terça-feira, 17 de outubro de 2017

CAMAROTTI ENTREVISTA SÉRGIO MORO


AVISO: CAMAROTTI ENTREVISTA SÉRGIO MORO

Será exibida pela GLOBONEWS - às 23h de HOJE (17), em um programa especial.
Essa entrevista com o juiz federal Sérgio Moro foi gravada em Curitiba e faz uma análise desses 3 anos e meio de Lava Jato. E outros temas.
Na entrevista, Moro afirma que a Lava Jato não será suficiente para eliminar a corrupção.
"A Lava Jato não vai acabar com a corrupção, isso não vai acontecer. É só o começo. A raiz desse problema está entre outras coisas no loteamento de cargos públicos, nos políticos que não estão preocupados em acabar com isso. Nós é que temos que nos perguntar: vamos permitir isso continuar e não vamos fazer nada?"

Não é a defesa de Lula que é ruim. Defender um criminoso tão encrencado é algo impossível para qualquer advogado

O ex-presidente Lula está perto de ser condenado pela segunda vez na primeira instância no caso do recebimento de vantagens indevidas da Odebrecht. A partir desta sexta-feira, 13, com o fim do prazo para análise dos autos do processo, o juiz Sérgio Moro já está apto a proferir sua sentença sobre a ação penal em que o petista é acusado dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. 

O volume de provas, de depoimentos de cúmplices e de documentos que comprometem o petista são tão significativos e robustos que não há como responsabilizar os advogados diante da condenação iminente. Jurista ouvidos sobre a segunda ação penal em vias de ser concluída são unânimes em reconhecer as dificuldades no campo da defesa. Da mesma forma que foi condenado com toda convicção pelo juiz Sérgio Moro no caso relativo ao triplex, que já está na Segunda Instância, Lula tem pela frente outra condenação certa, neste caso de recebimento de propina da Odrebrecht. 


Lula é o único pré-candidato preocupado com a prisão. Pudera. Normal. Criminoso condenado nunca sabe o dia de amanhã

Antes de ser ridícula, a pré-candidatura do ex-presidente Lula em 2018 é uma piada. A situação é tão absurda, que muitos defensores de sua candidatura não se dão conta do papel ridículo que fazem ao considerar normal que um criminoso condenado e com dezenas de inquéritos criminais pela frente cogite ser presidente do país. Pelo menos aos olhos de pessoas sensatas, 70% dos brasileiros e de todos os chefes de Estado do mundo, a simples pretensão de um criminoso condenado pleitear a presidência de um país já é motivo de vergonha. 

Obviamente, como qualquer criminoso, Lula não sabe o dia de amanhã. Dai todo seu desespero em se candidatar. Contrariando o bom senso e os interesses da sociedade, o petista deposita todas as suas esperanças no sistema político corrompido, no sistema de urnas eletrônicas fraudáveis e na conivência de ministros das mais altas cortes do país.

Em sua cruzada contra a lógica dos fatos, Lula sequer é capaz de demonstrar um pouco de dignidade. Se tivesse tanta certeza de sua inocência, apoiaria outro nome para concorrer em seu lugar e prometeria se candidatar em 2022, caso conseguisse se livrar dos embaraços judiciais até lá. 

Mas mesmo diante de sua aparente irracionalidade, Lula é capaz de surpreender. Caso o petista chegue em 2018 em condições de concorrer a algum cargo público, é bem provável que tente uma vaga como deputado federal ou senador. Mais vale um foro privilegiado na mão do que uma cela de prisão.

MPF denuncia visitas irregulares de Marco Antônio Cabral ao pai

O Ministério Público Federal do Rio acusa Marco Antônio Cabral de improbidade administrativa e aponta irregularidades nas visitas dele ao pai, Sérgio Cabral, diz o G1.

Segundo os procuradores, o deputado federal visitou o ex-governador do Rio 29 vezes entre novembro e abril. Em 23 delas, usou a prerrogativa parlamentar. Dezenas de visitas foram feitas fora dos dias e horários permitidos.

O MPF diz ainda que alguns dos dias em que Marco Antônio esteve ausente da Câmara coincidem com dias de visita ao pai. Não há registro de descontos pelas ausências.

Segundo o deputado, a acusação é absurda.




Empurrando Aécio com a barriga

Pelo menos 12 senadores devem faltar à sessão que deve decidir sobre o afastamento de Aécio Neves, amanhã, segundo estima o Estadão.

Entre as ausências, além de Romero Jucá (ainda de licença médica) e Ronaldo Caiado (que caiu da mula), há nomes como Ricardo Ferraço e Cristovam Buarque, em missão especial nos Emirados Árabes.

Aécio precisa dos votos de 41 dos 81 senadores para derrubar a decisão do STF e retomar seu mandato. Seus aliados querem um quórum mínimo de 70 senadores no plenário.

Líderes partidários defendem que a votação seja adiada para quarta (18), se esse quórum não for obtido amanhã.



23% dos brasileiros apoiam governo ‘não democrático’, diz pesquisa

Pesquisa feita pelo Instituto Pew em 38 países mostra que 23% dos brasileiros apoiam “formas não democráticas de governo”, como uma gestão militar ou um “líder forte”, relata O Globo.

O índice é superior à média dos 38 países (13%), mas ligeiramente menor que a média latino-americana, de 24% –em países como México e Peru, o apoio a regimes autoritários chega a 28%. Nos EUA, é de 7%; na Alemanha, de 5%.

Questionados especificamente sobre a possibilidade de um governo militar, 38% dos brasileiros acham que pode ser uma boa opção, mais que a média da América Latina (31%).