sábado, 24 de novembro de 2018

Juiz torna réus Lula, Dilma, Palocci e Mantega por ‘quadrilhão do PT’

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, aceitou nesta sexta-feira, 23, denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2017 contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, registra o site Conexão Política.
Com a decisão, os petistas se tornam réus e serão julgados pelas acusações do inquérito conhecido como “quadrilhão do PT”, em que são acusados do crime de organização criminosa.
Formulada em setembro do ano passado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a denúncia aceita hoje acusa os ex-presidentes de terem liderado, durante seus governos, uma organização criminosa que lesou a Petrobras entre meados de 2003 e maio de 2016.
Também foram denunciados a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro Paulo Bernardo e Edinho Silva. Entretanto, eles não foram atingidos pela decisão do juiz Vallisney, pois possuem foro privilegiado e responderão as acusações nos Tribunais superiores.

A caixa-preta do Mais Médicos

A ditadura cubana rompeu o Mais Médicos porque Jair Bolsonaro prometeu abrir a caixa-preta do BNDES.

Diz Merval Pereira:

“No desdobramento dos telegramas que a Folha de S. Paulo revelou sobre como o programa foi montado, há uma parte da troca de mensagens altamente reveladora de uma triangulação financeira envolvendo o BNDES.

Segundo relato do Itamaraty, os cubanos alegaram que ‘o incremento das importações brasileiras de Cuba decorrente da contratação de serviços médicos poderia dar mais sustentabilidade às relações comerciais bilaterais e, consequentemente, mais recursos para que o lado cubano tenha condições de honrar, no futuro, dívidas que estão sendo contraídas por conta do financiamento brasileiro em diversas áreas, notadamente de infraestrutura, com a ampliação e renovação do Porto de Mariel’.

Os cubanos propuseram ‘um mecanismo de compensação’ para pagamento dos financiamentos, e o Brasil sugeriu que fosse feito através de uma conta bancária brasileira. Como se vê, a proposta era de que Cuba pagasse os empréstimos do governo brasileiro com o dinheiro que o próprio governo brasileiro lhe pagaria pelo programa Mais Médicos (…)

Toda a negociação, segundo os relatos oficiais, foi feita em termos comerciais, e não de ‘ajuda humanitária’, como o programa era vendido. Por isso, prevendo que o novo governo de direita, que derrotara o PT, faria uma investigação sobre o programa, os cubanos apressaram-se a rompê-lo unilateralmente.”

O trotskista de Bolsonaro

O novo ministro de Jair Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, disse em seu blog que foi trotskista e que militou em “organizações consideradas como terroristas pelo regime militar”, informa O Globo.

'Os trotskistas costumam se transformar nos mais entusiasmados direitistas', comenta O Antagonista.

O empoderamento de Mourão

O alto comando militar defende o empoderamento do general Hamilton Mourão, diz a Crusoé.

De causador de problemas na campanha eleitoral, como na ocasião em que criticou o décimo-terceiro salário e foi posteriormente desautorizado por Jair Bolsonaro, ele passou a ser desatador de problemas. Seu espaço tem crescido nas últimas semanas não apenas pelo seu perfil proativo, mas também pelo desejo dos militares em avançar sobre a área civil.

A reportagem da Crusoé questionou-o sobre as queixas do núcleo político de que ele estaria ocupando setores que não seriam da sua alçada.

Ele respondeu:

“Isso aí tudo faz parte daquele ditado ‘dividir para conquistar’. A turma aí quer dividir. Aguardem a decisão do presidente, ele que vai decidir o espaço de cada um. Cada dia com sua agonia”.