sábado, 4 de fevereiro de 2017

QUANDO MARISA FOI DIAGNOSTICADA COM ANEURISMA, LULA INICIAVA O SEU SEGUNDO MANDATO E NINGUÉM SONHAVA COM SÉRGIO MORO
Após o anúncio oficial da morte da ex-­primeira dama Marisa Letícia nesta sexta-­feira, o número de petistas e militantes da esquerda dispostos a colocar a culpa no juiz Sérgio Moro, na Lava Jato e em todos aqueles que lutam para acabar com a corrupção no país deve crescer consideravelmente. Se antes mesmo do anúncio oficial da morte de Marisa Letícia e de seu funeral o assunto já vinha sendo explorada politicamente por setores do PT, a tendência é a de que nas próximas horas e dias, novas narrativas sejam elaboradas para apontar culpados. 

Um artigo do blog petista Brasil247 já afirma que Marisa foi assassinada. O autor do artigo é Renato Rovai é editor da Revista Fórum. O idiota tem a coragem de afirmar que "A morte de Dona Marisa Letícia não foi natural. Ela foi sendo assassinada aos poucos por um conluio, cujo pilar foi a mídia tradicional com destaque ultraespecial às Organizações Globo, à grande maioria do Judiciário envolvido nas investigações da Lava Jato e a uma classe política corrupta que se lambuzou em acusações sem provas contra ela e sua família.

Segundo o sujeito, Marisa foi "massacrada de forma vil por um bando de canalhas liderados pelas Organizações Globo. E por um juiz que será julgado pela história por ter divulgado um áudio de uma conversa privada desta mulher e que não tinha qualquer relação com o processo que investigava". "Eles podem dizer o que quiserem. Eles podem tentar uma cobertura midiática menos indecorosa. Mas eles não vão poder escapar do óbvio, Dona Marisa foi sendo aos poucos assassinada por essa turma".

Um outro colunista do mesmo site, o jornalista de aluguel Alex Solnik afirma que "Marisa é a primeira vítima da Lava Jato. Não suportou a situação em que Sergio Moro a colocou".

Mas para evitar conversa fiada, é bom lembrar que quando Marisa foi diagnosticada com um aneurisma há dez anos, não existia a Lava Jato e praticamente ninguém no Brasil já tinha ouvido falar do juiz federal Sérgio Moro. Marisa era a primeira dama e o presidente Lula estava praticamente iniciando seu segundo mandato. 

Este foi fator causador da morte cerebral de Marisa. Seu caso se encaixa perfeitamente nas estatísticas sobre os demais casos de aneurismas hemorrágicos. Seis em cada dez vítimas de AVC costumam morrer antes de dar entrada em algum hospital. Os quatro que conseguem ser atendidos a tempo, dois morrem e dois sobrevivem com sequelas, morrendo alguns anos mais tarde. 

O caso de Marisa não é singular em nenhum aspecto. A ex­primeira dama teve a morte cerebral detectada exatamente n oitavo dia depois do acidente, justamente o dia mais crítico em todos os casos similares, segundo estatísticas e históricos analisados por especialistas. 

Além do histórico complicado, outros fatores de risco podem ter contribuído para a evolução de seu caso até o ponto fatal. Marisa bebia com frequência, era fumante inveterada e sedentária. Além dos maus hábitos para um portador de um aneurisma, a­ex­primeira dama ainda acobertava as transações de Lula envolvendo a aquisição ou uso de imóveis suspeitos. Marisa assinava papéis comprometedores e temia que seu nome e o nome de seus filhos acabassem envolvidos nos esquemas do marido, como de fato acabou acontecendo.

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