sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

General vai gerenciar hospitais universitários federais

O general da reserva Oswaldo Ferreira será nomeado presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, ligada ao MEC, informa o Estadão.

Criada em 2011, a empresa tem como principal atribuição o gerenciamento de hospitais universitários federais.

Ferreira foi um dos principais conselheiros da campanha de Jair Bolsonaro e comandou, juntamente com Augusto Heleno, o chamado Grupo de Brasília, que reunia militares aliados do hoje presidente eleito.

Ele era o mais cotado para assumir o Ministério da Infraestrutura, mas não aceitou o convite, alegando questões pessoais. O cargo ficará com Tarcísio Gomes de Freitas, ex-diretor do DNIT.

“A Folha de SP continua a fazer um jornalismo sujo e baixo nível”, diz Jair Bolsonaro

Nesta sexta-feira, 21, o presidente eleito do Brasil Jair Bolsonaro voltou a contestar às reportagens do jornal Folha de S. Paulo.
Por meio do seu perfil no Twitter, Bolsonaro desmentiu qualquer acepção na escolha da futura equipe ministerial.
“A Folha de SP continua a fazer um jornalismo sujo e baixo nível. Agora insinuam falta de representatividade das regiões Norte e Nordeste nos ministérios, como se nascer em uma região se traduzisse em competência e não nascer significasse descaso e abandono. Vão quebrar a cara!”, escreveu.
Em suas últimas entrevistas, Bolsonaro assegurou que o critério para escolha dos ministros seria completamente técnica.

Cassação do mandato da petista Fátima Bezerra pode se tornar irreversível

O PT é sempre o PT, aqui e acolá, ontem, hoje e sempre. O partido das falcatruas, cheio de coisas erradas e repleto de esquemas para distribuir dinheiro para a ‘companheirada’.

Tudo indica que uma empresa foi criada em Natal (RN), em plena campanha eleitoral, apenas para abocanhar os recursos do fundo partidário e distribuir para a galera petista.

O nome da empresa: Brasil de Todos Comunicação, bem sugestivo. O contrato social foi registrado na Junta Comercial do Rio Grande do Norte em 21 de agosto deste ano, a dois meses do pleito.

A tal “Brasil de Todos’, já no dia 24 de agosto, portanto três dias após o seu registro, recebeu a bagatela de R$ 350 mil da governadora eleita. Foi a empresa que mais recebeu verbas de Fátima Bezerra durante a campanha, com sócios sem residência no Rio Grande do Norte e sem qualquer comprovação dos serviços prestados.

No total a Brasil de Todos recebeu R$ 1,9 milhão, tudo dinheiro público, sem qualquer comprovação de sua capacidade operacional.

Se a investigação prosseguir, fatalmente a governadora não resistirá.

Isso é o PT.

É Gópi !


texto de Otto Dantas, articulista e repórter

(publicação original do Jornal da Cidade)

A sarcástica alegria, que durou pouco, de Gleisi, Pimenta e Vanessa

A absurda decisão do ministro Marco Aurélio Mello – que pelo visto Gleisi já sabia antecipadamente, assim como os advogados de Lula – deu margem a muita comemoração por parte dos petistas, notadamente daqueles que tiveram participação mais ativa nos ‘trabalhos’, caso de Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta.
Em Curitiba, pouco antes do momento em que imaginavam que fossem ver ‘Lula Livre’, Gleisi e Pimenta deram entrevista entusiasmados, sorridentes, com o ar de vitória e a certeza de que a chicana tinha dado certo.
Vanessa Grazziotin, a senadora comunista, ainda em Brasília, esparrava a novidade pelas redes sociais, gabando-se de que o autor da ação era o seu partido, o PCdoB.
Nessa turma, ninguém estava preocupado com o fato de que quase 170 mil criminosos iriam sair da cadeia. Corruptos, homicidas, barões do tráfico, estupradores e Lula.
Felizmente, o golpe foi frustrado. Inicialmente pela conduta exemplar e corajosa da juíza Carolina Lebbos e na sequência pela decisão do ministro Dias Toffoli.

Indignado, Lula não admite, não compreende e não aceita a “traição” de Dias Toffoli

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou realmente a acreditar que seria solto nesta quarta-feira (19), tão logo foi avisado que uma liminar de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubava a prisão de condenados em 2ª instância com sentença condenatória que ainda não tivesse transitado em julgado.
Inúmeros petistas começaram a se dirigir para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), parlamentares e dirigentes partidários, formando uma grande aglomeração no local. Lula do 4º andar percebia todo o movimento.
Assim, o petista, satisfeito, mas ansioso, aguardava a chegada do documento que iria determinar a sua liberação, o alvará de soltura.
Até que chegou a informação de que a juíza Carolina Lebbos, comunicada da decisão do ministro através de petição protocolada pelo advogado Cristiano Zanin, recusou-se a atender prontamente a determinação.
Lula teria ficado irritadíssimo e extremamente angustiado
De qualquer forma, o momento mais traumático ainda iria acontecer. Ocorreu quando Lula soube que Dias Toffoli, seu ‘afilhado’, amigo, ex-companheiro no PT, ex-advogado do partido, a quem ele nomeou sub-chefe da Casa Civil, Advogado Geral da União e ministro do STF, derrubou a decisão que lhe garantia a liberdade.
Nas hostes petistas imaginam que ‘forças ocultas’ teriam guiado a atuação do presidente do STF no caso.
De qualquer forma, a atitude de Toffoli é tida como traição. Afinal, foi nomeado ministro para servir ao PT. É este o pensamento reinante. Por Lula, Toffoli deveria enfrentar a tudo e a todos.
O atual presidente do STF, ainda bastante jovem, preferiu pensar no seu futuro...

texto de Amanda Acosta, articulista e repórter 
(Jornal da Cidade)

Marco Aurélio não pode ficar impune

O mundo jurídico, e a sociedade brasileira, estão estupefatos com a audaciosa e atrevida decisão do ministro Marco Aurélio Melo, proferida nesta quarta-feira (19), permitindo e ordenando a liberdade imediata de réus em processos penais, após condenação em segunda instância.
A dita liminar é uma excrescência jurídica que nega efeito, contraria o sentido e a direção da posição adotada pelo plenário da Corte ao julgar o tema.
O que ocorreu foi gravíssimo. Uma ameaça real. Uma desobediência ao princípio da colegialidade. Daí o espanto de uma estrondosa maioria de juristas do Brasil (mesmo daqueles contrários à tese que permite a prisão enquanto não esgotados todos os recursos).
Num primeiro momento, ante o calor dos fatos, poderia se pensar numa manifestação de rebeldia senil do ministro em questão - que costumeiramente se mostra contrário às maiorias, dando azo a teses que mais se parecem uma defecção intelectual do que argumento jurídico. Mas depois, refletindo melhor, se percebe um ardil intelectual.
A decisão foi dada em sede de liminar, no último dia do ano judiciário, no meio da tarde. 48 minutos depois, a defesa de Lula, já protocolou pedido de liberdade, com fundamento nas razões de decidir de Marco Aurélio. O ministro - que de anarquista só tem o olhar - e a fala cheia de bossa forçada, agiu de caso pensado. Expôs o “sistema” e a segurança jurídica ao risco de colapso real.
Alguns juízes mais afoitos (e/ou exibidos e/ou ideológicos), surfaram na onda - liberando presos. O ministro Toffoli ficou sem nenhuma saída: ou consolidava a ousadia maluca de Marco Aurélio e desmoralizava para sempre o Supremo; ou desautorizava a petulância da ordem liminar. Usou o bom senso.
O que sobra disso é uma profunda reflexão: esse tal de Marco Aurélio não pode e não deve passar impune. O que ele tentou fazer foi uma afronta à ordem. Uma manobra que revela um “golpe” e um embuste judiciário. Foi um abuso absolutamente soberbo, que foi lançado sob o pretexto de ser uma ordem abrangente, mas que teve como alvo unicamente o endereço carcerário do presidiário Lula.
Sob a toga suprema, e com base nos fundamentos enviesados do poder geral de cautela e do princípio do livre convencimento, sentou o pé pelas mãos, certo da impunidade. Pouco se importando em por a solto milhares de bandidos perigosos, e em por sob risco real e iminente toda a nação.
Não há ameaça maior à ordem institucional do que a praticada sob o falso manto da legalidade.
Marco Aurélio Mello ultrapassou e usurpou todos os limites das prerrogativas que detém.
Deveria ser submetido, do mesmo modo súbito como decidiu, a um rigoroso e inflexível processo de impeachment constitucional. Ministros podem errar. Mas ministros não podem e não devem agir com má-fé intelectual e/ou processual.
Fora, Marco Aurélio Mello! Você definitivamente representa o que houve e ainda há de pior no Brasil.
Nosso país não te merece!
texto de Luiz Carlos Nemetz, advogado e Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo.
( publicado originalmente no Jornal da Cidade)