sábado, 15 de abril de 2017

Emílio Odebrecht só confirmou o que muitos já diziam: a luta de Lula pelos trabalhadores é uma mentira



O colunista Eric Balbinus, do site O Reacionário, enfatiza, na delação de Emílio Odebrecht, a relação promíscua que Lula sempre teve com os donos do poder. Às lembranças de Emilio Odebrecht, Balbinus acrescenta outros fatos históricos que mostram que a luta pelos trabalhadores nunca foi a maior preocupação de Lula. 

Leia abaixo o texto de Eric Balbinus:

Em sua delação premiada, Emílio Odebrecht revela como comprava o apoio de Lula desde a década de 1970 para se livrar de greves. Emílio conta aos promotores sobre uma conversa que teve com o General Golbery do Couto e Silva, que mencionou o gosto de Lula pela boa vida - motivo que o tornava propenso a negociar tanto com os militares quanto com empresários. Na conclusão equivocada de Golbery, "Lula nunca foi de esquerda". 
Só para lembrar, Romeu Tuma Jr relatou no livro Assassinato de Reputações que Lula era informante de seu pai (o delegado e ex-senador Romeu Tuma). Tuma Jr menciona até uma foto histórica de Lula preso, em que o petista aparece fumando no banco de trás do carro. Isso mesmo: em plena ditadura, um preso político aparecia fumando no banco de trás de uma viatura. Lula era um mercenário com agenda própria, que soube muito bem como forjar a própria história. Há vários relatos da mesma época sugerindo que Lula provocava greves quando os pátios das montadoras estavam cheios enquanto as vendas não avançavam. É claro, recebia dinheiro dos presidentes das montadoras do ABC. 

Agora observem a capacidade criminosa de Lula: O cubano Juan Reinaldo Sanchez relata em seu livro "A face oculta de Fidel Castro" que o então sindicalista participou de uma reunião com o ditador no Palácio da Revolução em Havana, no ano de 1989. Reinaldo era agente de inteligência e guarda-costas de Fidel, e presenciou uma reunião onde foi acertado que a ditadura comunista apoiaria a candidatura de Lula por meio do chamado Departamento América do Comitê Central do Partido Comunista. O tal órgão não passava de uma operação clandestina que enviava dinheiro e agentes secretos para promover a agenda da extrema-esquerda pelo mundo. Lula foi um dos beneficiados. 

O que há de mais grave na biografia de Lula não é nem tanto a ambição desmedida, mas sim o fato de que ele logo percebeu que mais vantajoso que ser capanga de empresários e políticos era ser ele próprio o chefe de Estado. Lula notou logo cedo que o maior golpe possível seria dar uma rasteira na própria democracia. O fato deste senhor ter declarado que admirava Mao Zedong, Adolf Hitler e o Aiatolá Khomeini deixam claro suas intenções: solapar a democracia por meio de um plano criminoso de poder. Lula é de fato um gênio: aplicou métodos alinskianos sem nunca ter lido Saul Alinsky na vida. 

É de bom tom deixar claro que Lula "não se corrompeu", e nem que foi "corrompido" por empresários e agentes capitalistas. O homem sempre foi criminoso, sempre foi ardiloso, rasteiro e manipulador. Aquele atestado de Emílio e Golbery sobre ele "não ser de esquerda" é tão válido quanto os "especialistas" da Globo News afirmando que terroristas estão "distorcendo o Islã". O que há de concreto é um sociopata que manipulou milhares enquanto tratava dos mais diversos interesses escusos. A história redentora de Lula é uma farsa, já que suas atividades políticas sempre serviram de fachada para o crime. Ele é um criminoso desde sempre. O Lula histórico não é o líder, mas sim o mesmo chefe de organização criminosa que esperneia contra a Justiça. Só houve aí uma evolução, já que o mercenário sindicalista enxergou vantagens no autoritarismo e no estatismo. Foi isso que fez com que deixasse de ser mero agente duplo para arquitetar o maior esquema de corrupção da história do Ocidente.