A ex-presidente Dilma Rousseff, a exemplo de seu padrinho político, o ex-presidente Lula, deve enfrentar uma série de encrencas nas justiça neste ano de 2017. A petista, ao que tudo indica, deve ser acusada formalmente por uma série de crimes graves relacionados a esquemas de lavagem de dinheiro de propina oriundos dos desvios da Petrobras.
Dilma deve ser diretamente responsabilizada pelo uso de dinheiro roubado em suas campanhas eleitorais, já que é a responsável direta pelas declarações entregues à Justiça Eleitoral. Com relação a responsabilização de Dilma por crimes eleitorais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já enviou parecer técnico à Polícia Federal que serve como base para as investigações em curso na Corte.
No documento encaminhado pelo TSE a PF, os técnicos do tribunal prestaram informações sobre os responsáveis pelas contas da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010. O texto apresenta dois pontos: quem é responsável pela veracidade das informações declaradas à Justiça Eleitoral e de quem é a responsabilidade pela apresentação das contas.
No parecer, o tribunal cita que apenas a candidata, no caso Dilma Rousseff, e o administrador financeiro são solidariamente responsáveis pela veracidade das informações declaradas à Justiça Eleitoral.
Segundo o TSE, não há como definir se será o possível enquadramento de candidato também impacta o vice, já que o mesmo não teve envolvimento nas finanças das campanhas. Neste caso, Dilma e seus tesoureiros de campanha são os únicos responsáveis por declarações falsas ao Tribunal.
A petista já foi delatada por Marcelo Odebrecht, que confirmou repasses de propinas para as campanhas de Dilma. O casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana também confirmaram que foram pagos com dinheiro roubado da Petrobras e que receberam propina em contas no exterior.
Dilma já baixou bastante a bola após ter sido expulsa do Palácio do Planalto em 2016. O pouco que restou de toda sua arrogância deve dar espaço ao desespero, neste ano de 2017, com o estreitamento das investigações sobre seus crimes eleitorais e outros possíveis, relacionados a lavagem de dinheiro em organização criminosa.