quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

As imagens espetaculares do sítio de Lula em Atibaia.


AS IMAGENS ESPETACULARES DO SÍTIO DE LULA EM ATIBAIA.
NÃO É UM SITIOZINHO QUALQUER
Uma das notícias mais comentadas em 2016 foi o escândalo do suntuoso sítio atribuído ao ex­presente Lula em Atibaia, interior de São Paulo. Segundo relatórios de viagem produzidos pelo Palácio do Planalto, o ex­-presidente Lula e seus familiares visitaram a propriedade em 111 finais de semana, 2012 e 11 de janeiro deste. No total, a família Lula passou 283 dias na propriedade, entre 2012 e 2016. A propriedade de 170 mil metros quadrados que passou por reformas e ampliações é alvo de inquérito da Operação Lava Jato desde meados do ano passado, quando o petista deixou de visitar o local. Acompanhe as imagens do sítio no vídeo abaixo. Não se trata de um imóvel de "pobre", como afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes em conversa com Lula interceptada pela Polícia Federal com autorização da Justiça. Lula deve ser denunciado pelo Ministério Público Federal já nas primeiras semanas de 2017 no inquérito relativo aos crimes cometidos no caso do sítio. Com o acolhimento da denúncia, Lula se tornará réu pela 6ª vez em mais uma ação penal.
LULA ADORA UMA MAMATA, DIZ ROBERTO JEFFERSON. É JATINHO, COBERTURA, SÍTIO, GASOLINA ...
O ex­-deputado e presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, ironizou o fato do ex-presidente Lula ter se tornado réu em tantas ações penais em virtude da "generosidade" de seus amigos. “O ‘mais honesto’, que enche a boca pra se dizer pai dos pobres, adora uma mamata. Jatinho, apê de amigo, gasolina do Estado…”, disse o ex­deputado, numa referência ao fato de Lula ser o ex-­presidente que mais gasta combustível entre os demais. O petista consome oito vezes mais gasolina, paga pelo contribuinte, que o ex­-presidente Fernando Henrique. Um dos jatinhos usados por Lula é um Cessna de prefixo PR­JET para sete passageiros e operado pela Reali Táxi Aéreo. A aeronave foi utilizado por Eduardo Cunha diversas vezes e os voos foram pagos por Júlio Camargo, da Toyo Setal, para saldar uma dívida de uma propina de R$ 1 milhão sobre contratos de construção de navios­-sonda da Petrobras.
Segundo amigos dos tempos de sindicato, Lula não gostava de pagar nem a cachaça que bebia. 
RODRIGO MAIA, O GOLPISTA DE PLANTÃO, ESTÁ DISPOSTO A TUDO PARA SE MANTER NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM­RJ) não se cansa de fazer acordos espúrios para que seus interesses prevaleçam. O responsável pelo estelionato contra o povo no episódio que ficou conhecido como "O Golpe da Madrugada", no qual o político comandou a destruição do projeto das 10 medidas contra a corrupção, não quer perder as regalias de presidente da Casa. Maia tem atuado de forma frenética nos bastidores da Câmara para conseguir assegurar sua releição para presidência da Casa e marcou a votação para o dia 2 de fevereiro, às 9h. Maia busca a judicialização da disputa pela presidência da Câmara e briga pelo comando da Casa, sem se importar com as consequências políticas de sua obstinação. O racha promovido por Maia deve abrir fissuras na relação do governo com aliados, colocando em xeque o andamento das reformas da Previdência e trabalhista. Em ampla movimentação para desarticular os partidos do Centrão, Maia tem fechado acordos com os representantes do baixo clero, formado por deputados interesseiros dispostos a tudo para conseguir a liberação de verbas para seus redutos políticos. Maia espera receber o apoio de legendas que compõem o bloco informal, como PR, PRB e PP. Por enquanto, além de Maia, que buscará permanecer no cargo, devem disputar o posto ao menos três parlamentares: o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), o líder do PTB, Jovair Arantes (GO) e o deputado André Figueiredo (PDT­CE), ex­ministro das Comunicações do governo Dilma. Maia está disposto a atropelar a constituição e a Justiça. O candidato Rogério Rosso argumentou com o próprio Maia sobre a questão e defendeu o adiamento da eleição até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre a questão. Rosso argumentou que a candidatura de Maia é inconstitucional e defendeu o adiamento em nome da "segurança jurídica". A assessoria do presidente de Rodrigo Maia bateu o pé d disse que a eleição está marcada para o dia 2 de fevereiro, que a data já foi até publicada e que todos os juristas consultados entendem que essa é uma questão interna da Casa, não depende de decisão do Supremo. Rodrigo Maia é mais mau-­caráter que Eduardo Cunha. Por mais corrupto que tenha sido, Cunha pelo menos não tramava contra o povo na calada da noite. 


LULA E DILMA ENTRAM PARA A HISTÓRIA COMO OS PRESIDENTES QUE MAIS ENVERGONHARAM OS BRASILEIROS PERANTE O MUNDO
O ex­-presidente Lula e a ex­-presidente Dilma Rousseff serão lembrados como os presidentes que mais envergonharam o povo brasileiro em toda a história. Lula se tornou réu em cinco ações penais e sua sucessora foi afastada do cargo alegadamente por ter cometido crime de responsabilidade fiscal no episódio das pedaladas nas contas públicas. Embora Dilma alegue em sua defesa que não pedalou, apesar do rombo de mais de R$ 170 bilhões que deixou nas contas públicas, todos os brasileiros sabem que outros motivos contribuíram para sua destituição. A petista se elegeu com dinheiro roubado da Petrobras e foi cúmplice do ex-­presidente Lula nos crimes que cometeu enquanto ocupava o cargo e após deixar a presidência. Além de terem sido responsáveis diretos pela maior crise econômica no pais em todos os tempos, de terem sido responsáveis pelo maior esquema de corrupção da história do Brasil. os dois estamparam as manchetes dos principais jornais do mundo
apontados por seus crimes, envergonhando o povo brasileiro também no exterior. Segundo o Ministério Público Federal, MPF, a corrupção dos governos do PT drenou dos cofres públicos cerca de R$ 200 bilhões ao longo dos últimos anos. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciaram o maior caso de suborno do mundo, ao divulgar detalhes sobre o esquema de corrupção dos governos de Lula e Dilma com a empreiteira Odebrecht. Os números históricos tornam os dois ex-presidentes motivo de vergonha nacional e mundial.

Lula mentiu na declaração do imposto de renda. Cometeu crime tributário ao prestar informações falsas à Receita Federal. 

O ex-­presidente Lula pode ser processado na esfera judicial, por crime tributário.Segundo o depoimento do engenheiro Glaucos da Costamarques aos investigadores da Lava Jato, o valor pelo aluguel de um apartamento de sua suposta propriedade usado pelo ex­presidente era repassado diretamente a ele por Roberto Teixeira, advogado e compadre de Lula. Na prática, contudo, Teixeira não pagava o aluguel, pois o valor era usado como compensação por uma "assessoria sobre imóveis" que ele prestava, segundo Costamarques, que é primo do amigo de Lula, José Carlos Bumlai. Na prática, Glaucos da Costamarques não contabilizava os rendimentos com o imóvel porque não recebia os valores supostamente abatidos por suposta "assessoria sobre imóveis" prestada por Roberto Teixeira. Para a Lava jato, Costamarques é um laranja de Lula e a empreiteira Odebrecht está por trás da aquisição da cobertura em São Bernardo, vizinha ao outro apartamento do ex­presidente, como forma de beneficiar Lula de forma dissimulada. Costamarques recebeu em 2010 R$ 800 mil da DAG Construtora, que por sua vez havia obtido repasses da Odebrecht. A falta de pagamentos de aluguel por Lula é um dos principais argumentos da acusação na ação penal na qual o petista se tornou réu pela quinta vez. A investigação rastreou as contas bancárias de Lula e não encontrou os repasses, mas o ex­presidente declarou os gastos desse aluguel no Imposto de Renda. Isto significa que Lula cometeu crime tributário ao prestar informações falsas à Receita Federal.
Lula vai se sentar no banco dos réus várias vezes nos próximos meses. Vexame terá cobertura da imprensa mundial
 O ex-­presidente Lula tem rebatido as acusações de que tem sido alvo nos últimos meses em busca de uma mera estratégia de defesa no campo político. Por trás do espetacular esperneio do petista, há dois objetivos bastante claros e inócuos: tentar sensibilizar a opinião pública e manter a militância do partido coesa. Na prática, Lula tem que gastar uma fortuna com ações na Justiça para criar factoides que não dão em nada, a não ser fornecer subsídios para que os jornalistas de aluguel e blogs petistas tenham algo para publicar a seu favor. De fato, Lula não precisaria de nada disso, caso fosse capaz de comprovar sua inocência. O problema é que todo este espetáculo midiático que Lula tenta promover através da mídia não passa de pirotecnia. Enquanto órgãos da imprensa noticiam fatos relacionados aos crimes dos quais é acusado e daqueles em que já foi indiciado, Lula move ações infrutíferas contra aqueles que o investigam, como os pedidos de afastamento de juízes e até mesmo ações indenizatórias contra procuradores e delegados da Polícia Federal. De modo geral, toda a imprensa atua na veiculação das informações relacionadas ao infortúnio do petista, inclusive sobre sua patética cruzada contra a justiça brasileira. Mas drama vivido por Lula, seus familiares e correligionários está apenas começando. Nos próximos meses, o petista terá que sentar várias vezes no banco dos réus perante os juízes que acolheram denúncias criminais contra ele. Lula já é réu em cinco ações penais e caminha para o sexto inquérito, relativo aos crimes investigados no caso do sítio em Atibaia. Lula será exposto perante a imprensa mundial durante vários momentos em 2017, na condição de acusado de crimes graves, como corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência. O desgaste do petista será longo e doloroso, quando ele será finalmente confrontado pelos fatos e eventuais provas inesperadas sobre seus crimes. Serão os momentos finais da trajetória de um político que tinha tudo para se projetar para o resto do mundo como um exemplo para o Brasil, mas que preferiu o caminho do crime e das maracutaias medíocres em que se meteu. Após sua condenação e prisão, Lula será esquecido pela imprensa e aos poucos, se tornará uma sombra remota do homem poderoso que foi, a exemplo de José Dirceu, João Vaccari Neto e outros condenados na Operação Lava Jato.

Lula apresenta versão ridícula para tentar se livrar do flagrante da cobertura tomada por Sérgio Moro em São Bernardo


O ex-­presidente Lula não se envergonha de sua covardia e prossegue ofendendo a inteligência dos Brasileiros e das autoridades ao justificar, de forma infantil, o uso de uma cobertura vizinha ao seu apartamento em São Bernardo do Campo. O imóvel é usado pelo petista desde 2003 e foi adquirido através de laranjas que receberam recursos oriundos de propinas destinadas ao petista pela empreiteira Odebrecht. O laranja Glaucos da Costamarques, primo do amigo de Lula, José Carlos Bumlai, afirmou durante depoimento à Lava Jato, que o valor pago pelo aluguel de um apartamento que alegou ser de sua propriedade e usado por Lula e sua família era repassado diretamente a ele por Roberto Teixeira, advogado e amigo pessoal do petista. Diante da incapacidade de comprovar o aluguel do imóvel, tanto Lula quanto Costamarques optaram por apresentar uma justificativa nada plausível. Costamarques afirmou o aluguel "não era exatamente pago". O valor era usado como compensação por uma “assessoria sobre imóveis” que ele prestava, segundo o engenheiro. A defesa do ex­-presidente vai tentar alegar que “assessoria sobre imóveis” prestada por Roberto Teixeira a Costamarques era cobrada através do "abatimento" informal do aluguel da cobertura usada por Lula. Uma história sem pé e sem cabeça. Roberto Teixeira é réu na Lava Jato por crime de lavagem de dinheiro e José Carlos Bumlai já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro por crimes relacionados a corrupção e lavagem de dinheiro. O uso da cobertura por Lula foi descoberto por acaso durante a 24ª da Operação Lava Jato. O agentes da Polícia Federal se surpreenderam com o flagrante. Este mês, o juiz Sérgio Moro decretou o sequestro do imóvel usado por Lula e Sua família. Para fechar a compra do referido imóvel, o primo de Bumlai recebeu em meados de 2010 algo em torno de R$ 800 mil da DAG Construtora, que por sua vez havia obtido repasses da Odebrecht de valor semelhante. A acusação formal sobre os crimes relacionados ao imóvel foi acolhida pelo juiz Sérgio Moro na última segunda-­feira (20/12), o que tornou p ex-­presidente Lula réu pela quinta vez. Este é o tipo de situação em que um criminoso se complica cada vez mais, na medida em que tenta se esquivar de seus crimes. Além da história fajuta montada pela defesa do petista, Lula complicou ainda mais sua situação perante as autoridades. Seus laranjas também foram arrastados para o rolo e todos deverão responder por novos processos na Justiça. 

RELATÓRIO ESTARRECEDOR DA CPI DO BNDES MOSTRA COMO LULA 'ROUBOU' O BRASIL E DIVIDIU COM OS AMIGOS

O sub-relatório feito pela deputada Cristiane Brasil na CPI do BNDES é um documento estarrecedor. O relatório foi intitulado "BNDES: Transformado em Robin Hood às Avessas" e recebeu o sub-título "A História de como nos últimos anos se criou uma enorme dívida pública para beneficiar as maiores empresas do país ".  

Em 66 páginas, a deputada apresenta alguns dos resultados da CPI que analisou como o PT se apropriou do BNDES para beneficiar empresas e países "amigos". O texto explica as motivações para a criação da CPI: "Dentre as diversas causas para a instituição da Comissão Parlamentar, estão a existência de contratos secretos, suspeitas de envolvimento do banco na prática de atos de corrupção e na criação de empresas de fachada, fortes indícios de concessão de empréstimos arriscados e manifestamente contrários ao interesse público, compra pelo BNDESPAR de ações de empresas nitidamente sem condições financeiras, que faliram pouco tempo depois, e realização de operações feitas pelo banco em condições distintas das práticas usuais".
O relatório em questão limita-se a uma parte da atuação do BNDES: os "contratos de financiamento realizados pelo BNDES que envolvem a realização de obras em países como Argentina, Cuba, Angola, Venezuela, República Dominicana, Guatemala entre outros".

A deputada encontrou uma imensa quantidade de irregularidades. Na concessão de créditos para exportação de serviços por sociedades empresariais, não houve respeito aos procedimentos do próprio banco nem às leis que regulamentam as operações. Veja este trecho sobre irregularidades dentro do BNDES: 

a. Irregularidades no processo dentro do BNDES
Há diversas suspeitas de irregularidades na área internacional sendo auditadas. No que concerne à apresentação da carta-consulta da empresa que deseja obter o financiamento, destaca-se o fato de algumas destas cartas-consulta dedicarem a maior parte de suas páginas a falar sobre a localização do país estrangeiro, seus aspectos geográficos, população, sistema de governo, demografia, etc. O efetivo projeto que será construído naquela localidade, em algumas ocasiões, perde em grau de detalhamento quando comparado ao trabalho de detalhamento geográfico que o antecede, a análise parece simples para processos que ao fim resultam na demanda de recursos na monta de, por exemplo, R$ 300 milhões em financiamento.
Por sua vez, a fundamentação do ato administrativo que autoriza a concessão do empréstimo presume uma aparente inconsistência. Contratos de cerca de R$ 300 milhões são aprovados pela diretoria respectiva em poucos parágrafos, com a utilização de termos genéricos e abstratos sem uma análise específica sobre a obra que será realizada. Pedidos de financiamento para realização de obras distintas em países diferentes são aprovados praticamente com a mesma fundamentação e com a utilização das mesmas expressões, sem qualquer indicativo de que as nações e as obras a serem realizadas são distintas. Isto ocorre, por exemplo, quando comparamos os processos para a concessão de financiamento nas obras realizadas na Guatemala e na República Dominicana. Embora se tratem de obras e países diversos, a fundamentação para a concessão dos respectivos empréstimos é praticamente a mesma, afirmando que o contrato produzirá fomento porque ajudará o país a exportar divisas (sic) e serviços. 
Ressalte-se que em nenhum momento os relatórios indicam quais serão os benefícios sociais para o país do projeto. Não há menção sobre o número de empregos que serão gerados no Brasil, muito menos qual o efeito que essa operação terá no parque industrial brasileiro. Um maior detalhamento poderia ser adotado pelo BNDES para melhorar sua transparência e governança. Ademais, no caso das operações na Venezuela, há processo em andamento no TCU com proposta de aplicação de multa para o BNDES.
Em que pese seja uma prática corriqueira do banco que as decisões finais acerca de financiamento sejam aprovadas pelo conselho administrativo, o TCU vem entendendo que a diretoria respectiva pode ser responsabilizada por essas decisões. O órgão de controle aponta ainda que falta registro nos arquivos do banco das fundamentações das decisões do conselho e critica o que classifica como “parecer oral” sobre os financiamentos.
Em determinados relatórios e decisões da diretoria constatou-se que alguns erros de digitação implicaram a celebração de contratos com valores de financiamento inferiores aos pretendidos e que supostas falhas na transcrição de documentos culminou em erro na autorização do prazo deferido para o financiamento. Por mais que o corpo técnico do BNDES demonstre alta capacidade, essas falhas comprometem a qualidade do procedimento. Há quem questione se não é o caso de mera chancela de decisões previamente tomadas por instâncias superiores nos governos sucessivos do PT ou favorecimento aos “amigos do rei”, do “Brahma”. Por outro lado, a revisão dessas práticas aprimorará a transparência e lisura da instituição.
Cabe ainda destacar que o TCU questiona outro procedimento adotado pelo BNDES. Segundo o órgão de controle, embora cada operação de financiamento do BNDES receba um número, o banco não forma um processo físico ou eletrônico – autos – relativo àquela operação. Os documentos referentes a um determinado financiamento, portanto, ficam espalhados entre diferentes setores do banco, tornando difícil para qualquer órgão de controle ou mesmo analista da instituição bancária ter uma ideia geral e sistemática do caminho percorrido por aquele pedido de financiamento. Segundo técnicos do TCU, nas primeiras vezes em que foram ao banco solicitar documentos relativos à determinada operação, despendeu-se um longo prazo para que diferentes setores do banco pudessem reunir os inúmeros documentos relativos a uma operação específica.

No caso das obras realizadas no exterior, os controles são pífios em todos os estágios: "se a construtora afirma que determinado percentual da obra foi concluído, e o país estrangeiro, por sua vez, confirma a versão da construtora, o dinheiro é liberado". Inexistem ainda estudos de efetividade dos contratos. As mesmas empresas, especialmente a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, recebem a maioria dos contratos, sem que haja qualquer análise de se estão cumprindo contratos anteriores. Além disso, não há garantias idôneas e nem sequer se sabe se há realmente exportação de serviços. 

O relatório chama a atenção para a concentração do apoio do BNDES - e dos recursos públicos - a certas empresas e países. Veja os trechos abaixo: 

Na representação formulada, também se destaca a concentração de recursos em financiamentos para poucas empresas. Apenas dez empreiteiras firmaram contratos de financiamento para a exportação de serviços de engenharia com o BNDES de 2007 a 2015: Dos 539 contratos de financiamento firmados pelo BNDES entre 02/04/2007 e 28/04/2015, 420 (78%) tiveram como interveniente exportadora a Construtora Norberto Odebrecht SA (ou sua subsidiária Companhia de Obras e Infraestrutura). O valor total financiado à empresa e à sua subsidiária corresponde a US$ 8,33 bilhões, 69,30% de todo o valor contratado junto ao banco para o financiamento desse tipo de operação (valor total no período: US$ 12,02 bilhões). Mais de 90% dos recursos estão concentrados em contratos envolvendo a interveniência de apenas dois grupos (Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez).
(...)
Há também elevada concentração dos países beneficiados com estes empréstimos. Coincidentemente todos eles têm péssimo grau de investimento, sendo classificados como especulativos. Mais de 80% dos recursos foram destinados ao financiamento de apenas quatro países – Angola, Venezuela, República Dominicana e Argentina.
O texto ainda destaca uma quantidade absurda de irregularidades nos contratos com a Venezuela, Cuba e Angola, com suspeita de tráfico de influência. Veja trecho sobre Angola: 

Contudo, no que podemos depreender dos fatos e dados de mercado, nos parece que o ex-Presidente Lula, se dedicou não somente à defesa das empresas brasileiras em geral, mas à expansão dos interesses de mercado de um pequeno grupo delas, no qual a maior beneficiária inconteste foi a construtora Norberto Odebrecht S.A. O que per se, em tese, levanta sérias suspeitas a respeito do cometimento de tráfico de influência internacional, crime previsto no artigo 337-C do Código penal, consistente na prática de “solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem ou promessa de vantagem a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”. 
Na conclusão, propõe-se a probição do 'lobby', tendo em vista o caso de Lula: 

...utilizando-se o exemplo do ex-Presidente Lula, cujas palestras de vultosos valores são suspeitas de encobrirem pagamentos por “tráfico de influência” pelo Ministério Público Federal, bem como são investigados pagamentos de suas despesas pessoas e de membros de sua família, obras em propriedades vinculadas a ele em nome de “laranjas”, impõe-se a vedação da atividade de “lobby”, ou seja, fica vedada a estes atores a intervenção junto ao BNDES ou a qualquer órgão de governo para aprovação ou aceleração do  andamento de processos de liberação de créditos e afins. 


CABELO DE DILMA PODE SER UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO

Com a revelação de que a Odebrecht pagava o cabeleireiro de Dilma, a internet enlouqueceu tentando calcular o custo dos penteados da ex-presidente. Sabe-se que o cabelereiro Celso Kamura era deslocado até Brasília sempre que Dilma queria melhorar o visual. Em 2013, os cofres públicos pagavam mais de 3 mil reais a Kamura a cada vez que Dilma usava seus serviços para aparições oficiais, um valor muito superior ao que o próprio cabeleireiro cobrava em seu salão. 

Com a notícia de que havia ainda pagamentos "por fora", as especulações sobre os valores dispararam, com sites afirmando que Kamura poderia ter recebido até R$ 150 milhões. 

O que se sabe é que, mesmo com os valores de 2013, os cabelos de Dilma custaram caríssimo aos brasileiros. 

ASSOCIAÇÃO DE PMs E BOMBEIROS RECOMENDA CANCELAMENTO DO RÉVELLION DE COPACABANA AO GOVERNADOR E AO PREFEITO DO RIO

A Associação de Oficiais Militares Ativos e Inativos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Aomai) divulgou uma carta aberta direcionada ao governador Luiz Fernando Pezão e ao prefeito Eduardo Paes, em que recomenda “o cancelamento dos shows artísticos e pirotécnicos no município do Rio de Janeiro”. Na mensagem, o grupo justifica o apelo na possibilidade da ocorrência de manifestações “que pela amplitude e quantidade de pessoas envolvidas poderão tomar proporções violentes e atentatórias a integralidade da população presente”, principalmente na comemoração que tradicionalmente acontece na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

” Achamos que, em primeiro lugar, deve ser priorizada a segurança e integridade das pessoas — afirma o coronel reformado da Polícia Militar Paulo Ricardo Paul, que integra o conselho fiscal da entidade.

Mesmo assim, no documento divulgado nesta terça-feira, durante uma reunião da associação, é exposto que a grave crise política e financeira — que tem ocasionado sérios prejuízos financeiros aos servidores públicos e militares — pode gerar manifestações contra a Administração Estadual, como as que vêm ocorrendo há um ano. A carta ainda lembra a ocorrência de atos similares durante a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016.


Procurada, a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) disse que não vai se manifestar sobre o tema. Já a prefeitura do Rio ainda não respondeu à reportagem.

fonte: Extra /o globo