quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

ENVOLVIMENTO DE LULA COM O MUNDO DO CRIME OCORREU ANTES DO PETISTA SE TORNAR PRESIDENTE
O envolvimento do ex-­presidente Lula com atividades criminosas pode ter se dado antes mesmo do petista chegar ao posto de presidente da República. tirando os casos dos tempos em que atuava como sindicalista e convivia com elementos ligados a grupos terroristas nos anos 70, o petista não propriamente um novato quando o assunto é lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. 

Investigações da Polícia Federal apontam que o petista adquiriu imóveis de forma suspeita nos anos 90 e teria contado com a cobertura de seu advogado Roberto Teixeira, réu na Lava Jato, acusado de ter praticado crime de lavagem de dinheiro em operação imobiliária em favor de Lula. Na mesma ação penal, o ex­-presidente figura como réu, acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Em 1989, ano em que foi candidato à presidência da República – e declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que era dono de um único imóvel, uma casinha localizada no bairro Jardim Lavínia, em São Bernardo do Campo, financiada pela Caixa Econômica Federal. 

Logo após a campanha de 1989, Lula mudou­-se para um imóvel de luxo, pertencente ao advogado e compadre Roberto Teixeira. Foram nove anos morando de graça, sem nunca ter pago aluguel. Lula e sua família também usufruíam, como convidados, de um sítio de Teixeira em Monte Alegre do Sul, a 140 quilômetros de São Paulo. Dois anos antes, em 1997, Lula prestou depoimento a uma comissão de ética do próprio PT, sobre o chamado “caso CPEM”, como ficou conhecida a denúncia do economista e então dirigente petista Paulo de Tarso Venceslau, contra a empresa de consultoria CPEM. 

O economista acusou o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, então presidente de honra do PT, de propor a contratação da CPEM, por prefeituras petistas, sem licitação, para prestar assessoria no setor de arrecadação de impostos. Em contrapartida, a consultoria daria dinheiro para campanhas do partido. 

O petista escapou de investigações envolvendo outros imóveis que teria adquirido em parceria com o compadre Roberto Teixeira desde o início dos anos 90.