Parece que a questão do futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, é com a
Operação Lava Jato. Algo lhe incomoda.
Assim, a tática é partir pra cima de seus principais protagonistas, publica o Jornal da Cidade.
Segundo a publicação, há poucos dias Toffoli ‘mandou’ investigar o procurador Deltan Dallagnol.
O ministro foi pessoalmente ao encontro do corregedor-geral do Conselho Nacional do Ministério Público,
Orlando Rochadel, exigir a providência.
Deltan, em comentário sobre a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tirar da Lava
Jato os relatos das delações da Odebrecht sobre a propina do ex-presidente Lula, teria dito que a medida foi
realizada “pelos três de sempre, que tiram tudo de Curitiba e que mandam tudo para a Justiça Eleitoral e
sempre dão habeas corpus, estão sempre formando uma panelinha e mandam uma mensagem muito forte de
leniência a favor da corrupção”. Foi essa a infração de Deltan.
Desta feita, o alvo é Sérgio Moro.
Toffoli quer que ele seja investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por sua atuação no episódio
conhecido como “Golpe do Plantonista”.
O plantonista da ocasião e sua ação ilegal, desembargador Rogério Favreto, não mereceu qualquer tipo de
atenção ou preocupação. A tentativa é punir Moro.
É a mais completa inversão de valores.