Na proposta de delação que negocia com a força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Palocci afirma que a
anulação das provas da Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) rendeu ao PT uma
propina de 50 milhões de reais.
O dinheiro foi repassado ao partido pela empreiteira Camargo Corrêa, que estava
no centro das investigações. Para mascarar os pagamentos, a empreiteira realizou diversas doações oficiais ao PT
na campanha de 2010.
Segundo Palocci, a atual presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann, recebeu doações da Camargo
Corrêa como parte do acerto envolvendo a operação no STJ. Gleisi elegeu-se senadora pelo Paraná naquele ano.
Ela sempre negou o recebimento de qualquer doação ilícita de campanha.
Fonte: Veja