quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Lula vai se sentar no banco dos réus várias vezes nos próximos meses. Vexame terá cobertura da imprensa mundial
 O ex-­presidente Lula tem rebatido as acusações de que tem sido alvo nos últimos meses em busca de uma mera estratégia de defesa no campo político. Por trás do espetacular esperneio do petista, há dois objetivos bastante claros e inócuos: tentar sensibilizar a opinião pública e manter a militância do partido coesa. Na prática, Lula tem que gastar uma fortuna com ações na Justiça para criar factoides que não dão em nada, a não ser fornecer subsídios para que os jornalistas de aluguel e blogs petistas tenham algo para publicar a seu favor. De fato, Lula não precisaria de nada disso, caso fosse capaz de comprovar sua inocência. O problema é que todo este espetáculo midiático que Lula tenta promover através da mídia não passa de pirotecnia. Enquanto órgãos da imprensa noticiam fatos relacionados aos crimes dos quais é acusado e daqueles em que já foi indiciado, Lula move ações infrutíferas contra aqueles que o investigam, como os pedidos de afastamento de juízes e até mesmo ações indenizatórias contra procuradores e delegados da Polícia Federal. De modo geral, toda a imprensa atua na veiculação das informações relacionadas ao infortúnio do petista, inclusive sobre sua patética cruzada contra a justiça brasileira. Mas drama vivido por Lula, seus familiares e correligionários está apenas começando. Nos próximos meses, o petista terá que sentar várias vezes no banco dos réus perante os juízes que acolheram denúncias criminais contra ele. Lula já é réu em cinco ações penais e caminha para o sexto inquérito, relativo aos crimes investigados no caso do sítio em Atibaia. Lula será exposto perante a imprensa mundial durante vários momentos em 2017, na condição de acusado de crimes graves, como corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência. O desgaste do petista será longo e doloroso, quando ele será finalmente confrontado pelos fatos e eventuais provas inesperadas sobre seus crimes. Serão os momentos finais da trajetória de um político que tinha tudo para se projetar para o resto do mundo como um exemplo para o Brasil, mas que preferiu o caminho do crime e das maracutaias medíocres em que se meteu. Após sua condenação e prisão, Lula será esquecido pela imprensa e aos poucos, se tornará uma sombra remota do homem poderoso que foi, a exemplo de José Dirceu, João Vaccari Neto e outros condenados na Operação Lava Jato.