quinta-feira, 3 de agosto de 2017

PSOL diz que apoia Maduro e é contra a “direita golpista com sólidos laços com a Casa Branca”

A Secretaria de Relações Internacionais do PSOL mantém uma nota em seu site em que reforça o apoio do partido ao regime do ditador Nicolás Maduro.  No domingo (30), a Venezuela realizou eleições para eleger os membros de sua Assembleia Constituinte, que terá a missão de reformar o Estado e redigir uma nova Constituição. No mesmo dia, diversos países declararam que não reconheceriam os resultados e outros condenaram o processo. O Brasil pediu que a Constituinte fosse suspensa.
Na publicação do PSOL, o partido diz houve conquistas populares na Venezuela e que existe “uma oposição de direita ultraliberal, golpista e com sólidos laços com a Casa Branca e com o sistema financeiro internacional”, além de contar com o apoio de “golpistas brasileiros”.
“De um lado estão quase duas décadas de conquistas populares, de apropriação da riqueza petroleira por parte do Estado, de expansão dos direitos e garantias sociais e de uma rota da transformações profundas. De outro está uma oposição de direita ultraliberal, golpista e com sólidos laços com a Casa Branca e com o sistema financeiro internacional. Além disso, tais forças contam com o apoio dos governos conservadores da América Latina e da Europa e com o suporte dos golpistas brasileiros.”
A votação na Venezuela aconteceu sob violentos protestos. Pelo menos dez pessoas morreram, elevando para quase 120 o número de mortes nos últimos três meses no país, que vive uma grave crise política e econômica. Entre as vítimas da violência, está o candidato à Assembleia José Félix Pineda, de 39 anos, morto em casa um dia antes da votação.  O líder da oposição Henrique Capriles considerou os atos como um “massacre de ativistas”.