quinta-feira, 17 de maio de 2018

Fantástico. O petista livre Guido Mantega, que negociou com Joesley verbas do BNDES, vai depor sobre pagamentos de propina da JBS ao...MDB


O inexplicavelmente livre Guido Mantega, aquele que, mesmo sendo ministro da Fazenda, confessou manter contas no exterior sem declarar à Receita, o mesmo que deu uma mãozinha para Joesley Batista conseguisse empréstimos bilionários no BNDES, vai prestar depoimento no inquérito aberto no STF para apurar repasses da JBS ao MDB.

Para quem não se lembra, Guido Mantega foi ministro da Fazenda dos governos do PT de Lula e Dilma durante o período em que Joesley Batista conseguiu transformar o pequeno frigorífico Friboi no gigante JBS. 

Foi durante este período que Joesley, um dos maiores financiadores dos governos corruptos de Lula e Dilma, viu seu império crescer em mais de 8000%, enquanto a Apple cresceu 3000%.

Guido Mantega era uma espécie de conselheiro de Joesley Batista e chegou a impedir o empresário de comprar a empreiteira Delta, segundo o próprio Joesley:

"A oportunidade [da ligação] foi, sim, a gota d'água", disse. "Recebi um telefonema inusitado. Não tinha hábito de receber ligações do Guido naqueles moldes, ele estava exaltado e nervoso com um fato de que não tinham nada a ver. Ele realmente antecipou que empresa [Delta] ficaria inidônea. Mas ele não me orientou", depôs o executivo. Joesley foi arrolado como testemunha de defesa de Cavendish, como parte da ação penal decorrente da Operação Crossover, desdobramento da Lava-Jato que investiga fraudes nas obras de reforma do Maracanã e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Favelas.

Joesley Batista também confirmou à Polícia Federal que o ex-ministro Guido Mantega pressionou para que a JBS conseguisse um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Naquele ano, Guido Mantega era presidente do BNDES durante o governo Lula.

Joesley disse não se recordar quem eram os técnicos do Banco responsáveis por analisar o negócio. “Afirma que não sabe de que forma Guido exerceu influência sobre os técnicos, mas esclarece que se não fosse a pressão e acompanhamento de Guido Mantega, o empréstimo não teria saído.”

Pois é este mesmo Guido Mantega, que surpreendentemente ainda está solto, que irá depor sobre os repasses da JBS a políticos do MDB, como os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA), Eunicio Oliveira (MDB-CE), Renan Calheiros (MDB-AL), Valdir Raupp (MDB-RO) e o atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego. Todos serão ouvidos no âmbito do inquérito instaurado no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar um esquema de pagamentos milionários do grupo J&F a congressistas do MDB.

O mais surpreendente neste caso é que todos os repasses que serão investigados foram feitos, segundo o executivo da JBS, Ricardo Saud, a pedido do PT (Lula e Dilma), que pretendiam manter o apoio do partido para a reeleição da petista.

É ótimo que estes ilícitos sejam devidamente esclarecidos. O ministro Edson Fachi e a Procuradora-geral Raquel Dodge bem que poderiam aproveitar o ensejo e pedir que Guido Mantega esclarecesse a parte envolvendo também os políticos do PT. 

De preferência, poderiam ainda decretar a prisão dos envolvidos que confessaram tantos crimes, como Joelsey Batista e o próprio Guido Mantega. 

Tai uma coisa que a sociedade não entende. O Brasil também não entendeu como o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez um acordo tão indecente com Joesley Batista, nem como Edson Fachin homologou a pouca vergonha com a conivência de todos os ministros do STF. 

Joesley confirmou que  teve acesso ao dinheiro do povo com ajuda de Mantega, que movimentou R$ 500 milhões em propina no exterior para Dilma, e estão todos livres. 

Tai outras coisas que o povo não entende.