quarta-feira, 18 de abril de 2018

Gleisi Hoffmann tem dez processos nas costas e deve receber um não nas urnas 2018


A presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, tem muitos motivos para demonstrar tanto desespero com a prisão do ex-presidente Lula. O pânico da petista não tem qualquer relação com o isolamento, mas dela própria. Lula é sua única esperança como cabo eleitoral de Gleisi de de todos os petistas e faria uma diferença enorme em sua campanha eleitoral de 2018.

Com Lula preso, a chance de Gleisi Hoffmann se eleger para qualquer cargo que lhe garanta a manutenção do foro privilegiado é de quase zero. A petista é alvo de nada menos que dez processos na Justiça. Boa parte de seus casos deve ser remetida imediatamente para a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro.

O secretário estadual de Segurança do Rio Grande do Sul, Cézar Schirmer, afirmou que Gleisi Hoffmann prestou um “desserviço” na última terça-feira, ao dizer que “para prender o Lula, vai ter que matar muita gente”. A declaração desesperada da líder petista ocorreu em meio ao clima de tensão em torno do julgamento do ex-presidente no TRF-4, em Porto Alegre, no qual além de confirmada a sentença do juiz Sergio Moro no caso do tríplex no Guarujá, a pena imposta ao petista ainda foi elevada para 12 anos e um mês de prisão.

Era compreensível o pavor de Gleisi com a prisão de Lula, pois isto pode significar a sua própria prisão, já nos primeiros meses de 2019. 

Este deve ter o menso destino de dezenas de petistas que tentaram desesperadamente manter Lula fora das grades para ser usado como cabo eleitoral este ano.  No caso de Gleisi Hoffmann, com tantos processos nas costas, dificilmente irá convencer eleitores suficientes para se eleger. Mesmo se mudando para a porta da cadeia onde Lula está preso.