domingo, 15 de abril de 2018

Votos nulos e em branco 'lideram' pesquisa Datafolha - Liderança de Lula comprova má qualidade dos candidatos. A culpa não é do povo


Faltando apenas seis meses para as eleições, dois dados da pesquisa do DataFolha divulgada neste domingo chamou a atenção: no cenário em que o ex-presidente Lula aparece na consulta, o condenado lidera, mesmo após ter sido preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

É o tipo de notícia que entristece qualquer cidadão. Viver num país onde o candidato favorito da maioria da população está na prisão. Isto é um fato lamentável que reflete a péssima qualidade dos demais candidatos. A liderança de Lula traduz a falta de sintonia e de sensibilidade dos pré-candidatos elencados na pesquisa. Enquanto alguns tentam disputar extremos de uma minoria  preocupada com a possibilidade de ter seus celulares e carros roubados, outros partem para o radicalismo na defesa do criminoso condenado.

A mediocridade dos pré-candidatos no que diz respeito à sensibilidade de dialogar com a sociedade de forma razoável só não é maior que a do próprio Lula, que da cadeia, insiste em ser candidato.

O outro dado curioso da pesquisa é que o número de votos brancos e nulos é maior que o resultado obtido pelo líder das consultas, sem a presença de Lula na disputa. Enquanto o pré-candidato Jair Bolsonaro, do PSL, aparece com 17% de preferência do eleitorado, tecnicamente empatado com Marina Silva da Rede, a percentagem de  indecisos varia entre 23% e 24%. Os favoritos perdem para os indecisos.

O problema não está na população, mas na má qualidade dos pré-candidatos. Ninguém tem culpa se os campos políticos não terem conseguido identificar e projetar alguém com capacidade de se comunicar com todos os setores da sociedade, de oferecer propostas que alcancem os anseios da população como um todo.  Em um cenário, um criminoso lidera as pesquisas. Em outro, o número de indecisos é maior que os que declaram voto em qualquer um dos nomes. O problema não está no povo, mas sim nos pré-candidatos e no sistema que promove indivíduos comprometidos com propostas medíocres.

Isto é péssimo para o país e significa que qualquer eventual vencedor da eleição presidencial não possui neste momento respaldo da sociedade para governar o Brasil. Até certo ponto, a polarização política é saudável, sobretudo quando há a expectativa de alternância no poder, como ocorre na maior parte do mundo. O problema é que no Brasil é tudo junto e misturado. Por baixo dos panos, é claro. A esquerda colhe as consequências da roubalheira que patrocinou ao longo da última década, mas beneficiou partidos como o PP, MDB, PSDB e praticamente todas os pré-candidatos que agora se dizem 'diferentes', mesmo passando uma vida inteira em partidos como o PP e votando com o PT. Convencem alguns? Convencem. Mas o difícil é convencer a maioria. Marina Silva, também passou a vida enfurnada no PT e só saiu de lá quando Lula escolheu Dilma para sucedê-lo.

O eleitor mediano não possui discernimento sobre os métodos do meio político, que insiste na velha fórmula de dividir para conquistar. A estupidez não vem do povo, mas dos políticos e partidos que atuam para dividir o país de acordo com o momento político. Todo cidadão brasileiro é contribuinte desde antes de seu nascimento. O Estado não produz um cotonete e todo o dinheiro que arrecada provém dos impostos pagos pelo contribuinte, desde os mais ricos até o deficiente que pede moedinhas na esquina.

Cerca de metade de tudo que o cidadão ganha vai parar nos cofres públicos, na forma de impostos. Independente da orientação ideológica, grau de instrução ou região do país, todos os cidadãos são contribuintes que financiam a máquina pública e merecem respeito, atenção com suas reivindicações e necessidades mais urgentes. Um candidato à Presidência tem que se dirigir à nação como um todo, com propostas concretas, sem oba oba, firulas ou divisões mesquinhas e eleitoreiras. Este é o problema da maior parte dos atuais pré-candidatos que tentam iludir e angariar simpatia de eleitores de campos ideológicos opostos. O povo cai nesta velha pegadinha, mesmo sabendo que todos estiveram juntos no passado e podem se juntar de novo, logo após as eleições. 

Sem querer zoar, mas já zoando Chora, Gregório

Logo que o ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal como determinou o juiz federal Sérgio  Moro, e seguiu para sua prisão em Curitiba no início do mês, a maioria dos lambe botas do ladrão se escondeu e evitou se pronunciar sobre a prisão do condenado.

Nestas horas, muitos foram chorar um num quarto escuro. Alguns mas extravangantes permanecem lá até hoje, sem coragem de encarar a luz do dia e constatar que passaram uma vida defendendo um chefe de organização criminosa.

Mas nem todos vacilões são covardes a tal ponto. O humorista Gregório Duvivier definitivamente não é um deles. Embora tenha amarelado no carnaval e evite se expor em locais de grande circulação, o rapaz resolveu desabafar suas mágoas em sua coluna da Folha.

Tentando tirar o brilho da alegria dos brasileiros com a prisão do ladrão, Gregório tentou chamar a atenção para um dono de bordel que distribuiu cervejas de graça, tentou desqualificar o juiz Sérgio Moro e colocou sua caixinha de som na janela tocando “Lula lá/Brilha uma estrela” em sinal de protesto.

Ao terminar sua coluna obituário para narrar a morte política do ladrão, Duvivier tentou convencer a si mesmo que de "estão fazendo o lulismo ressurgir mais forte do que nunca. Parabéns aos envolvidos. Agora dorme com um barulho desses: “Lula lá/Brilha uma estrela/ Lula Lá…”, soletrou o petista ao final de sua coluna.

Abaixo, uma singela homenagem ao pobre humorista que tentou fazer piada com a própria desgraça moral. A musiquinha vale também pro Caetano, Gil, Chico Buarque, Joesley Batista, Chico Pinheiro e tantos outros. O choro é livre....Lula Lá…

ASSISTA AO VÍDEO:

Aviso aos acampados na sede da PF em Curitiba: Lula já tem uma cela no presídio de Pinhais


A Folha informa que o ex-presidente Lula já tem uma cela preparada no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A informação é do o diretor do Depen, o Departamento Penitenciário do Paraná, Luiz Alberto Cartaxo Moura.

O aviso serve para alertar os acampados em frente a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde o petista está preso numa sala especial. Militantes remunerados, membros do PT e MST estão promovendo uma verdadeira algazarra no entorno do prédio e criando uma série de transtornos para moradores, servidores e usuários dos serviços públicos prestados na sede da PF, como a emissão de passaportes.

A publicação informa que "A brusca interferência na rotina do local fez com que policiais procurassem o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, para pedir que Lula fosse transferido para outra prisão, de preferência fora do perímetro urbano. Moro, segundo a Folha apurou, manifestou disposição em deixá-lo onde está por mais um tempo. Mas uma mudança não está descartada".

Segundo Luiz Alberto Cartaxo Moura, “O espaço para ele está pronto”, diz  o diretor do Departamento Penitenciário do Paraná sobre a cela de Lula, . Hoje a sexta galeria do presídio abriga 13 detentos enviados para lá por Sergio Moro.

"Há condições de acomodar o ex-presidente Lula no Complexo Médico Penal?", quis saber a Folha

Moura - Sem problemas. O espaço para ele está pronto. Isso existe. Ele terá prerrogativas de ex-presidente. Ele pode optar pelo convívio ou pelo não convívio [com outros presos], porque não sabemos as consequências das inimizades que ele possa ter lá dentro. Então se ele quiser ficar isolado ou se quiser ter um ou dois companheiros de cela é possível também. Quem vai decidir isso [ficar sozinho ou com outros presos] é ele e a defesa dele.

Na Polícia Federal ele não tem possibilidade de estudar, possibilidade de trabalhar, possibilidade de ter remissão pela leitura [abatimento de dias de pena a cada livro lido]. A área que ele ficaria seria absolutamente segura.

Folha - Seria a sexta galeria?

Moura - Tem uma outra opção, próxima [da sexta galeria]. Um espaço que existe lá há algum tempo e está desativado. Mandei reativar, está pronto. Se for necessário, será utilizado. O que me preocupa na decisão de uma remoção dele é o ambiente externo. Se eu tiver cobertura da Polícia Militar na área externa, não tem com o que me preocupar.

Aqui em Curitiba as nossas unidades militares estão em áreas residenciais. O mesmo problema que foi gerado na Polícia Federal [acampamento] irá ser gerado na frente dos quartéis se fosse conveniente mandá-lo para uma unidade militar. O Complexo Médico Penal passa a ser uma opção viável para evitar esse tipo de problema, porque está dentro do mato e há possibilidade de realizar um bloqueio e acomodar os movimentos sociais sem qualquer tipo de problema, desde que haja cobertura da Polícia Militar para isso.

Folha - O senhor já foi procurado sobre esse assunto?

Moura - Já. Recebi uma consulta da Secretaria de Segurança hoje [quinta, dia 12] se seria possível custodiá-lo e eu falei que sim. Estou aguardando a decisão do juiz. O Sergio Moro vai precisar dele para outras audiências, porque tem pelo menos mais dois processos em andamento. Tem o do apartamento de São Bernardo e tem o do sítio [de Atibaia] também, lembra o diretor do sistema prisional do Paraná.

Com informações da Folha.

Dilma passeia na Europa, mas pede garra aos acampados na frente da prisão de Lula, em Curitiba


Apontada como segunda na hierarquia da organização criminosa comandada pelo ex-presidente Lula, a ex-presidente Dilma Rpusseff resolveu fazer um tour com o dinheiro do contribuinte pela Europa e Estados Unidos logo após a prisão de seu padrinho político e chefe.

No ano passado, a Procuradoria-Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal por crime de organização criminosa os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; os ex-ministros Antonio Palocci Filho, Guido Mantega, Edinho Silva e Paulo Bernardo; a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; e o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto.

A denúncia, no âmbito da Operação Lava Jato, foi oferecida dentro de inquérito que aponta que o PT formou uma organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras. Até o momento, apenas o ex-presidente Lula, Antonio Palocci e João Vaccari estão presos.

A senadora Gleisi Hoffmann faz campanha eleitoral antecipada enquanto comanda o acampamento de militantes do PT e MST montado no entorno da sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso. 

Os outros denunciados procuram se manter longe dos holofotes e Dilma passeia na Europa, com seu pupilo Guilherme Boulos, do PSOL A petista, que torrou R$ 520 mil do contribuinte apenas no primeiro trimestre do ano passado com viagens internacionais, pede, da Europa, que os apoiadores de Lula sigam para o acampamento da vergonha em Curitiba. 

Dilma viaja com assessores e seguranças. Todas as despesas com passagens aéreas, hospedagem, alimentação e percursos terrestres dela e de sua equipe são pagos com o dinheiro do povo. 

Defensores de Lula sumiram após prisão do condenado. Vergonha ou receio de perder público?


Os impertinentes artistas que insistiam em impor suas ideologias ao público durante os escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato finalmente tiraram seus times de campo, logo após a prisão do ex-presidente Lula, apontado como chefe da organização criminosa que assaltou o país na última década e meia. Foi justamente durante este tenebroso período de governos do PT de Lula e Dilma que muitos destes artistas prosperaram economicamente, graças às benesses financeiras obtidas através da Lei Rouanet, de comerciais do governo na TV e contratos obtidos graças à influência de Lula e de seus subordinados.

Confiantes no prevalecimento dos governos do PT, muitos deles apostaram contra o impeachment de Dilma, no fracasso da Lava Jato e não se importaram em criticar o juiz federal Sérgio Moro e a maior investigação sobre corrupção do mundo. Foram os mesmos que apostaram na trama de Janot/Joesley/Globo para pedir o Fora Temer e Volta Dilma.

Agora, muitos destes artistas começam a admitir que foi um erro desnecessário se expor da forma que fizeram durante os últimos dois anos na defesa de seus interesses pessoas e dos governos mais corruptos que já passaram por Brasília em todos os tempos  Sem os “amigos facilitadores” na administração federal e com a prisão do ex-presidente Lula, dificilmente conseguirão reaver suas boquinhas e mamatas com o dinheiro do contribuinte.

Além de prejuízo na imagem perante a opinião pública e dos prejuízos financeiros que a exposição em defesa do ladrão tem ocasionado na audiência de filmes e peças de teatro, os artista agora precisam arregaçar as mangas e voltar ao trabalho. Muitos deles, como Chico Buarque, passaram anos sem fazer nada. 

Embora estejam se articulando em torno de candidaturas do campo da esquerda, como Guilherme Boulos, Marina Silva, Ciro Gomes e Joaquim Barbosa, os artistas de esquerda não tiveram coragem de ir visitar o ex-presidente Lula na prisão em Curitiba nem foram dar um apoio aos militantes remunerados que acamparam no entorno do prédio da Polícia Federal onde Lula está preso. Talvez por vergonha de assumirem que defenderam um criminoso contumaz ou por receio que de esta exposição 'desnecessária' venha a atrapalhar os negócios. 

QUE BELO TEMA, A LIBERDADE!

Está virando moda, acolhido como tema de reportagens especiais, chamar sexo de gênero e deixar esse detalhe para a criança decidir mais tarde, no pleno exercício de sua liberdade. Danem-se a natureza, a genética, a biologia, a ciência, os hormônios. Danem-se, até mesmo, as inclinações naturais dos primeiros anos. Através de um labirinto de possibilidades e experiências, a criança - presume-se - deve ser conduzida a um mundo de incertezas. Tudo em nome da liberdade; da mesma liberdade que não lhe é concedida quando se trata de escolher o clube de futebol pelo qual vai torcer.
Tomo este exemplo bem contemporâneo como ponto de partida para mostrar que o conceito de liberdade, suas aplicações e implicações podem ser retorcidos a ponto de se tornarem imprestáveis. Mais frequente do que liberdade usada para o mal (autodegradação) é liberdade inutilizada, desperdiçada, que vaza entre os dedos de quem a teve em mãos como dom sublime que poderia levar à autossuperação.
Foram necessários milhões de anos para que os gregos empreendessem a longa jornada de reflexão filosófica em busca de um Bem impresso na natureza humana que não fosse o simples e primitivo produto do querer. Foi um dos grandes saltos morais, esse em que o ser humano mergulhou no imanente e no transcendente em busca da Verdade e do Bem. Sempre tomo isso em grande conta para recusar a moralidade fundada apenas no bem próprio e no interesse próprio.
Outros saltos seriam dados na construção da mais avançada civilização e da mais elevada cultura que a humanidade produziu. O que os gregos haviam coletado de hindus, egípcios, árabes e mesopotâmios, operado por seus filósofos, confluiu para Roma, instruiu o império e influenciou o direito romano. Outra vertente unir-se-ia a seguir. Refiro-me à milenar construção do judaísmo, iluminada por grandes profetas como Abraão, Isaac, Jacó, José, Moisés, Davi, Salomão, Elias, Isaías. De seu interior adviria, ainda, o cristianismo. Séculos mais tarde, a escolástica. E depois o iluminismo...

Impossível menosprezar esse longo caminho através do qual o saber humano buscou articular os conteúdos inerentes ao Bem que buscamos na vida social. É a liberdade o maior dentre todos? Certamente, inclusive na perspectiva do Criador (sim, eu creio em Deus). Ele estabeleceu interditos que, bem examinados, servem ao bom exercício da liberdade, mas lhe tributa divino respeito, não interferindo no que com ela fazemos, mesmo se e quando a usamos contra Ele.
Tão comum quanto abusar da liberdade para afrontar o Bem (como no Queermuseu, e em algumas "performances artísticas", para citar exemplos recentes) é inibi-la para fins ideológicos, como quando se reprimem as liberdades econômicas em nome de uma certa "justiça social". Fazer justiça é tarefa do Direito e da Política, como exemplificam os países prósperos e bem organizados. Já a finalidade da Economia, de um sistema econômico, é produzir, e nesse sentido é irrecusável a superior eficiência das economias livres. Alias, fôssemos menos socialistas, nossa situação e nossas atuais perspectivas econômicas e sociais seriam muito melhores.
Mas se a liberdade se destaca no conjunto dos grandes conteúdos do Bem, ela não é, nem pode ser, por si só, o fundamento da moral. A liberdade é filha da verdade. Em João 8:32 Jesus afirma: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará". Entendo perfeitamente que, agora, alguns leitores abandonem este texto. Parecer-lhes-á exótica tal afirmação num artigo sobre liberdade. No entanto, nada de melhor se ensinou sobre o tema. Nada a respeito se disse tão verdadeiro e com tão poucas palavras.
Imagine um barqueiro que ao cair da tarde reme seu barco várias milhas mar adentro. Cansado, deita-se e adormece. No meio da noite, um vagalhão sacode o barco e o desperta. Da superfície da água ao céu coberto de nuvens, tudo é escuridão. Alguém dirá que esse homem, incapaz de saber para onde remar, finalmente conquistou sua liberdade? Não. Perdeu-se ele no mar aberto; o imenso bem da liberdade só será reavido quando raiar o dia e ele, recuperando a capacidade de se orientar, reconheça o seu destino. No momento em que souber para onde ir, ele recuperará a liberdade, inclusive, de ir para qualquer outro lugar.
Nada orienta melhor a liberdade humana do que a busca sincera da Verdade e, por ela, do Bem. E nada disso é coercitivo. É apenas inspirador. É um saber que faz bem.
texto de Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor.

Manuela D’Ávila comemora 3% no Datafolha


Manuela D’Ávila comemorou no Facebook o resultado do Datafolha:

“Continuamos crescendo nas pesquisas! (…)

Chegar em abril com 3% de intenções de voto, com uma pré-campanha sem estrutura, com a comunicação via internet no estilo Glauber Rocha (um celular na mão e um monte de ideias para o Brasil na cabeça) é motivo de muita alegria.

Sou militante de um partido de causas e ideias, o PCdoB. Não lançávamos uma candidatura presidencial desde 1946, temos poucos parlamentares!

Ainda tem muito chão pela frente. (…)

Vamos juntos nos rebelar pela liberdade do Brasil, das brasileiras e brasileiros.

Bom domingo!
Beijos e boa luta, Manu.”

LULA É 13%

Lula despencou para 13% na pesquisa espontânea do Datafolha.

Ele tinha 17% antes de ir para a cadeia.

13% é um número que ele não tinha desde 2016. Vai cair ainda mais.

“Joaquim Barbosa se filiou ao PSB e poderá disputar a presidência”

O site do PSB divulgou um comercial de um minuto sobre Joaquim Barbosa.

O Globo reproduziu o texto:

“De origem humilde, Joaquim Barbosa nasceu na pequena cidade de Paracatu, Minas Gerais. Deixou sua terra natal aos 16 anos em busca de trabalho para continuar seus estudos. Trabalhou como faxineiro e digitador. Concluiu o 2º grau em escola pública e formou-se em Direito na UnB. Fez mestrado e doutorado em Direito público na Sorbonne, tradicional universidade francesa. Fala inglês, francês, alemão e espanhol. Foi procurador da República e ministro do Supremo Tribunal Federal. No STF demonstrou firmeza e rigor diante de casos de corrupção. Em 2015, recebeu o título da Universidade Hebraica de Jerusalém, sendo reconhecido como exemplo de figura pública devido sua atuação no combate a corrupção. Joaquim Barbosa se filiou ao PSB e poderá disputar a presidência da República nas eleições de 2018. Ele completa 64 anos de idade no 07 de outubro de 2018, data do primeiro turno das eleições.”

Alexandre de Moraes desmonta o golpe

O domingo é de Alexandre de Moraes.

O PT pensou que Michel Temer pudesse convencê-lo a mudar seu voto sobre a prisão dos criminosos condenados em segundo grau.

Hoje, na Folha de S. Paulo, ele mostrou que não topa pressão de ninguém e desmontou o engodo de que a regra aprovada pelo STF, em 2016, é inconstitucional.

Leia aqui:

“A presunção de inocência é respeitada quando o ônus da prova pertencer à acusação, sem que se possa exigir da defesa a produção de provas referentes a fatos negativos; quando a colheita de provas for realizada perante o órgão judicial competente, mediante o devido processo legal, contraditório e ampla defesa; e quando houver absoluta independência funcional do juízo natural na valoração livre das provas, em 1ª e 2ª instâncias.

Em respeito à presunção de inocência, o sistema organizatório-funcional da Justiça penal estabelecido pela Constituição garantiu cognição plena aos juízes e tribunais de 2º grau, ou seja, a competência para analisar o conjunto probatório e decidir o mérito das ações, afastando a não culpabilidade do réu e lhe impondo sanções, mediante decisão escrita e fundamentada.

As condenações proferidas pelos tribunais de 2º grau devem ser respeitadas e executadas, sendo inadmissível o congelamento de sua efetividade. As competências recursais do STJ e STF não têm efeito suspensivo e são restritas, não permitindo a realização de novas análises probatórias, uma vez que essa possibilidade foi constitucionalmente atribuída às instâncias ordinárias do Judiciário.

A exigência de trânsito em julgado representaria ostensiva subversão à lógica do sistema, com a transformação dos tribunais de 2º grau em meros órgãos de passagem, com grave comprometimento à efetividade da tutela judicial.

Esse sempre foi o tradicional e majoritário posicionamento do STF e prevaleceu em 75% do período de vigência da CF, tendo sido adotado por 71% de seus ministros que atuaram nesse período (três se aposentaram antes de se posicionar).

Desde promulgada a CF, em 5 de outubro de 1988, a possibilidade de execução provisória de pena após condenação em 2º grau foi majoritária por 22 anos e 6 meses. Da mesma maneira, dos 34 ministros que atuaram na Corte nesse período, 9 se posicionaram contrariamente (…).

O texto constitucional garante o respeito à presunção de inocência, o combate à corrupção e a plena efetividade judicial.”


Delegado que originou a Lava Jato assume Coordenação-geral de Repressão à Corrupção da PF

Responsável por iniciar as investigações da Operação Lava Jato, em Curitiba, à partir da retomada em 2013 de um inquérito de 2009 que estava parado, o delegado da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo está prestes a assumir a Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção (CGRC) da corporação, em Brasília.

E decidiu reforçar a equipe de lavagem de dinheiro com dois nomes da equipe de delegados do Paraná que atuavam com ele no escândalo Petrobrás para reforçar a nova estrutura da área: Maurício Moscardi Grillo e Renata da Silva Rodrigues.

Anselmo é considerado a alma da Lava Jato. Foi ele que sob o comando da delegada Erika Marena identificou nas escutas do Posto da Torre, em Brasília, do doleiro Carlos Habib Chater, o “Beto”, doleiro Alberto Youssef e desencadeou os fatos que resultaram em março de 2014 na primeira fase da Lava Jato.

Depois de ajudar a prender Marcelo Odebrecht, em junho de 2015, e conduzir as investigações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Anselmo deixou o grupo da Lava Jato em 2016, com a crise na força-tarefa gerada pelas interferências da Procuradoria Geral da República (PGR). 

Passou pelo cargo de corregedor na Superintendência da PF no Espírito Santo e atualmente comanda a Divisão de Repressão aos Crimes Financeiros (DFIN).

Com a troca de comando na PF e a assunção de Rogério Galloro, Anselmo foi indicado e aguarda nomeação para chefiar a nova estrutura da CGRC, que teve incorporada a DFIN, que agora virou Serviço de Repressão aos Crimes Financeiros (SFIN).

O setor será assumido pela delegada Renata e subordinado à Coordenação de Lavagem de Dinheiro (CLD), posto de Moscardi.

Moscardi, novo coordenador-geral de lavagem de dinheiro, estava na Lava Jato desde o começo do escândalo e atuava como substituto do delegado regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, Igor Romário de Paula. Conduzia também a Operação Carne Fraca, contra corrupção na fiscalização do Ministério da Agricultura nas empresas de carnes e processados.

Renata entrou na Lava Jato na segunda fase, em que a equipe recebeu reforços com o crescimento da operação e foi uma das principais delegadas a conduzir os casos da Odebrecht.

Os dois também aguardam pela oficialização com a nomeação pelo ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungamann. Eles foram transferidos de Curitiba para Brasília, nesta quarta-feira, 11 – quatro dias após a prisão de Lula.

Com a mudança, haverá um reforço na área de combate aos crimes financeiros, que agora ganham uma coordenação, e com atenção especial ao desvio de recursos públicos.

Com a “importação” de dois nomes da equipe da Lava Jato de Curitiba, Anselmo, quer enfoque especial na corrupção de agentes públicos e políticos e o espelhamento de técnicas de investigação que deram certo no escândalo Petrobrás.

Pesquisa Datafolha mostra Bolsonaro e Marina Silva em empate técnico

O Instituto Datafolha realizou pesquisa eleitoral entre quarta (11) e sexta-feira (13), após a prisão do ex-presidente condenado Lula. Foram realizadas 4.194 entrevistas em 227 municípios. 

Em todos os cenários sem Lula, o deputado Jair Bolsonaro lidera a pesquisa, com 17%, seguido de perto por Marina Silva, com 15% a 16%, em empate técnico.

O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, oscila entre 8% e 10%, em empate técnico com Ciro Gomes (9% em todos os cenários) e Geraldo Alckmin (7% a 8%). 

O senador Álvaro Dias alcança de 4% a 5%. 

Vistos como possíveis 'planos B' do PT embora o partido não admita oficialmente, Jaques Wagner e Fernando Haddad parecem não receber os votos do ex-presidente condenado: Haddad chega a 2% e Wagner se limita a 1%. 

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, "houve uma reversão, entre janeiro e abril, da quantidade de pessoas que acreditam que Lula poderá concorrer. Hoje, para 62% dos brasileiros, o ex-presidente não estará nas urnas na eleição de outubro". Além disso, "54% das pessoas veem a prisão de Lula como justa, contra 40% que consideram o contrário. Seis por cento não opinaram".

O número de pessoas que disse que votaria em branco, nulo, ou não querer votar em nenhum dos candidatos apresentados ficou entre 23% e 24%. 

A próxima vaga do STF, que será aberta em dezembro, deve premiar a Lava Jato

Prevê-se no Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro Celso de Mello deve finalmente ‘pendurar a toga’ em dezembro de 2018, logo após a eleição presidencial.
Diante disso, essa será a primeira grande decisão de quem vencer as Eleições 2018 e tomar posse em 1° de janeiro de 2019.
A indicação do novo ministro definirá de uma vez por todas o placar e a posição do STF com relação às prisões após condenação em segunda instância.
O presidente eleito começará brilhantemente o seu mandato, caso resolva premiar a Operação Lava Jato com a vaga de ministro da Corte Suprema.
Seria mais um contraponto às figuras infames que infestam a casa.
Sérgio Moro sendo o indicado vai acabar com a moleza dos detentores de ‘foro privilegiado’.
Xeque-mate!

Lula tentou crescer pra cima de Moro, tentou intimidá-lo, ameaçou prendê-lo e até expulsá-lo do país, mas não adiantou nada


Desde que se tornou alvo da Operação Lava Jato, o ex-presidente Lula tentou usar seu poder e influência para intimidar e ameaçar seus investigadores. Apontado por muitos como o mandante do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel e relacionado com gente perigosa no mundo sindical, na Polícia, no Judiciário e com ditadores sanguinários ao redor do mundo, Lula também era um homem muito temido por empresários poderosos, políticos influentes, jornalistas, donos de meios de comunicação e toda sorte de gente que sempre teve o rabo preso com o corrupto.

Em tese, Lula possuía em sua retaguarda uma enorme quantidade de subordinados influente e potencialmente capazes de criar embaraços para qualquer cidadão que ousasse ameaçá-lo. 

Vingativo, o petista já prometeu dizimar partidos, destruir inimigos políticos e sempre se mostrou disposto a tudo para garantir sua impunidade. 

Mesmo fora da presidência, Lula preservou um naco de poder no Estado, através dos favores devidos por servidores no Judiciário, na PF, membros do Congresso Nacional e até mesmo ministros do STF. Aos olhos de muitos, mexer com Lula poderia ser um péssimo negócio.

Foi justamente com base nesta base de apoiadores, cúmplices e devedores de favores inconfessáveis que Lula sustentou sua prepotência e arrogância peculiares durante tantos e tantos anos. "O Cara" se sentia o poderoso, o bam-bam-bam, o costas largas, o intocável. 

Confiante em seu poder e influência, Lula tentou crescer para cima do juiz Sérgio Moro logo que seu primeiro processo chegou ao magistrado. O petista recorreu aos seus inúmeros capangas na imprensa, no Congresso e no STF para mandar recados intimidatórios para Moro.

Quando percebeu que suas chantagens não estavam surtindo o efeito desejado, Lula partiu para o confronto direto. Processou o Moro, pediu sua prisão e até ameaçou expulsar seus investigadores, caso conseguisse voltar ao poder.

Não adiantou nada. Impassível diante das ameças do petista e dos membros de sua organização criminosa, Moro prosseguiu com seu trabalho, em observância ao devido processo legal, e condenou o petista pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Lula reuniu sua gangue, chorou, desacatou as autoridades, se disse a alma mais santa do mundo e voltou a ameaçar o magistrado.

Neste ponto, é possível especular que Moro saiba muito mais sobre Lula do que muitos brasileiros e até mesmo o próprio petista possa supor. 

Logo que o TRF-4 notificou o magistrado sobre o fim da jurisdição contra Lula na segunda instância. Moro não exitou e decretou sua prisão imediatamente. Por uma mera sutileza e em reverência ao cargo que Lula ocupou, o juiz federal determinou que o petista se entregasse à Polícia. Lula esperneou, se refugiou na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, se cercou de sua turma e considerou não se entregar à Polícia.

Moro permaneceu sereno e simplesmente aguardou a ficha cair para o condenado. No dia seguinte, Lula fez como Moro determinou e se entregou 'voluntariamente' à Polícia. Lula não foi à pé para Curitiba, como havia prometido, mas ficou tão apavorado por ter sido detido por seus próprios subordinados no sindicato, que se apavorou e seguiu a pé até o local onde estava o carro da PF para se entregar antes que vencesse o prazo dado pela própria PF. 

O mundo viu Lula correndo feito um desesperado no meio da multidão para se entregar à Polícia. 

Não é lenda ou intriga da oposição. Não adiantou nada dar uma de valentão.

Não adiantou nada desafiar Moro. Enquanto os trunfos de Lula eram meros cúmplices de rabo preso, Moro tinha nas mãos a Constituição e o Código de Processo Penal Brasileiro que estabelece os limites impostos pela Lei em observância ao Estado Democrático de Direito. 

Instituto Lula deu R$ 1.7 milhão aos filhos do ex-presidente. É 10% dos R$ 17 milhões que a entidade deve à Receita Federal


O Instituto Lula está fazendo uma vaquinha para arrecadar fundos destinados a manter o funcionamento da entidade, que teve a indisponibilidade de bens decretada pela Justiça para garantir o pagamento de dívida fiscal milionária com a União. A justiça determinou o bloqueio de R$ 30 milhões de bens e contas bancárias do Instituto Lula, do presidente da entidade, Paulo Okamotto, e da L.I.L.S., empresa de palestras do ex-presidente Lula. A dívida de Lula, do Instituto e da empresa de eventos seria de 15 milhões. Já Okamotto, que é presidente do Instituto Lula, é apontado como responsável pelo débito de R$ 14 milhões da entidade.

Desde o ano passado, a Receita Federal está tentando receber uma dívida de quase R$ 17 milhões do Instituto Lula. A dívida chegou a este montante após a Receita ter identificado operações financeiras vultuosas em favor do ex-presidente Lula e de seus familiares, o que levou o órgão a desenquadrar o instituto da categoria de entidade sem fim lucrativo.

O Ministério Público Federal rastreou a entrada e a saída dos recursos do Instituto Lula e da LILS Palestras, ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e revelou que a entidade e a empresa pagaram, entre 2011 e 2014, R$ 1.763.206,59 a empresas dos filhos do petista.

O bloqueio dos R$ 30 milhões de bens e contas bancárias do Instituto Lula, do presidente da entidade e da L.I.L.S ocorreu no início de abril, poucos dias antes do ex-presidente ter sua prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro.

Na condição de PRESO, Lula será levado pela Polícia para ser interrogado por Sérgio Moro


O ex-presidente Lula deve passar por mais uma série de constrangimentos públicos nos próximos meses, após ter se entregado à Polícia Federal, como havia determinado o juiz Sérgio Moro ao decretar sua prisão no início do mês de abril. Logo que se entregou à Polícia, o petista foi levado para a prisão em Curitiba para iniciar o cumprimento de sua pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado. Lula foi condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

Em breve, o petista será retirado da cadeia pela Polícia e será levado para ser interrogado pelo juiz Sérgio Moro na 13.ª Vara Federal de Curitiba, a poucos quilômetros da Superintendência Regional da Polícia Federal onde se encontra preso.

Embora haja garantias de que Lula não vá ser conduzido algemado da prisão para ser interrogado por Moro, já há uma certa movimentação do PT para que o translado do petista entre a prisão e a 13.ª Vara Federal seja feito com 'discrição', de modo a evitar a exposição desnecessária de um ex-presidente à imprensa internacional. O PT questiona ainda o fato do interrogatório ocorrer durante o período eleitoral e avalia que a divulgação do fato poderá ocasionar algum desgaste na imagem de Lula e do partido.

Lula será interrogado no segundo semestre, entre os meses de julho e agosto. Nessa ação, Moro marcou audiências com 125 testemunhas de defesa para o período entre 7 de maio e 29 de junho.

Finalizada essa etapa, Moro costuma deixar um intervalo de cerca de um mês até o início dos interrogatórios. Caso não haja pedidos das defesas por novas testemunhas ou outros contratempos, deverão ser realizados entre julho e agosto, de acordo com projeção feita pelo UOL.

Lula será interrogado no âmbito da ação criminal que investiga um esquema de corrupção envolvendo um terreno para o Instituto Lula e a compra do apartamento vizinho ao seu em São Bernardo do Campo, onde vivia antes de ser preso. No próximo encontro Lula será colocado diante do juiz Sérgio Moro já na condição de preso.

Alguns meses depois, Lula deve ser levado novamente à presença do juiz federal para ser interrogado sobre os esquemas de corrupção envolvendo um sítio usado pelo petista em Atibaia, interior de São Paulo. 

Nas duas ações penais restantes na Lava Jato em Curitiba, Lula responde pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Segundo juristas, o caso do triplex teria sido o 'mais leve', no qual o petista já foi condenado em duas jurisdições.

Lula ainda responde como réu em três ações criminais na Justiça de Brasília e, também na condição de preso, deve ser conduzido pela Polícia ainda este ano para ser interrogado em pelo menos duas delas. 

Justiça determina desocupação de acampamentos onde Lula está preso e fixa multa diária de R$ 500 mil


O juiz substituto da 3ª Vara da Fazenda Pública, Jailton Juan Carlos Tontini, determinou a desocupação de acampamentos no entorno da sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso, e fixou uma multa diária de R$ 500 mil para os grupos que descumprirem a ordem judicial.

Esta é a segunda iniciativa das autoridades no sentido de restabelecer a ordem pública e garantir aos moradores do bairro o direito de ir e vir. Os manifestantes já descumpriram ordem do juiz Ernani Mendes Silva Filho, do ultimo domingo, 8, a pedido da Prefeitura de Curitiba, para que ‘os réus se abstenham de transitar nas áreas descritas na inicial, não impeçam o trânsito de pessoas e coisas na mencionada área, bem como se abstenham de montar estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade’.

A ordem judicial vale para qualquer grupo, seja pró ou contrários ao ex-presidente: “Deverá o oficial de justiça, ainda, identificar eventuais outros movimentos, entidades ou indivíduos existentes no local, intimando-os da decisão liminar – sequência n.º 5 – e desta decisão, bem como para que, querendo, no prazo legal, ofereçam resposta, cientes de que, na ausência de contestação, poder-se-ão presumir verdadeiros os fatos articulados pelo autor”, afirma Tontini na decisão.

Caso esta medida seja descumprida, a tendência é a de que as autoridades do Estado do Paraná tomem outras providências para resolver a situação que se estende desde o último domingo, 08, quando os primeiros grupos de militantes do PT e MST começaram a chegar ao local. Desde então, grupos que protestam contra a prisão de Lula estão acampadas permanentemente na vizinhança do prédio da PF, onde o petista se encontra preso. A prefeitura alega que eles causam transtornos e a precarização na prestação dos serviços públicos aos moradores pelo bloqueio às ruas. Os moradores também se queixam dos inconvenientes e da sujeira feita pelos acampados. Os grupos mantém cozinhas no local, onde produzem centenas de refeições diariamente. Há ambulantes vendendo bebidas alcoólicas e os manifestantes chegam a fazer suas necessidades em muros e calçadas do bairro. É a Democracia petista.

Ignorando os transtornos causados aos moradores e alheios às determinações da Justiça, lideranças do PT estão organizando vaquinhas e convocando mais caravanas para o local. UNE, MST e outros grupos controlados pelo partido prometem a chegada de novas comitivas até o dia 17.

O Brasil na torcida e os políticos com o coração na mão. Pressão total pelo fim do foro privilegiado


Parado desde novembro do ano passado, o julgamento da ação que restringe o alcance do foro privilegiado no plenário será retomado no próximo dia 02 de maio no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, confirmou que irá retomar o julgamento que foi interrompido no ano passado, após um pedido de vista do ministro Dias Tofolli, que pediu mais prazo para analisar melhor o processo.

Coube ao próprio Dias Toffoli devolver o processo para a presidente do STF, no último dia 27. A surpresa com a 'rapidez' com que o ministro devolveu o caso para a presidente da Corte só não foi maior que a rapidez de Cármen Lúcia em pautar para as próximas semanas o julgamento de uma das pautas mais caras para a sociedade. O fim do foro privilegiado foi uma das principais reivindicações de praticamente todas as manifestações populares ocorridas no país desde 2013. Toffoli teria sido pressionado pelo ministro Marco Aurélio a devolver processo ao plenário.

A restrição ao foro privilegiado é uma proposta do ministro Luís Roberto Barroso, que prevê o fim do foro privilegiado para crimes cometidos fora do exercício do mandato e sem relação com o cargo que os parlamentares ocupam. A proposta já tem maioria formada no STF. Pelo menos oito dos ministros são favoráveis ao fim da prerrogativa que ajuda a acumular processos na corte. Caso seja aprovada, acabará não apenas disputa por cargos eletivos com o propósito de fugir da Justiça comum, como também trará consequências para dezenas de parlamentares que acumulam processos criminais e cíveis. Crimes cometidos em mandatos anteriores ou atos não relacionados com o exercício do mandato passarão a ser julgados na primeira instância.

Sem relação a atos praticados durante o seu mandato ou cargo em curso. Ou seja, irregularidades praticadas anteriormente não teriam foro privilegiado e ficariam com a Justiça de primeira instância. Com isso, vários inquéritos tramitando hoje na Justiça, alguns inclusive da Operação Lava Jato, podem sair da esfera do Supremo Tribunal Federal e seguir para a primeira instância.

Nos bastidores, políticos vinham apoiando a restrição ao foro desde que fosse alterada, também, a jurisprudência do STF sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Nesse caso, eles teriam direito a ficar recorrendo em todas as instâncias, até o trânsito em julgado final, postergando a execução de uma sentença. Como a tendência é a de que a regra atual seja mantida, a situação de vários políticos pode se complicar bastante até as eleições de outubro. Os que mais abusam da tal 'inviolabilidade' parlamentar serão os mais afetados e devem enfrentar enxurradas de ações na Justiça comum já no mês de maio.

O STF quer mostrar serviço e compete com o Congresso Nacional, onde também tramita um projeto para colocar fim no foro privilegiado para autoridade. Uma proposta para mexer na Constituição e acabar com o foro foi aprovada no plenário do Senado em maio do ano passado. De autoria do senador Álvaro Dias (Podemos), o projeto teve apoio de outros partidos. Paulo Bauer, do PSDB, defende que apenas com o fim desse regime especial os processos serão julgados de forma rápida.

"A Justiça brasileira terá mais celeridade, porque os assuntos daí não serão de competência exclusiva das cortes superiores, mas sim do sistema jurídico do país", avalia o senador.

O texto estabelece que deputados, senadores, ministros de estado, governadores, comandantes militares, juízes federais e membros do Ministério Público respondam as acusações de crimes comuns na Justiça comum. Isso atingiria quase 50 mil autoridades que hoje têm julgamento especial. Ao que tudo indica, o STF sairá na frente no atendimento de um dos maiores anseios da sociedade, à despeito do desejo de alguns parlamentares pela manutenção da prerrogativa. 

A indústria de vaquinhas do PT. UNE também entra na farra para angariar dinheiro para acampamento da vergonha


A União Nacional dos Estudantes, UNE, também entrou na farra das vaquinhas aproveitando o embalo da prisão do ex-presidente Lula. Neste momento, tem vaquinha do PT, do MST, do Instituto Lula e de outras entidades disputando os caraminguás dos simpatizantes da esquerda.

No site da UNE, um apelo de doações para ajudar a combater "o duro golpe na democracia" com a prisão do condenado. A entidade pede doações para patrocinar uma mobilização "dos estudantes de todo o Brasil que estão a caminho de Curitiba para defender a libertação do ex-presidente"

Segundo a entidade, uma caravana estará partindo rumo a Curitiba, no próximo dia 17 de abril. "O objetivo é mostrar resistência contra a prisão política e sem provas do ex-presidente".

"Quem puder contribuir doando qualquer valor, contratando ônibus, combustível, ou simplesmente divulgando essa campanha de financiamento coletivo, nós agradecemos!" Logo abaixo do apelo dramático, o número de contas no Banco do Brasil e Caixa Econômica.

A entidade informa que, em breve, divulgará uma planilha com informações sobre os valores arrecadados e os gastos. No entanto, não há qualquer informação sobre auditoria externa ou possibilidade de acesso de estranhos aos dados e valores arrecadados.