segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O INTESTINO DE JOESLEY

Após deixar a PGR, Rodrigo Janot vai contar em livro os bastidores do acordo com a JBS:

“Muitas das coisas que aconteceram a gente não pode veicular, e não foram veiculadas. Algumas eu poderei contar como memórias, outras terei que esperar um pouco mais para revelar. Acho que devo isso à sociedade brasileira, que quer conhecer um pouco do intestino de tudo isso”.

PSOL, PT E PCdoB TENTAM EVITAR QUE PORTE DE FUZIL VIRE CRIME HEDIONDO

O Plenário da Câmara dos Deputados iniciou as discussões sobre medidas legislativas para melhoria – ou não – da segurança pública. 
Os líderes concordaram em discutir primeiro o projeto que transforma em crime hediondo a posse e o porte de fuzis e outros armamentos de uso restrito, o que torna mais rígido o cumprimento da pena. A bancada da bala apresentou uma lista de projetos para tentar aproveitar o momento e emplacar propostas polêmicas, como acabar com os “saidões” dos presídios e aumentar as penas para pequenos traficantes.

De autoria do hoje prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), o projeto que trata do porte de fuzis tramita na Câmara desde 2015, quando foi aprovado pelo Senado. A transformação do crime em hediondo vai aumentar, na prática, o cumprimento de pena.

Contrários ao projeto, deputados do Psol, PT e PCdoB tumultuaram a sessão com gritos de reprovação. 

Provavelmente nenhum deles ou seus familiares foram assaltados, sequestrados sob ameaça de bandido portando fuzil.

fonte: Jornal Nação Brasil

“A Lava Jato tem responsabilidade na morte de Marisa”, disse Lula

Em entrevista à rádio 95.1 FM, de Currais Novos-RN, Lula declarou o seguinte:

“Esses meninos da Operação Lava Jato têm responsabilidade na morte dela. Acho que tem. Você não pode dedicar uma vida inteira a cuidar dos filhos, a fazer política de solidariedade, e de repente ser taxada de corrupta da forma mais banal possível, da forma mais cretina possível. Não tem explicação. Esses meninos criaram uma mentira, fizeram Power Point da mentira, e agora não sabem como sair da história.”

O que matou Marisa Letícia foi o cigarro e o sedentarismo.

É Lula, quem não sabe como sair da história é você Lula.

E Dirceu continuará solto?

Os ministros do STF Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram para libertar Dirceu, até que houvesse decisão em segunda instância.

Se os desembargadores do TRF-4 confirmarem a condenação do petista a 20 anos de cadeia pelo juiz Sérgio Moro, Dirceu voltará para a prisão, de onde saiu em maio após decisão da Segunda Turma do STF.

O TRF-4 julgará em 13 de setembro a apelação de José Dirceu.

O bê-a-bá da propina

Jair Bolsonaro nunca teve conta corrente no departamento de propinas da Odebrecht.

Se isso é sinal de analfabetismo político, como disse Lula, somos todos analfabetos.

JÁ QUE PERGUNTAR NÃO OFENDE...

O “analfabetismo político” de que Lula fala já vigorava em 2002, quando ele foi eleito?

Ou em 2010, quando ele conseguiu eleger seu poste com farta ajuda do esquema da Odebrecht?

É só os brasileiros pararem de votar em petista e pronto: lá vem o Grande Líder Popular chamar os eleitores de burros.


“Bolsonaro é resultado do analfabetismo político”, segundo Lula

Lula afirmou que Jair Bolsonaro é “resultado do analfabetismo político no Brasil”. 
Leia a declaração completa, reproduzida pelo jornal Folha de S. Paulo:

“Essa figura, no fundo, é resultado do analfabetismo político no Brasil. Você passa a compreender que, fora da política, você vai encontrar um cara que é diferente e que pode resolver, ou um político grotesco, como é essa figura, agressivo, que ofende as mulheres, que ofende negros. É um cidadão que não tem o mínimo de respeito com as pessoas. O Brasil tem que negar isso.”

STF AUTORIZA INQUÉRITO PARA INVESTIGAR O SENADOR JOSÉ SERRA

A ministra Rosa Weber autorizou abertura de inquérito para investigar o repasse de R$ 20 milhões da JBS a José Serra. 
Desse valor, o tucano teria deixado de registrar R$ 7 milhões à Justiça Eleitoral. A investigação é baseada nas delações dos executivos da JBS.

A caravana da mentira

Se Lula deseja voltar a ocupar algum cargo público, seu primeiro dever é esclarecer cabalmente as acusações que recaem contra sua pessoa.

A caravana da mentira
Pondo em prática seu plano de concorrer à Presidência da República no ano que vem, Lula da Silva deu início, na quinta-feira passada, a uma caravana de 20 dias, percorrendo 25 cidades dos 9 Estados do Nordeste. Esses primeiros passos rumo às eleições de 2018 mostram que o ex-presidente petista continua exatamente o mesmo, sem assumir sua responsabilidade pela crise, sem fazer qualquer autocrítica e sem esclarecer seus atos, como se não tivesse sido condenado por corrupção passiva e lavagem dinheiro a 9 anos e 6 meses de prisão.
Se Lula da Silva deseja voltar a ocupar algum cargo público, seu primeiro dever é esclarecer cabalmente as acusações que recaem contra sua pessoa. É completamente descabido que, diante do clamor da população por um país mais limpo, uma pessoa condenada criminalmente e sendo ré em outras cinco ações penais inicie sua mobilização eleitoral como se nada existisse contra ela. É isso, no entanto, exatamente o que Lula faz, em completo desprezo pelas instituições do País e pela inteligência do cidadão.
Além de não esclarecer os mimos recebidos de tanta gente poderosa, o ex-sindicalista aproveita sua caravana pelo Nordeste para distorcer os fatos e difundir velhas asneiras. Critica, por exemplo, o governo brasileiro por sua posição firme contra a ditadura instalada na Venezuela. Segundo Lula, “é ridículo um governo golpista, ilegítimo, inimigo do seu próprio povo, querendo dar lições de democracia à Venezuela”. 
Como se vê, Lula inverte tudo, conforme seus interesses. Um governo constitucional passa ser, em suas palavras, golpista e ilegítimo, ao mesmo tempo que, no país vizinho, o fechamento do Congresso e a subserviência do Judiciário ao Executivo são tratados como fenômenos irrelevantes.
Lula da Silva não falseia apenas a realidade internacional. Segundo ele, “nós já governamos o País e provamos na prática que o Brasil pode ser uma nação soberana, com verdadeiro crescimento econômico, geração de empregos, distribuição de renda, inclusão social e ampliação das oportunidades educacionais em todos os níveis”. Ora, é preciso com urgência alguém recordar a Lula a situação na qual o PT deixou o País. 
Os petistas fizeram a inflação voltar, implantaram a maior recessão econômica da história brasileira, estraçalharam o ambiente de negócios impondo o desemprego a milhões de brasileiros e ainda geraram o maior escândalo de corrupção do mundo, num despudorado aparelhamento do Estado para interesses particulares – partidários e pessoais.
A responsabilidade pela situação dificílima na qual se encontra o País atualmente é diretamente do sr. Lula da Silva. Como ele admitiu em recente entrevista, “a Dilma não pediu para ser candidata. Eu a indiquei”. 
Não cabe ao líder petista, portanto, sair pelas cidades nordestinas fantasiado de salvador da pátria. Ao tentar enganar uma vez mais o povo, ele simplesmente corrobora sua identidade de charlatão.
Em entrevista a uma rádio de Sergipe, Lula disse que “é preciso colocar o Brasil nos eixos”. Certamente, depois dos 13 anos de PT no governo federal, muita coisa precisa ser corrigida. Os governos Lula e Dilma conseguiram desaprumar profundamente a economia. Com suas políticas públicas enviesadas, a beneficiar os amigos, Lula e Dilma bagunçaram setores fundamentais para o País, desestimularam investimentos, atravancaram a produtividade. 
Lula da Silva não assume, porém, sua responsabilidade por essa herança maldita. Insensível, diz que está “com medo do que está acontecendo com milhões de crianças, porque o Brasil voltou para o Mapa da Fome”. É o velho Lula em ação, indiferente às consequências de seus atos, manipulando o sofrimento alheio para seus fins políticos.
Quando passou por Feira de Santana (BA), Lula disse que “não dá para votar num cidadão sem saber se ele é raposa ou não”. Seja por experiência própria, seja porque a Justiça já falou, não cabe, no caso de Lula, qualquer tipo de dúvida. É raposa, e das brabas.

(Estadão conteúdo)

Os “canalhas” de Lula

Em um discurso feito em praça pública na Paraíba, na noite de sábado (26), Lula disse:

“Já tenho 20 horas gravadas de ‘Jornal Nacional’, dezenas de capas de revistas. Já tenho dezenas, dezenas, centenas de páginas de jornais, entrevistas de rádio. E até agora nenhum canalha teve coragem de dizer que teve uma coisa errada na minha vida.”

Quem diz que teve “coisa errada” na vida de Lula, realmente, não é canalha.

É o juiz Sérgio Moro. É o procurador Deltan Dallagnol. É a turma da Lava Jato.

Canalhas, normalmente, dizem que a biografia de Lula é impecável.

“Tenho esperanças que os ministros sejam sensíveis”

Neste domingo (27), Sérgio Moro voltou a defender o cumprimento de pena após a condenação em segunda instância.

“Tenho grande respeito pelo STF, louvo aquela decisão de 2016, do ministro Teori Zavascki, que foi um passo fundamental para uma mudança no nosso ordenamento jurídico, para que esses processos envolvendo crimes de corrupção possam chegar ao fim em um prazo razoável e tendo resultado efetivo. Acredito que não seja alterado apesar de eventuais manifestações. Tenho esperanças que os ministros sejam sensíveis.”

O exemplo das escolas militares, segundo Bolsonaro

Das 147 mil unidades públicas de ensino básico registradas em todo o Brasil, cerca de apenas 0,1% estão sob batuta militar, segundo a Folha. São 13 comandadas pelo Exército e dezenas nas mãos de PMs estaduais.

Jair Bolsonaro disse ao jornal que, se eleito presidente, multiplicará o modelo, fechando parcerias com as redes municipal e estadual, embora reconheça ser praticamente impossível cobrir 100% da malha escolar, até porque “faltariam recursos”.

Entretanto as escolas militares “passariam a ser exemplares”, pois nelas há, segundo ele, “educação moral e cívica, cultua-se o respeito às autoridades, no intervalo não tem maconha, o pessoal corta o cabelo, cobra-se o dever de casa”.

À frente do MEC (Ministério da Educação), Bolsonaro colocaria um general – alguém “que represente autoridade, amor à pátria e respeito à família”.

A devolução do processo para Bretas, a covardia e o dia em que o rabo abanou o cachorrão

A diferença na atitude dos dois magistrados é notória e revela a distância da postura que separa o juiz federal Marcelo Bretas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

O imbróglio envolvendo essas duas autoridades teve início quando o ministro resolveu conceder liminar em habeas corpus impetrado pelo empresário Jacob Barata Filho, seu amigo pessoal, compadre, sócio do cunhado e cliente da esposa. Suspeitissimo!

Tão logo o alvará de soltura de Barata foi emitido, o juiz mandou prender novamente, por outros motivos.
Gilmar ficou possesso. Deu declarações enxovalhando Marcelo Bretas culminando com uma desrespeitosa e infame frase

 ‘Não é o rabo que abana o cachorro’.

Na sequência, provavelmente tentando estabelecer e deixar bem claro a sua suprema autoridade, o ministro Gilmar liberou outras pessoas que haviam sido presas por determinação do juiz, entre elas o meliante Rogério Onofre, ex-presidente do Detro-RJ.

Assim que Onofre foi colocado em liberdade, o MP apresentou uma gravação onde ele fazia sérias ameaças a delatores. O MP requereu novamente a sua prisão.

O juiz Bretas decente, cauteloso, inteligente e sarcástico, não despachou, mandou tudo para o ministro.

Foi ai que Gilmar se acovardou. O ministro não decidiu. Devolveu tudo para Bretas, que, sem titubear, decretou novamente a prisão.

Foi o dia em que o rabo abanou o ‘cachorrão’

fonte: jornaldacidadeonline

O FATOR GILMAR MENDES

Gilmar costuma dizer que não teme os clamores da multidão. Mas dito dessa forma supõe-se uma turba enfurecida. Mas não é isso que acontece agora onde cerca de um milhão de pessoas assinam uma petição pelo seu impeachment. 
Fernando Gabeira publicou um artigo sobre Gilmar Mendes, no seu blog.

Leia a seguir o artigo completo:

O FATOR GILMAR MENDES
Fernando Gabeira
Gilmar Mendes rides again. Há um mês escrevi que ele foi padrinho de casamento da Dona Baratinha. Numa mensagem em que condenava meus textos sobre ele, afirmou que não foi o padrinho mas acompanhou sua mulher, madrinha do noivo.
Se ele afirmava que não foi o padrinho, estava disposto a escrever isso, limitando-me a informar que ele foi apenas para prestigiar a festa no Copacabana Palace, que terminou em pancadaria e presença policial.
Apesar de sua flor branca na lapela do terno, Gilmar sabe melhor que eu se foi ou não padrinho. Para mim a presença de Ministro do Supremo naquele lugar e naquele momento é o problema.
As manifestações na festa de Dona Baratinha não foram um relâmpago em céu azul. Há décadas circulavam notícias de corrupção dos políticos pelas empresas de transporte dos Barata.
Não era uma corrupção qualquer. Houve rumores de distribuição de dinheiro pelo próprio presidente da Assembleia, na época Sérgio Cabral, num dos banheiros da casa.
Na Câmara Municipal, houve também entrega de dinheiro repassada pelo próprio presidente. Era, portanto, uma corrupção das instituições democráticas de cima para baixo.
Os Baratas compravam politicos porque queriam maiores lucros, as vezes sintetizados em preços altos e precárias condições de conforto. Era uma corrupção que repercutia no cotidiano tornando-o mais áspero e caro.
Agora, Gilmar Mendes concede um habeas corpus em tempo recorde para Jacob Barata Filho. Confesso que, como quase todo mundo, fiquei estupefato.
No mês passado, achava que Gilmar Mendes era inimigo de Rodrigo Janot e isto estava repercutindo negativamente não só nos rumos da Lava Jato e também na própria imagem da justiça que realmente se desgasta com choques pessoais no topo dada instituição.
Estava equivocado porque mesmo com a saida de Janot, Gilmar Mendes não será conquistado para o campo dos que apoiam o desmonte do gigantesco esquema de corrupção no Brasil.
Ao libertar Barata, passou da hostilidade aos procuradores à proteção aberta aos acusados de corrupção.
Lamento porque Gilmar Mendes é inteligente e corajoso. Não é mais um adversário a ser neutralizado, mas derrotado.
Sua assessoria, segundo os jornais, confirmou que foi padrinho (aquele flor branca na lapela) mas informou também que o casamento não durou mais do que seis meses.
As pessoas estavam se referindo apenas à cerimônia e não à estabilidade do casamento. Não cabe ao padrinho mencionar esse tema em público.
Em defesa de Gilmar, o advogado Sérgio Bermudes, dono banca onde trabalha a mulher de Gilmar, fez uma defesa que não me convence.
Ela é corretamente abstrata quando descreve os limites da lei e afirma que parantescos longínquos, laços de amizade se fossem impedimento acabariam reduzindo muito a produtividade da justiça.
Mas a defesa que me parece abstratamente correta não toca num ponto central: quem é o juiz, quem é o réu, em que circunstâncias históricas eles são envolvidos?
Declarar-se suspeito é uma forma de entender a lei. E ela foi feita para os especialistas em leis. O Ministro Edson Fachin declarou-se suspeito num processo porque foi padrinho de casamento do filho de um dos advogados da defesa.
Gilmar costuma dizer que não teme os clamores da multidão. Mas dito dessa forma supõe-se uma turba enfurecida. Mas não é isso que acontece agora onde cerca de um milhão de pessoas assinam uma petição pelo seu impeachment.
Pessoas que questionam o trabalho de um Ministro do Supremo e utilizam esse instrumento são, de um modo geral, cidadãos com um nível de consciência política superior ao das multidões.
No seu destemor, Gilmar tornou-se o anti Lava Jato. Todas as esperanças de impunidade passam por ele e os ministros de sua turma.
Ele costuma citar um jurista português para quem a lei no Brasil é usada com malandragem.
Ele devia refletir um pouco se está mesmo passando boa imagem internacional da justiça brasileira.

Durante vários dias menções a ele ocupam os postos de temas mais comentados na Internet. E negativamente.
Quem examinar o Brasil através da rede, é isso que fazem a maioria dos estrangeiros, vai perceber que existe uma rejeição nacional ao trabalho de um ministro do STF.
Carmem Lúcia vai decidir se Gilmar é ou não suspeito para atuar no caso de Jacob Barata. Ela terá todos os dados da relação, do casamento onde as pessoas jogavam objetos nos manifestantes, do patrocinio de Barata ao Instituto de Gilmar, enfim dados que podem o não preencher os requisitos da lei.
Mas ela sabe que estará julgando algo muito mais importante. É a própria imagem do Supremo, num momento em que, não só pelas interferências políticas mas pela sua resistência à luta contra corrupção, a opinião pública quer Gilmar fora do STF.
Na troca de mensagens, Gilmar foi muito agressivo. Na minha idade e na atual situação catastrófica do país, não acho adequado trocar insultos com ninguém.
Por isso, continuo a vê-lo de uma forma política. Assim como pensei que fosse possivel neutralizá-lo passada a fúria anti Janot, cordialmente agora peço o seu impeachment.
Reconheço a coragem para enfrentar a opinião pública. A opinião pública `as vezes erra, `as vezes acerta. Estar contra ela no momento que defende suas melhores aspirações, é uma escolha audodestrutiva.
Daí o advérbio cordialmente ao lado da minha assinatura pelo impeachment. Quantos milhões a mais serão necessários para Gilmar compreender que não se trata de uma opinião difusa mas de uma quase unanimidade?
Poderíamos dar uma ajuda. E não seria nada raivoso, nada parecido com choques de esquerda e direita, apenas uma campanha humanitária: Vamos salvar Gilmar de Gilmar.
Se as autoridades andassem na rua, veriam que além de abaixo assinados, Gilmar desperta também os piores instintos.
(Fernando Gabeira blog conteúdo)