domingo, 9 de julho de 2017

Demonstrando que não tem almoço grátis

O Estadão questionou Mansueto Almeida sobre as queixas feitas por órgãos públicos de falta de dinheiro para prestar serviços.
Eis a resposta do secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda:
"É demonstração de que não tem almoço grátis. Chegamos a um ponto em que não há mais espaço para cortar despesa discricionária (aquela que o governo tem autonomia para reduzir e que equivale a menos de 10% da despesa total). Nos relatórios do Tesouro, o valor real dessa despesa este ano voltará ao patamar de 2010. É como se essa despesa tivesse crescido zero nesse período. Então, daqui para frente, teremos de cortar despesa obrigatória. E isso exige planejamento."
Mansueto pregou austeridade:
"A gente vai ter de ser muito mais austero para rever alguns programas que dão origem a despesas obrigatórias. O governo já vem fazendo isso. O corte no Ciência Sem Fronteiras foi isso. A revisão do auxílio-doença foi isso. Fizemos perícia em pessoas que ganhavam o programa há mais de dois anos. Vamos ter de intensificar esse tipo de análise."