sexta-feira, 19 de maio de 2017

Em poucos minutos, Lula, Dilma e vários petistas terão que fugir do país. Edson Fachin acaba de suspender o sigilo da delação da JBS

Os petistas que riram pela manhã vão passar a noite chorando. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, acaba de retirar retirou o sigilo das delações de sete executivos do Grupo JBS, inclusive as dos irmãos Joesley e Wesley Batista. 


O relator da Operação Lava Jato no STF atendeu ao pedido do presidente Michel Temer e ainda na noite desta quinta-­feira (18), o Brasil tomará conhecimento sobre o conteúdo daquela que promete ser a mais devastadora delação premiada desde o início da Lava Jato. 



O ineditismo desta delação é que ela foi totalmente acompanhada pela Polícia Federal, Procuradoria­-geral da República e pelo próprio STF. É o primeiro acordo de delação que conta com operações controladas pela própria Polícia Federal, que coletou uma série de provas, como as que levaram ao pedido de prisão do senador Aécio Neves e à prisão de sua irmã, Andrea Neves. 



A cúpula do PT está reunida em compasso de espera de uma desgraça na vida de Lula, Dilma e do ex-­ministro Guido Mantega, tradicionais cúmplices dos crimes cometidos pelos controladores do grupo JBS­-Friboi na obtenção de empréstimos bilionários no BNDES. Os discos rígidos contendo toda a delação do grupo já estão sendo preparados para serem entregues para a imprensa. 



Fachin, que homologou hoje mesmo a delação do grupo JBS, já encaminhou aos demais ministros do STF suas decisões tomadas no âmbito do acordo que teve início no mês de março. A postura foi vista no tribunal como um gesto de “cortesia”. 



“A publicidade, de regra, é a tônica da administração pública, é o que viabiliza o acompanhamento por vocês da imprensa e o acompanhamento dos cidadãos em geral”, disse o ministro Marco Aurélio Mello a jornalistas depois da sessão plenária desta tarde.



JBS IMPLODE TAMBÉM LULA, DILMA, RENAN E SERRA



A teia da JBS e o poder dos irmãos Joesley e Wesley Batista foram muito além do que foi divulgado até agora. Vão explodir nesta, sexta-feira (19), delações que atingem mortalmente, pela ordem, os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o ex-chanceler e ex-presidenciável José Serra (PSDB). Os valores são de tirar o fôlego e surgirão nomes que até aqui vinham passando ilesos.

Quem teve informações sobre o material informa que os tentáculos do grupo JBS não ficam a dever nada aos da Odebrecht, mas com uma diferença: o dono e os executivos da empreiteira decidiram fazer delação premiada depois de presos, já com capacidade limitado de produzir novas provas tão contundentes. Já os irmãos Batista estão há meses gravando seus interlocutores e pautando os monitoramentos da Polícia Federal.

O resultado é considerado devastador e arrasta para o fundo do poço não apenas o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, pelas gravações liberadas  à noite nesta quinta-feira, mas o próprio mundo político.

 Esta sexta-feira será mais um novo dia para nunca ser esquecido na história brasileira.