quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Milicianos invadem e depredam prédio da Fiesp, na Paulista

Um grupo de milicianos invadiu, na noite desta terça-feira (13), o prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, área central da capital paulista. As informações são do canal de TV GloboNews.

Eles lançaram fogos de artifício na entrada do edifício e também promoveram quebra-quebra. O acesso ao prédio estava fechado quando ocorreu a invasão. Ninguém foi detido até o momento, segundo a Polícia Militar.
Os milicianos protestam contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Teto dos Gastos, que foi aprovada hoje, em segunda votação, no Senado, e deve ser promulgada na próxima quinta-feira (15).

Mais cedo, os participantes do ato se concentraram nas proximidades da praça do Ciclista e depois seguiram em caminhada pela avenida Paulista, no sentido subúrbio, bloqueando o trânsito. Por volta das 20h, eles sentaram no chão da via e fizeram fogueiras na avenida. Eles caminham em direção ao parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade.

Pela manhã, outro ato foi realizado na avenida Paulista. Os participantes se concentraram na praça do Ciclista e seguiram em caminhada até o viaduto do Chá, também no centro da capital.

Atos pelo Brasil

Protestos contra a PEC que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos foram realizados em outras partes do país ao longo do dia.

Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios foi bloqueada logo cedo. Cerca de 2.000 pessoas participaram de um ato contra a PEC, segundo estimativa da Polícia Militar.

Por volta das 17h, houve confronto entre a PM e manifestantes, que incendiaram um ônibus. De acordo com a PM, 15 pessoas foram detidas e seis policiais ficaram feridos.

No Recife, houve protestos pela manhã e à noite. Os manifestantes atearam fogo em pneus e em lixo e bloquearam vias na área central da cidade.

Em Porto Alegre, estudantes da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) interromperam o trânsito em importantes avenidas, como a Bento Gonçalves e a João Pessoa.
Conteúdo Folha Política