domingo, 8 de outubro de 2017

A PIPOCA É PARA TODOS, LULA

No documento que protocolou no Comitê de Direitos Humanos da ONU contra o modo de atuação da Justiça nos casos envolvendo Lula, a defesa do ex-presidente petista anexou fotos da aparição do juiz Sérgio Moro no lançamento do filme “Polícia Federal — A Lei é Para Todos”, em agosto, segundo o Painel da Folha.

“A queixa conta com imagens de Moro entrando no cinema por um tapete vermelho e comendo pipoca. A alegação é a de que um juiz que conduz um processo sem decisão final não poderia ter comparecido à estreia de um filme que, dizem os advogados, ‘viola a presunção de inocência’ do réu.”

O filme, baseado nas investigações da Lava Jato, obviamente não viola a presunção de inocência de ninguém. Aparentemente, Lula da Silva é quem quer violar o direito de Moro de ir e vir ao cinema comer pipoca.

Maia tenta se descolar de Temer e intriga Palácio

Às vésperas da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, as movimentações políticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), intrigam o Palácio do Planalto. Desde setembro, quando o deputado acusou uma ofensiva do PMDB e do governo para "atropelar" o crescimento do DEM e participou de jantares com colegas da oposição, a escalada de atritos entre antigos aliados expôs o desgaste no relacionamento. 

Em conversas reservadas, Temer tem dito que não entende o que Maia quer. Mesmo assim, na tentativa de evitar novos problemas, o presidente pediu a auxiliares e a dirigentes do PMDB que "joguem água na fervura". A prioridade é evitar mais uma crise no momento em que a Câmara vai decidir o futuro de Temer e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), também denunciados pela Procuradoria-Geral da República.

Quem participou do jantar com Maia na terça-feira, na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), disse que ele não quer se associar à impopularidade de Temer e pretende se descolar aos poucos, por uma questão de sobrevivência política. O presidente tem apenas 3% de aprovação, segundo pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Primeiro na linha de sucessão da Presidência da República e no quinto mandato consecutivo, Maia jura que será candidato à reeleição e a uma nova temporada no comando da Câmara. Até a cúpula do DEM, no entanto, admite que, dependendo do cenário, ele pode disputar o Planalto, em 2018. 

Voo alto 

"Rodrigo é um grande articulador e tem condições de dar voos mais altos. Pode compor qualquer chapa majoritária no ano que vem", afirmou o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB). Embora Maia tenha se reunido algumas vezes com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o DEM assegura que não o convidou para ser candidato à Presidência. 

"Quero ver quem vai ficar descolado do governo no ano que vem, quando o Brasil estará retomando o crescimento. Se descolar agora, não cola mais lá na frente", afirmou o vice-líder na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). 

Maia não esconde a irritação com o que chama de "fogo amigo" palaciano e recentemente escancarou a contrariedade com ações de Padilha e Moreira. "Nem na cadeira de presidente eu sento quando o Michel está fora. Não faço isso de jeito nenhum", contou o deputado, que já assumiu várias vezes o lugar de Temer, em razão das viagens do peemedebista. "Há muitas intrigas e espero que eles sejam mais respeitosos comigo", emendou o presidente da Câmara, sempre se referindo ao governo como "eles". 

No encontro que teve Kátia como anfitriã - o segundo em menos de duas semanas -, Maia também fez reparos à atuação de Temer. Diante de senadores críticos ao governo, como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Jorge Viana (PT-AC), apontou erros do Planalto na relação com os aliados e disse ter avisado o presidente, quando a Câmara barrou a primeira denúncia contra ele, em 2 de agosto, que era preciso "reconstruir" o governo, com uma nova cara e uma agenda de desenvolvimento para o País, se não quisesse enfrentar mais turbulências. 

Na avaliação de Maia, como nada disso foi feito, o ambiente político de hoje é mais adverso a Temer. Embora calculando que o presidente terá votos para impedir o prosseguimento da segunda denúncia - desta vez por organização criminosa e obstrução da Justiça -, o deputado prevê que a vida do governo não será fácil. Em quase todos os partidos há aliados rebeldes e o PSDB continua cada vez mais dividido. 

Temperatura 

O diagnóstico também está sendo traçado pelo presidente da Câmara em reuniões mantidas com empresários, que vira e mexe o procuram para medir a temperatura da crise. Nem sempre esses encontros constam da agenda oficial. Até mesmo auxiliares de Temer admitem agora que o governo poderá ter menos apoio do que na primeira votação - quando conseguiu 263 votos para arquivar a denúncia por corrupção passiva -, mas não veem riscos para o Planalto. A nova acusação do Ministério Público Federal passará pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) depois do feriado e irá a plenário por volta do dia 24. 

O ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, saiu em defesa de Maia e disse que ele mantém uma "conduta exemplar". Questionado sobre os rumores de que o presidente da Câmara estaria interessado na cadeira de Temer, Imbassahy encerrou o assunto. 

"Não identifico qualquer 'fogo amigo', até porque jamais alguém faria um comentário contra o Rodrigo na minha presença. Todos sabem da relação de confiança e amizade que temos", disse o ministro, que é filiado ao PSDB. 

'Facada nas costas'. As críticas de Maia na direção do governo e do PMDB ganharam corpo depois que o partido de Temer pulou na frente do DEM para filiar parlamentares dissidentes do PSB. Na lista estava o senador Fernando Bezerra Coelho (PE). Furioso, Maia falou em "facada nas costas" e não poupou o Planalto. "A gente espera que o PMDB, entendendo tudo que o DEM fez pelo governo até agora, tire os pés da nossa porta", reagiu ele, em 20 de setembro. Conhecido pelo estilo passional, Maia parecia outro homem, 15 dias antes, quando assinou o acordo de recuperação fiscal do Rio com a União. Presidente em exercício, o deputado foi às lágrimas naquela cerimônia. O ajuste nas contas públicas será sua bandeira da campanha, em 2018. Resta saber a que cargo. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

PRESIDENTE RODRIGO TEMER

A única chance de Rodrigo Maia ser presidente da República é fazer com Michel Temer o que Michel Temer fez com Dilma Rousseff, registra o site O Antagonista.

Por meio de voto, Maia tem a mesma chance de Temer de ser presidente da República.



‘Não sei mais o que fazer para sair daqui’, diz Geddel na prisão

Geddel Vieira Lima chegou ao limite. O ex-ministro deixou claro para colegas de prisão seu desespero: “Não sei mais o que fazer para sair daqui”. 

O ex-ministro foi preso há quase um mês após o cumprimento de mandado de busca e apreensão no “bunker” onde foram encontrados mais de 51 milhões de reais em espécie.

É muito fácil, Geddel. É só abrir a boca e começar a falar.


TUCANOS BRIGAM ENTRE SI E FACILITAM VIDA DE BOLSONARO

Vice-presidente do PSDB nacional, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman cobrou nesta sexta-feira que o prefeito João Doria (PSDB) assuma se é pré-candidato à Presidência da República. É a primeira vez que um dirigente tucano exige um posicionamento público do prefeito, verbalizando uma irritação crescente nos bastidores do partido em São Paulo.
A cobrança veio em um vídeo publicado na internet por Goldman com o título “Nove meses, e o prefeito ainda não nasceu”. Nele, o ex-governador, uma das vozes mais críticas a Doria no PSDB, acusa o prefeito de abandonar a cidade, dirigir licitações e não governar para os mais pobres.
— Prefeito nós não temos. Temos um candidato a presidente da República e é preciso que o prefeito assuma de uma vez por todas o que ele quer. Quer ser presidente ou prefeito? Se quer ser prefeito comece a ser. Pare de simplesmente fazer cena — diz Goldman.
O prefeito Doria não deixou barato: chamou o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, de “improdutivo e fracassado” em vídeo publicado na manhã deste sábado em seu perfil no Facebook. — Viveu a vida inteira na sombra de Orestes Quércia, a vida inteira na sombra de José Serra. Você que é um improdutivo, um fracassado. E agora vive de pijamas em sua casa. Fique com a sua mediocridade — disse o prefeito.

“Uma tragédia pessoal não deveria ser utilizada para manipular a opinião pública”

O condenado Lula aproveitou o suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier para defender a imposição de limites na atuação de policiais federais, do MPF e do Poder Judiciário. O advogado Kakay se posicionou na mesma linha “contra os excessos”. A OAB de Santa Catarina, também.

A resposta a toda essa turma vem na “Nota pública sobre a Operação Ouvidos Moucos”, que O Antagonista reproduz abaixo:

“A Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Associação dos Juízes Federais de Santa Catarina (AJUFESC) ao tempo em que lamentam a morte do reitor Luiz Carlos Cancellier e se solidarizam com sua família nesse momento de dor, vêm a público repudiar afirmações de eventuais exageros na Operação Ouvidos Moucos.

Ao contrário do que vem sendo afirmado por quem quer se aproveitar de uma tragédia para fins políticos, no Brasil os critérios usados para uma prisão processual, ou sua revogação, são controlados, restritos e rígidos.

Uma tragédia pessoal não deveria ser utilizada para manipular a opinião pública, razão pela qual as autoridades públicas em questão, em respeito ao investigado e a sua família, recusam-se a participar de um debate nessas condições.

Os integrantes das respectivas carreiras, não apenas na referida operação, como também no exercício de suas demais atribuições funcionais, norteiam-se pelos princípios da impessoalidade e da transparência, atuando de forma técnica e com base na lei.

_Brasília, 7 de outubro de 2017_

*Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE)*

*Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)*

*Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF)*

*Associação dos Juízes Federais de Santa Catarina (AJUFESC)*”

O fundo do fundão

"O fundão eleitoral provocará no Orçamento do ano que vem um “rombo” de ao menos R$ 300 milhões", segundo o Estadão.

Embora parlamentares usem o discurso de que o fundo não vai tirar recursos públicos de outras áreas, como saúde e educação, esse valor terá de ser coberto com verba do Tesouro já que os cálculos para chegar ao total de R$ 1,77 bilhão consideraram uma receita que não será obtida em 2018.

Assim como acontece nas estatais, o Tesouro é o fundo do fundão.

O povo sabe quem financia o tráfico

Mais da metade dos moradores do Rio de Janeiro acredita que os usuários de droga são mais responsáveis pela violência na cidade do que os traficantes.
Segundo pesquisa do Datafolha revelada pela Folha, 53% concordam total ou parcialmente com essa afirmação, contra 44% que discordam (2% não concordam nem discordam).

A militância de esquerda onipresente nas redações jornalísticas deve estar chocada.

A impopularidade de Pezão e Crivella

Em meio à crise financeira e de segurança pública do Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) tem apenas 3% de aprovação e o prefeito Marcelo Crivella (PRB), 16%, segundo pesquisa do Datafolha revelada pela Folha.

”A desaprovação do governo Pezão atinge 81% da população, enquanto a gestão Crivella é considerada ruim ou péssima por 40%.”



O SONO DE CÁRMEN LÚCIA


Da presidente do STF, Cármen Lúcia, em evento da Globonews em São Paulo:
"Se o brasileiro soubesse tudo o que sei, tendo visitado 15 penitenciárias masculinas e femininas, seria muito difícil dormir."

"Se os ministros do STF soubessem, Carminha, o que é andar sem seguranças atualmente nas ruas, seria mais fácil que acordassem", retrucou o site O Antagonista.

"Cerca de 60% dos eleitores que indicam voto em Bolsonaro são jovens"

"Cerca de 60% dos eleitores que indicam voto em Bolsonaro neste momento são jovens, com menos de 34 anos. Bolsonaro conseguiu conquistar uma parcela de jovens. Essa parcela de jovens, e a gente vem estudando isso há algum tempo, tem uma tendência ao conservadorismo. Isso é algo que tem que ser estudado no Brasil. Por que tantos jovens tem partido para esse caminho?", disse Mauro Paulino, diretor do Datafolha, em entrevista ao jornal El País.

A esse respeito o site O Antagonista lista algumas razões:

1) A Lava Jato mostrou a corrupção do establishment, especialmente de PT, PMDB e PSDB;

2) Bolsonaro não aparece em lista alguma de corrupção e sempre criticou os políticos do establishment em questões morais;

3) Bolsonaro prioriza a segurança pública, abandonada pelos políticos do establishment, e não tem a condescendência deles com bandidos;

4) A internet, onde os jovens navegam com maior desenvoltura que outras gerações, abriu espaço público para autores críticos da esquerda dominante;

5) Esses autores criaram ou conquistaram espaços em canais de comunicação antes restritos aos porta-vozes do establishment;

6) Os jovens, não tendo vivido o período militar, não relacionam a defesa do Exército à de uma ditadura;

7) Bolsonaro tem um lado zoeiro com o qual os jovens se identificam;

8) Ainda não apareceu outro líder de direita, com potencial de vitória em 2018, capaz de fazer frente a Bolsonaro.