A ex-primeira dama Marisa Letícia foi diagnosticada no ano de 2007 sobre a
existência do aneurisma dilatação anormal de uma artéria), num quadro evoluiu
fatalmente para o acidente vascular cerebral (AVC) que causou sua morte, dez anos
mais tarde.
Marisa bebia, fumava, era sedentária e enfrentava outros fatores de risco. Segundo
mateira publicada em O Globo na época da morte da ex-primeira dama, " uma
dilatação anormal de qualquer artéria do corpo, quando rompida, leva ao Acidente
Vascular Cerebral (AVC), como o ocorrido com a ex-primeira-dama Marisa Letícia. De
acordo com especialistas, quem já sabe que tem o problema deve seguir à risca
recomendações médicas para diminuir o risco de a artéria estourar: manter a pressão
arterial controlada, não fumar, ter índices de glicose dentro do normal — para evitar a
evolução para o diabetes — e fazer exercícios físicos de leves a moderados. Participar
de uma maratona, por exemplo, nem pensar, mas correr é, em geral, permitido.
- O que faz existir uma espécie de bomba-relógio é a pessoa já estar diagnosticada com
aneurisma e viver situações de pressão arterial descontrolada ou fumar, por exemplo
— destaca o neurologista do Hospital Quinta D’Or Pedro Varanda.
- No caso de dona Marisa, pode ter ocorrido um pico de pressão e isso ter levado ao
rompimento do aneurisma. Mas o mais comum é que seja um resultado de uma
pressão elevada durante um longo prazo — analisa Varanda. — O que mais acontece é
a pessoa passar anos tendo sua artéria desgastada por conta da hipertensão e, em
determinado momento, ela romper. Não necessariamente por conta de um pico"
observou o especialista.
Apesar de todos estes fatos, o ex-presidente Lula voltou a responsabilizar os agentes
da Operação Lava Jato pela morte de Marisa, ocorrida em fevereiro.
O petista, que tem sido duramente hostilizado durante sua caravana pelo interior de
Minas Gerais, afirmou na cidade de Padre Paraíso que a "razão de apressar a morte
dela foi esse sofrimento" causado pela operação Lava Jato" disse o petista nesta
quarta-feira, 25.