A PF também entendeu que Joesley e o ex-ministro do governo Geddel Vieira Lima cometeram o mesmo delito, previsto na Lei das Organizações Criminosas, de 2013. Nesse caso, a pena para “quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa” é de 3 a 8 anos de prisão.
As conclusões se baseiam na conversa travada entre Temer e Joesley num encontro não oficial ocorrido na noite do dia 7 de março, no Palácio do Jaburu. O executivo da JBS gravou secretamente o diálogo e entregou o áudio à PGR para fechar o acordo de delação premiada, que, no fim, concedeu-lhe imunidade penal para todos os crimes confessados até aquele momento.