sexta-feira, 31 de março de 2017

LULA, HITLER E AS LIÇÕES DA HISTÓRIA

É forçoso reconhecer: Hitler e Lula captaram e se aproveitaram com maestria do sentimento dos povos que comandaram. E mais: ambos chegaram ao poder pela via legal (mas nem sempre legítima), mas, depois manobraram astuciosamente nos bastidores para ali se perpetuarem.
(...)
O tempo de Lula está se esgotando. Mais cedo ou mais tarde sua patética figura receberá o justo julgamento dos homens e da história. Mas, isso não basta: a sua herança maldita ainda insiste em sobreviver no Brasil. Basta olhar a atual composição do Congresso Nacional. 
Quantos ali não se beneficiaram dos anos da corrupção desenfreada e do poder fácil? Acuados, os velhos caciques da política brasileira, que acumulam acusações e processos, costuram formas de se perpetuarem no poder, garantindo a impunidade. 
A votação em lista fechada é apenas mais um exemplo. 
Aqueles da mídia que gritaram (e gritam) sobre a “ditadura militar” parecem não ter inteligência suficiente para perceber que vivemos hoje uma verdadeira ditadura perniciosa e cruel: a ditadura da desonestidade, da imoralidade, da ausência de ética, da safadeza, da dilapidação do patrimônio público, do empobrecimento do Brasil enquanto país e nação. 

Compreender tal ditadura e mobilizar-se contra ela é tarefa inafastável de cada brasileiro. Temos hoje coletivamente um inimigo muito mais poderoso do que qualquer outro que já enfrentamos. Este inimigo está entrincheirado nos corredores do poder e se o povo continuar permitindo lá permanecerá.
Lula, quando assumiu o poder do Brasil, conhecia bem o povo que comandava. Um povo que não se mobiliza, que não aspira ao progresso pessoal e coletivo, que se contenta com as migalhas da mendicância. 

Um povo muito mais preocupado com as amenidades das festas e dos feriados, com a bebida e a irresponsabilidade, do que com o futuro da nação. O Brasil somente não degringolou de vez porque não chegamos ao fundo do poço. As benesses da grande massa continuam presentes e sendo distribuídas a rodo. 

Se o povo brasileiro acordará e em quais circunstâncias só o futuro dirá. E esta é a grande questão que se coloca, pois a história nos ensina que todo povo tem um ponto de ruptura. Quando este momento chega, os fatos que se desenvolvem e as suas conseqüências são imprevisíveis. É como abrir uma porta para uma sala escura: nunca se sabe o que se encontrará lá dentro.

Autor: Robson Merola de Campos