sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A ética é elástica

Em 2012, eu, Diogo Mainardi, publiquei uma coluna sobre “Lula, o Filho do Brasil”.

O último parágrafo era dedicado ao produtor do filme, Luiz Carlos Barreto.

Leia aqui:

“Luiz Carlos Barreto, em 1966, produziu um curta-metragem de propaganda para José Sarney. O curta-metragem foi dirigido por um conhecido marqueteiro: Glauber Rocha. Desde aquele tempo, Luiz Carlos Barreto, “o Filho do Brasil”, é quem melhor sintetiza o caráter nacional. Durante a ditadura militar, ele tomou conta da Embrafilme. No período de Fernando Henrique Cardoso, fez propaganda para a Embratur e para o BNDES. Quando o lulismo foi desmascarado, em 2006, ele disse: ‘O mensalão não era mensalão. Era uma anuidade. Faz parte da ética política. E a ética política é elástica’. A ética cinematográfica é igualmente elástica. E, no caso de Luiz Carlos Barreto, é uma anuidade.”

fonte: O Antagonista