chegaram a usar bombas de gás lacrimogênio para manter os manifestantes bem longe do ex-presidente.

Apesar do fiasco dos últimos atos, Lula está se sentindo aliviado com o fim de sua caravana pela região Sul do país, onde foi duramente hostilizado nos últimos dias.  A caravana da ovada termina oficialmente nesta quarta (28), em Curitiba, com ato público às 17 horas na Praça Santos Andrade (UFPR). Após tantas ovadas ao longo da caravana, o condenado não vê a hora de voltar para casa.

"Eu nunca tinha assistido a uma selvageria de pessoas que eu não sei quem são para evitar que a nossa caravana chegue no lugar marcado", disse. "Em todas as cidades tinha trator, tinha caminhão, tinha pau e tinha pedra.", disse o petista na cidade de Quedas do Iguaçu nesta terça-feira.

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Depois de quatro meses, Toffoli devolve o processo que restringe o foro privilegiado

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal,  liberou para julgamento o processo que analisa a restrição do foro privilegiado para autoridades. Com isso, a presidente do STF, Cármen Lúcia, pode marcar a retomada do caso no plenário da Corte.  Ministros apostam que Toffoli acompanhará a corrente que já formou maioria para restringir a prerrogativa de foro para crimes cometidos durante e em função do mandato, mas vai propor seus próprios critérios para a medida.

No dia 23 de novembro de 2017, o ministro pediu vista e suspendeu o julgamento (que ocorre numa questão de ordem na AP 937) após oito ministros votarem a favor da restrição do foro para parlamentares federais. Sete ministros defendem que é possível fazer uma interpretação restritiva da Constituição para deixar na Corte apenas investigações de crimes cometidos no exercício do cargo e que digam respeito ao desempenho da função.  A tese foi proposta pelo relator, ministro Luís Roberto Barroso, seguido por Rosa Weber, Marco Aurélio, Cármen Lúcia,  Edson Fachin, Luiz Fux e Celso de Mello.

O ministro Alexandre de Moraes também defende a restrição do foro privilegiado, mas em outra extensão. Para o ministro, cabe ao Supremo investigar somente deputados e senadores que praticaram crimes durante o exercício do mandato, portanto, a competência da Corte seria apenas para infrações penais que surjam após a diplomação do político para o cargo.  O ministro propôs, ainda, que permaneçam na Corte ações de políticos sobre crimes não ligados ao mandato. Ainda faltam os votos de Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski. Apesar da posição do colega, o decano, Celso de Mello, decidiu antecipar seu voto.

Com base na maioria, Barroso chegou a enviar para a primeira instância algumas apurações, como autos da Petição (PET) 7311 à primeira instância da Justiça do Distrito Federal para providências cabíveis sobre a apuração da suposta prática do crime de posse irregular de arma de fogo envolvendo o senador Zezé Perrella (PMDB-MG).

Ministros avaliam que esse entendimento deve diminuir 90% dos processos contra políticos que tramitam na Corte atualmente – são 531 processos, sendo 435 inquéritos e 96 ações penais, sendo que, na Lava Jato, são investigados 32 senadores, 66 deputados, 6 ministros e ainda o presidente Michel Temer.

Atualmente, 37 mil autoridades no país têm prerrogativa de foro em diversas esferas. No STF, por exemplo, são processados e julgados, em tese, mais de 800 agentes – incluindo presidente, vice, 513 deputados, 81 senadores, os atuais 28 ministros de Estado e ainda os 3 comandantes militares, os 90 ministros dos tribunais superiores, 138 chefes de missão diplomática e integrantes do Tribunal de Contas da União.

Entrevista de Moro bate recorde histórico no Roda Viva e fica em primeiro lugar no Twitter mundial

Recorde de audiência e de repercussão no Twitter mundial: esse é o balanço numérico da inédita entrevista concedida pelo juiz federal Sergio Moro, nesta segunda-feira (26), ao "Roda Viva", da TV Cultura.

Foi a primeira entrevista ao vivo de Moro em quatro anos de Operação Lava Jato.

No programa, que marcou a despedida do apresentador Augusto Nunes do programa, o juiz falou das investigações, do combate à corrupção e de alguns processos da Lava Jato, como o que envolve o ex-presidente Lula.

Em audiência, o "Roda Viva" bateu recorde histórico. Chegou a brigar pelo terceiro lugar no horário. A entrevista de Moro superou outras entrevistas com grande plateia no sofá, como a do então ex-secretário de Justiça, Romeu Tuma Júnior, em 2014 e a de então recém-eleita prefeita de São Paulo Marta Suplicy, em 2000.

Na medição consolidada do ibope na Grande São Paulo, a TV Cultura atingiu 3,8 ponto de média durante o programa, ficando na frente de Band e RedeTV!

Às 22h15, logo no início da atração , o "Roda Viva" já aparecia com 2 pontos de audiência, ante 44 pontos da Globo, 8 do SBT, 5 da Record, e 0,6 de Band e RedeTV!.

Durante a entrevista, Moro disse torcer para que o Supremo Tribunal Federal (STF) “tome a melhor decisão” no caso de Lula e se disse favorável a execução das penas a partir da condenação em segunda instância.

O juiz foi recebido na porta da TV Cultura, na zona oeste de São Paulo, com uma pequena manifestação com faixas chamando-o de "golpista".

No Twitter, a entrevista de Moro no "Roda Viva" chegou a liderar o ranking dos assuntos mais comentados no Brasil e no mundo.

Bolsonaro desafia Lula: “Vamos ver quem mais leva o povo na rua de graça”

Jair Bolsonaro e Lula estarão em Curitiba nesta quarta (28).

Em discurso no Rio Grande do Sul, o deputado e presidenciável pelo PSL desafiou a militância petista:

“Na quarta-feira, às 11 horas, estarei pousando em Curitiba. Às 16 horas, Lula também estará lá. Vamos ver quem mais leva o povo na rua de graça.”

STF livra Romero Jucá de denúncia

Por unanimidade, a Segunda Turma do STF livrou nesta terça (27) Romero Jucá e Jorge Gerdau, ao rejeitar a denúncia da PGR contra os dois no âmbito da Operação Zelotes.

Para o relator, Edson Fachin, a acusação era frágil e sem elementos que a embasassem. Dias Toffoli chegou a dizer que a denúncia da Procuradoria foi uma tentativa de “criminalizar a política”.

É o grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo.

Para Bolsonaro, “Lula deve ir em cana”

Jair Bolsonaro disse para o Estadão que “a revisão da prisão após condenação em segunda instância seria ‘o paraíso dos corruptos’, pois levaria ’30 anos’ até que o réu finalmente passasse a cumprir pena.”

E mais:

“Mudar isso agora é casuísmo, é só para proteger o Lula. Se um só ministro do Supremo Tribunal Federal pedisse vistas em relação ao habeas corpus, ele estaria na cadeia hoje. Lula deve ir em cana.”

Dias Toffoli permite que Demóstenes se candidate

Dias Toffoli, concedeu liminar que suspende a inelegibilidade do senador cassado Demóstenes Torres.

Demóstenes foi cassado em julho de 2012 por quebra de decoro parlamentar, após acusações de que usava o mandato para favorecer Carlinhos Cachoeira.


Generais apoiam manifestações do dia 3

Os generais Rocha Paiva, Luiz Sodré, Luiz Peret e Augusto Heleno se reuniram nesta segunda (26), em Brasília, com representantes de movimentos cívicos para debater o cenário político.

Eles garantiram presença nas manifestações do dia 3, pela prisão de Lula.

Participaram do encontro Rua Brasil, Vem Pra Rua, MBL, Avança Brasil, NasRuas, Instituto Resgata Brasil, República de Curitiba, Acampamento Lava Jato e Brasil Despertou.

O Instituto FHC e a coligação tucano-petista para minar a Lava Jato


O Instituto Fernando Henrique Cardoso promoveu um evento para defender que a prisão de condenados em segunda instância é inconstitucional. E os suspeitos de sempre já estão batendo bumbo, claro.

O que eles não contam é que o organizador do evento foi o advogado Beto Vasconcelos, menino de ouro de Dilma Rousseff. O que eles não contam é que do convescote participaram o desembargador Nino Toldo, muito ligado a José Lunardelli, amigo de José Dirceu; a desembargadora Kenarik Felippe, ativista contra o impeachment de Dilma Rousseff (visitou o papa Francisco, para reclamar do “golpe”); e Marivaldo Pereira, auditor federal, um dos encarregados da reforma do Judiciário do PT que pretendia controlar magistrados independentes.

O evento no Instituto FHC (ou seria melhor chamar de Instituto Lula?) é resultado da coligação judiciária tucano-petista para minar a Lava Jato, especialmente agora que casos importantes estão chegando em São Paulo, relata O Antagonista.

Os tucanos perderam qualquer pudor.