terça-feira, 31 de janeiro de 2017

VIDA DE LULA VAI VIRAR FILME BASEADO EM FATOS. NA NOVA PRODUÇÃO, O FINAL É INEVITÁVEL: O PERSONAGEM É PRESO NO FINAL
A trajetória de vida do ex­-presidente Lula é digna de um filme. Afinal, trata­-se de uma espetacular história de ascensão e queda. Um prato cheio para cineastas e um sucesso garantido de público, diferentemente do que aconteceu com a outra película que chegou nas telonas contando uma história da carochinha sobre o petista. Em Lula, o filho do Brasil, dirigido por Fábio Barreto e baseado no livro homônimo escrito pela jornalista petista Denise Paraná, o filme mostra um ângulo da trajetória do maior político da história do país. 

É claro que Lula pode ser considerado o maior político de todos os tempos, dada a sua trajetória de vida até chegar ao cargo máximo de uma carreira política por duas vezes e ainda eleger sua sucessora, também por duas vezes. Sem dúvida, foram feitos notáveis, mesmo levando em conta a inocência do eleitor brasileiro.

No primeiro filme é narrada a saga da família de Lula, desde o nascimento no sertão sofrido de Pernambuco até a chegada em São Paulo. A trajetória do petista é exatamente igual a de tantas outras famílias Silva do Brasil. 

O que ninguém conseguiu entender até hoje sobre a vida de Lula é como um homem dotado de uma admirável capacidade de superação, que teve a oportunidade de servir de farol para todos os brasileiros de origem humilde, se permitiu seduzir pela ganância, pelo luxo, pela ostentação e pelo dinheiro fácil da corrupção. 

Lula passou anos de sua vida invejando pessoas bem sucedidas. Ao longo de muitos anos, o petista acumulou um ódio mortal contra setores da sociedade, como se as pessoas fossem as verdadeiras culpadas pelo sistema político e econômico do país. Lula uniu seu ódio ao desejo pueril de um bando de idealistas das elites que também não gostavam de trabalho, mas que queriam mudar os destinos do país. 

O problema é que, desde a sua fundação, o PT sempre teve dois lados. Um, alimentado pelo sonho comunista e outro, alimentado pelo sonho socialista. Os comunistas eram os idealistas, que sonhavam com a tomada do poder pelo proletariado idealizada por Karl Marx. Os socialistas eram os bandidos guerrilheiros, que almejavam tomar o poder a qualquer custo. Remanescentes das guerrilhas e grupos assumidamente formados por terroristas, a banda podre do PT sempre foi a que mais contou com a simpatia de Lula. 

Aos poucos, os idealistas foram deixando o partido a cargo dos bandidos, que prevaleciam graças a influência de Lula. Logo que o partido começou a conquistar as primeiras prefeituras importantes, Lula e seu bando praticamente expulsaram todos aqueles que defendiam práticas mais honestas e, digamos, ortodoxas, para se chegar ao poder. Ficaram apenas alguns gatos pingados, e coniventes, remanescentes do primeiro grupo. Mas o PT acabou sendo dominado por pessoas essencialmente criminosas. 

O único objetivo deste grupo era chegar ao poder a qualquer preço. Para tanto, seguiram ao pé da letra as velhas cartilhas socialistas sobre como conquistar corações e mentes de jovens alienados, de comunidades campesinas, movimentos sociais, núcleos universitários, operários, artistas simpatizantes da esquerda e outros coletivos de toda sorte, cuja maior preocupação de seus integrantes era fumar, beber, transar e falar merda. Na época, logo após o fim da ditadura, ser de esquerda estava na moda e o PT surfou nesta onda e conseguiu arregimentar um verdadeiro exército de militantes.

Aos poucos, o PT foi se profissionalizando no mundo da criminalidade política e passou a chamar a atenção de grupos poderosos que queriam mais acesso ao dinheiro público. Logo, banqueiros, empreiteiros e empresários inescrupulosos passaram a ver em Lula e no PT a grande chance de assaltar os cofres públicos. 

Lula era o garoto propaganda de interesses obscuros e o PT tinha como meta um plano de poder duradouro, no qual apenas os grupos econômicos amigos sobreviveriam. A meta era destruir a classe média e formar uma sociedade de pessoas estúpidas e dependentes do estado, a exemplo do que ainda ocorre hoje em dia em Cuba. Logo que chegou ao poder, Lula e o PT deram início a um agressivo processo de aparelhamento da máquina pública. Através dos núcleos partidários, cargos estratégicos foram distribuídos a simpatizantes comprometidos com a causa em universidades, escolas, estatais, autarquias, sindicatos, movimentos sociais e órgãos públicos. Com base na política do "É tudo nosso", oportunistas e incompetentes de plantão enxergaram a oportunidade de suas vidas no aceno petista. 

Lula viu muita gente se dar bem às custas de seu projeto de poder e não quis ficar de fora. Cauteloso, organizou esquemas envolvendo laranjas e deu um jeito de receber "presentes" e contratos de empresários que faziam ótimos negócios com o governo que comandava. Assim como qualquer bandido que tenta ocultar seu patrimônio, Lula recorreu a subterfúgios manjados pela polícia de todo o mundo para esconder os benefícios que colhia. O nome disso é corrupção. Não é por acaso que o PT é o partido que tem mais políticos presos, condenados e investigados em toda a história da República, incluindo o próprio Lula, seus familiares, amigos e empresários financiadores de suas campanhas. 

Lula chegou a ser o presidente mais querido do Brasil quando alcançou a impressionante marca de 82% de aprovação popular ao fim de seu segundo mandato. Tinha tudo para entrar para a história como o maior brasileiro de todos os tempos. Mas na medida em que sua vida de crimes começou a ser revelada pela Operação Lava Jato, o petista foi aos poucos perdendo o lugar de pai dos pobres para se tornar o rei dos bandidos. Lula está em algum lugar neste exato momento esperando a chegada da polícia.

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