RODRIGO MAIA, O GOLPISTA DE PLANTÃO, ESTÁ DISPOSTO A TUDO PARA SE MANTER NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEMRJ) não se cansa de fazer acordos
espúrios para que seus interesses prevaleçam. O responsável pelo estelionato contra o
povo no episódio que ficou conhecido como "O Golpe da Madrugada", no qual o
político comandou a destruição do projeto das 10 medidas contra a corrupção, não
quer perder as regalias de presidente da Casa. Maia tem atuado de forma frenética nos
bastidores da Câmara para conseguir assegurar sua releição para presidência da Casa
e marcou a votação para o dia 2 de fevereiro, às 9h.
Maia busca a judicialização da disputa pela presidência da Câmara e briga pelo
comando da Casa, sem se importar com as consequências políticas de sua obstinação.
O racha promovido por Maia deve abrir fissuras na relação do governo com aliados,
colocando em xeque o andamento das reformas da Previdência e trabalhista.
Em ampla movimentação para desarticular os partidos do Centrão, Maia tem fechado
acordos com os representantes do baixo clero, formado por deputados interesseiros dispostos a tudo para conseguir a liberação de verbas para seus redutos políticos. Maia
espera receber o apoio de legendas que compõem o bloco informal, como PR, PRB e
PP.
Por enquanto, além de Maia, que buscará permanecer no cargo, devem disputar o
posto ao menos três parlamentares: o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), o líder do
PTB, Jovair Arantes (GO) e o deputado André Figueiredo (PDTCE), exministro das
Comunicações do governo Dilma.
Maia está disposto a atropelar a constituição e a Justiça. O candidato Rogério Rosso
argumentou com o próprio Maia sobre a questão e defendeu o adiamento da eleição
até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre a questão. Rosso argumentou que a
candidatura de Maia é inconstitucional e defendeu o adiamento em nome da
"segurança jurídica". A assessoria do presidente de Rodrigo Maia bateu o pé d disse
que a eleição está marcada para o dia 2 de fevereiro, que a data já foi até publicada e
que todos os juristas consultados entendem que essa é uma questão interna da Casa,
não depende de decisão do Supremo.
Rodrigo Maia é mais mau-caráter que Eduardo Cunha. Por mais corrupto que tenha
sido, Cunha pelo menos não tramava contra o povo na calada da noite.