domingo, 15 de janeiro de 2017

FAZENDO O QUE O PT QUERIA FAZER NO BRASIL. MADURO AMEAÇA DEPUTADOS E CRIA 'COMANDO ANTI-GOLPE'
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou nesta terça­feira a oposição ­ que controla o Parlamento ­ de tentar um "golpe de Estado" ao declará­-lo em "abandono do cargo", e advertiu que a decisão terá consequências. "Atenham-­se às consequências do chamado golpe de Estado que a quadrilha aprovou ontem na Assembleia Nacional", disse Maduro ao ativar nesta terça um "comando anti-­golpe" integrado por figuras que se autoproclamam chavistas radicais. Em sua primeira reação à decisão do Legislativo, Maduro afirmou que é um "manifesto golpista e nulo", que incita à violência e ao caminho para tirá­-lo do poder por qualquer meio, incluindo a intervenção estrangeira.

Após intensa repercussão negativa, Kassab volta atrás e diz que não vai cortar internet Magno Malta diz que quer ser candidato à Presidência da República: 'Tenho vontade e coragem!'; veja vídeo "Sou o presidente da República Bolivariana da Venezuela, o chefe de governo e o chefe de Estado pelo mandato do povo, e com o povo seguirei defendendo a paz", afirmou Maduro em rede nacional de rádio e TV. 

O Legislativo declarou Maduro em "abandono do cargo" por não cumprir suas funções em meio à grave crise política e econômica, e exige a convocação de eleições antecipadas. "Dizem que abandonei o cargo e há 10 milhões de estudantes", se defendeu Maduro ao citar os investimentos do governo em setores como educação, saúde e habitação. Após a decisão do Parlamento, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) declarou que o Legislativo não tem a faculdade de destituir o presidente. O governo recorreu ao TSJ para poder processar penalmente os congressistas que aprovaram o "abandono de cargo" de Maduro. 

O presidente destacou a necessidade de se constituir um "comando anti-­golpe" para atuar com "firmeza" contra a oposição. "Sabemos quais são os promotores da violência e devemos agir preventivamente", declarou Maduro ao integrantes do "comando", ao qual delegou o combate às conspirações. Liderado pelo recém­-nomeado vice-presidente, Tareck El Aissami, o "comando" é integrado ainda por Diosdado Cabello, número dois do chavismo; Vladimir Padrino López, ministro da Defesa; Néstor Reverol, ministro do Interior; e Gustavo González López, diretor do Serviço de Inteligência. 

Fonte: Folha Política