quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

RODRIGO MAIA, O GOLPISTA DE PLANTÃO, ESTÁ DISPOSTO A TUDO PARA SE MANTER NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM­RJ) não se cansa de fazer acordos espúrios para que seus interesses prevaleçam. O responsável pelo estelionato contra o povo no episódio que ficou conhecido como "O Golpe da Madrugada", no qual o político comandou a destruição do projeto das 10 medidas contra a corrupção, não quer perder as regalias de presidente da Casa. Maia tem atuado de forma frenética nos bastidores da Câmara para conseguir assegurar sua releição para presidência da Casa e marcou a votação para o dia 2 de fevereiro, às 9h. Maia busca a judicialização da disputa pela presidência da Câmara e briga pelo comando da Casa, sem se importar com as consequências políticas de sua obstinação. O racha promovido por Maia deve abrir fissuras na relação do governo com aliados, colocando em xeque o andamento das reformas da Previdência e trabalhista. Em ampla movimentação para desarticular os partidos do Centrão, Maia tem fechado acordos com os representantes do baixo clero, formado por deputados interesseiros dispostos a tudo para conseguir a liberação de verbas para seus redutos políticos. Maia espera receber o apoio de legendas que compõem o bloco informal, como PR, PRB e PP. Por enquanto, além de Maia, que buscará permanecer no cargo, devem disputar o posto ao menos três parlamentares: o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), o líder do PTB, Jovair Arantes (GO) e o deputado André Figueiredo (PDT­CE), ex­ministro das Comunicações do governo Dilma. Maia está disposto a atropelar a constituição e a Justiça. O candidato Rogério Rosso argumentou com o próprio Maia sobre a questão e defendeu o adiamento da eleição até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre a questão. Rosso argumentou que a candidatura de Maia é inconstitucional e defendeu o adiamento em nome da "segurança jurídica". A assessoria do presidente de Rodrigo Maia bateu o pé d disse que a eleição está marcada para o dia 2 de fevereiro, que a data já foi até publicada e que todos os juristas consultados entendem que essa é uma questão interna da Casa, não depende de decisão do Supremo. Rodrigo Maia é mais mau-­caráter que Eduardo Cunha. Por mais corrupto que tenha sido, Cunha pelo menos não tramava contra o povo na calada da noite.