Um amigo me disse que Gilmar Mendes é um mal necessário porque é o contraponto de Luís Roberto Barroso. Isso é muito bom, na medida em que caracteriza a inexistência de unanimidade no STF.
Realmente, seria catastrófica a junção da má fé, da inépcia, do comprometimento político ideológico, do compadrio, da insegurança, da vaidade e da ambição pessoal com a unanimidade!
Os placares discordantes de 5 a 6 e outros nos dão a esperança de podermos contar, pelo menos, com o contraditório para atenuar a capacidade de ser leniente com a corrupção e de fazer lambança demonstrada por seus ministros e pelo conjunto da corte.
O Brasil é, seguramente, maior do que a inferioridade da sua Constituição e da sua Suprema Corte e, graças a Deus e aos bons brasileiros, sobreviverá à utopia e a todos os seus vícios e vedetismos e assistirá ao retorno da sabedoria, da isenção e do bom senso ao palco maior da Justiça.
Gen Bda Paulo Chagas