QUANDO MARISA FOI DIAGNOSTICADA COM ANEURISMA, LULA INICIAVA O SEU SEGUNDO MANDATO E NINGUÉM SONHAVA COM SÉRGIO MORO
Após o anúncio oficial da morte da ex-primeira dama Marisa Letícia nesta sexta-feira,
o número de petistas e militantes da esquerda dispostos a colocar a culpa no juiz
Sérgio Moro, na Lava Jato e em todos aqueles que lutam para acabar com a corrupção
no país deve crescer consideravelmente. Se antes mesmo do anúncio oficial da morte
de Marisa Letícia e de seu funeral o assunto já vinha sendo explorada politicamente
por setores do PT, a tendência é a de que nas próximas horas e dias, novas narrativas
sejam elaboradas para apontar culpados.
Um artigo do blog petista Brasil247 já afirma que Marisa foi assassinada. O autor do
artigo é Renato Rovai é editor da Revista Fórum. O idiota tem a coragem de afirmar
que "A morte de Dona Marisa Letícia não foi natural. Ela foi sendo assassinada aos
poucos por um conluio, cujo pilar foi a mídia tradicional com destaque ultraespecial
às Organizações Globo, à grande maioria do Judiciário envolvido nas investigações da Lava Jato e a uma classe política corrupta que se lambuzou em acusações sem
provas contra ela e sua família.
Segundo o sujeito, Marisa foi "massacrada de forma vil por um bando de canalhas
liderados pelas Organizações Globo. E por um juiz que será julgado pela história por
ter divulgado um áudio de uma conversa privada desta mulher e que não tinha
qualquer relação com o processo que investigava". "Eles podem dizer o que
quiserem. Eles podem tentar uma cobertura midiática menos indecorosa. Mas eles
não vão poder escapar do óbvio, Dona Marisa foi sendo aos poucos assassinada por
essa turma".
Um outro colunista do mesmo site, o jornalista de aluguel Alex Solnik afirma que "Marisa é a primeira vítima da Lava Jato. Não suportou a situação em que Sergio
Moro a colocou".
Mas para evitar conversa fiada, é bom lembrar que quando Marisa foi diagnosticada
com um aneurisma há dez anos, não existia a Lava Jato e praticamente ninguém no
Brasil já tinha ouvido falar do juiz federal Sérgio Moro. Marisa era a primeira dama e
o presidente Lula estava praticamente iniciando seu segundo mandato.
Este foi fator causador da morte cerebral de Marisa. Seu caso se encaixa perfeitamente
nas estatísticas sobre os demais casos de aneurismas hemorrágicos. Seis em cada dez
vítimas de AVC costumam morrer antes de dar entrada em algum hospital. Os quatro
que conseguem ser atendidos a tempo, dois morrem e dois sobrevivem com sequelas,
morrendo alguns anos mais tarde.
O caso de Marisa não é singular em nenhum aspecto. A exprimeira dama teve a morte
cerebral detectada exatamente n oitavo dia depois do acidente, justamente o dia mais
crítico em todos os casos similares, segundo estatísticas e históricos analisados por
especialistas.
Além do histórico complicado, outros fatores de risco podem ter contribuído para a
evolução de seu caso até o ponto fatal. Marisa bebia com frequência, era fumante
inveterada e sedentária. Além dos maus hábitos para um portador de um aneurisma,
aexprimeira dama ainda acobertava as transações de Lula envolvendo a aquisição ou
uso de imóveis suspeitos. Marisa assinava papéis comprometedores e temia que seu
nome e o nome de seus filhos acabassem envolvidos nos esquemas do marido, como
de fato acabou acontecendo.
Conteúdo Política Viva