domingo, 11 de junho de 2017

'Desarmar o cidadão foi ato impensado', diz secretário de segurança

Durante entrevista onde as forças de segurança do Tocantins apresentaram estratégias para combater a criminalidade no estado, o secretário de Segurança Pública Cesar Simoni disse que é preciso repensar o estatuto do desarmamento. "A que se repensar essa política e eu acredito que o cidadão é a maior defesa da pátria. Desarmar o cidadão foi um ato impensado, um resultado que não aconteceu", afirmou.

O Tocantins teve um aumento de 164% no número de assassinatos em dez anos, segundo apontou o Atlas da Violência, e a quantidade de crimes faz crescer a sensação e os relatos de insegurança. Em Palmas, por exemplo, foram registrados 1.055 roubos a pedestres apenas nos dois primeiros meses de 2017. É um média de 1,6 crimes por dia.

"Hoje, qualquer bandidinho entra em um restaurante, rende todo mundo com um revólver 32 [calibre], atira e mata uma pessoa e sai ileso. Se ele soubesse que poderia três, quatro ou cinco armados não faria isso", afirmou o secretário.

Estratégias

Além da criação de duas novas delegacias e de um concurso público para o ingresso de 100 homens na Polícia Militar, as forças de segurança falam em unir forças para combater a criminalidade.

"Estamos incrementando junto com a polícia civil, a secretaria de segurança públcia, adotar outros tipos de ação para diminuir os crimes e voltar a sensação de segurança que a população busca com a presença efetiva da polícia na rua", disse o comandante geral da PM, Glauber Rocha.