Na noite da última sexta-feira, o escritor e colunista Helder Caldeira repreendeu duramente a senadora Gleisi Hoffmann durante conversa nas redes sociais.
Tudo começou quando a presidente nacional do PT tuitou a imagem da página pessoal de uma servidora do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (onde Lula será julgado no próximo dia 24 de janeiro), acusando-a de fazer "militância política em instâncias do Judiciário".
Desde que o TRF4 agendou o julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá, a cúpula do PT promete instaurar o caos nas ruas da capital gaúcha e partidários petistas estão promovendo uma caça às bruxas nas redes sociais, incluindo a utilização em massa de "fake news".
Tais fatos e a possibilidade de manifestações violentas levaram o prefeito da capital, Nelson Marchezan Jr., a pedir ajuda da Força Nacional de Segurança.
Indignado, o escritor Helder Caldeira (que também é colunista do Jornal da Cidade) repreendeu publicamente Gleisi Hoffmann:
"Senadora, o citado post foi realizado em ambiente institucional (ainda que virtual) ou página oficial do TRF4? NÃO! Por que lhes é tão difícil diferenciar PÚBLICO e PRIVADO?", tuitou Caldeira, em resposta à presidente do PT, concluindo com a citação da base constitucional das liberdades no Brasil: "Art. 5°, inciso IV, da Constituição: É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato."
Gleisi Hoffmann responde à ação penal no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Ao apresentar as alegações finais ao STF, a procuradora-geral Raquel Dodge pediu que senadora e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, sejam condenados à prisão, além da perda do mandato e pagamento de multa no valor de R$ 4 milhões.
fonte: Jornal da Cidade On Line