Antes de ser ridícula, a pré-candidatura do ex-presidente Lula em 2018 é uma piada. A
situação é tão absurda, que muitos defensores de sua candidatura não se dão conta do
papel ridículo que fazem ao considerar normal que um criminoso condenado e com
dezenas de inquéritos criminais pela frente cogite ser presidente do país. Pelo menos
aos olhos de pessoas sensatas, 70% dos brasileiros e de todos os chefes de Estado do
mundo, a simples pretensão de um criminoso condenado pleitear a presidência de um
país já é motivo de vergonha.
Obviamente, como qualquer criminoso, Lula não sabe o dia de amanhã. Dai todo seu
desespero em se candidatar. Contrariando o bom senso e os interesses da sociedade, o
petista deposita todas as suas esperanças no sistema político corrompido, no sistema
de urnas eletrônicas fraudáveis e na conivência de ministros das mais altas cortes do
país.
Em sua cruzada contra a lógica dos fatos, Lula sequer é capaz de demonstrar um
pouco de dignidade. Se tivesse tanta certeza de sua inocência, apoiaria outro nome
para concorrer em seu lugar e prometeria se candidatar em 2022, caso conseguisse se
livrar dos embaraços judiciais até lá.
Mas mesmo diante de sua aparente irracionalidade, Lula é capaz de surpreender. Caso
o petista chegue em 2018 em condições de concorrer a algum cargo público, é bem
provável que tente uma vaga como deputado federal ou senador. Mais vale um foro
privilegiado na mão do que uma cela de prisão.