quinta-feira, 12 de abril de 2018

O PT tenta impor lógica burra para defender Lula. Num regime de responsabilidade criminal, julga-se os atos, não as pessoas

Os subordinados do ex-presidente Lula no PT e demais partidos de esquerda estão cada vez mais perdidos no tecimento de narrativas estapafúrdias. Com a prisão do líder, a situação de complicou ainda mais na cabecinha de vento dos órfãos do chefe da organização criminosa que assaltou os cofres públicos ao longo da última década e meia. 

O próprio Lula tentou se desvencilhar de sua pessoalidade e afirmou ter se tornado uma ideia, pouco antes de se entregar à Polícia Federal para dar início a cumprimento de uma pena de 12 anos e um mês em regime fechado. 

Diante desta tragédia, os seguidores do petista tentam agora desvencilhá-lo dos crimes pelos quais foi condenado, num jogo de palavras onde Lula é Lula, crime é crime. Tentam agora associar o petista à coisas que ele não tem mais direito, como disputar a eleição e à própria liberdade. 

Parece um papo meio louco esse dos petistas, que fingem ignorar que a responsabilidade penal é o dever jurídico de responder pela ação delituosa que recai sobre o agente imputável". Ao cometer um delito, um indivíduo considerado responsável será submetido a uma pena. 

Na prática, a Justiça não julgou Lula, assim como não julga nenhum cidadão. A justiça julgou os crimes de Lula, por sinal, bastante ordinários, diga-se de passagem. Mas por mais estranho que pareça, Lula e o PT teceram tantas narrativas para tentar confundir a opinião pública que acabaram conseguindo, em alguns casos.

Um criminoso qualquer, um traficante ou assaltante que coloca a mão em uma boa quantia em dinheiro, não pode sair nas ruas comprando coisas como carros, sítios, coberturas de frente para o mar, etc. O risco de sua movimentação financeira incompatível com sua renda ser detectada pela Receita Federal e pela Polícia é concreto. Nestes casos, criminoso costumam recorrer a 'laranjas' para despistar as autoridades. 

Lavagem de dinheiro é um crime barato e antigo. As autoridades, através da experiência centenária com este tipo de atividade, consegue identificar facilmente os criminosos. Basta seguir o dinheiro. Quando a Polícia bate na porta do bandido, não adianta ele dizer que o sítio não é dele. Também não adianta tentar culpar a mulher morta. Seria muito fácil para os criminosos se as autoridades pudessem prendê-lo apenas se os bens estivessem em seus nomes. Qualquer traficante, contrabandista de armas, chefe de quadrilha de roubo de cargas poderia ostentar riquezas sem se preocupar com os braços da Lei. 

No caso de Lula, seu cúmplice direto nos crimes envolvendo o triplex do Guarujá, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confessou com todas as letrar que o imóvel havia sido reservado para Lula como forma de compensar o petista por desvios na Petrobras. Deste modo, não adianta o PT tentar dissociar o ex-presidente de seus crimes. Não adianta dizer que o Lula é gente boa, que tem um coração enorme, que ajudou muita gente, etc. O petista está preso pelos crimes que cometeu. Simples assim. Num regime de responsabilidade criminal, julga-se os atos, não as pessoas.