quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PSDB e Temer unidos para sempre

FHC selou o casamento do PSDB com Michel Temer.

Assim como João Doria, o Estadão também comemorou.

Leia um trecho de seu editorial:

“Fernando Henrique Cardoso foi certeiro ao apontar a necessidade de os partidos comprometidos com a continuidade das reformas aglutinarem suas forças em torno de um candidato à Presidência da República eleitoralmente viável (…).

Não basta que o candidato seja conhecido de boa parte da população ou possua uma história na vida pública. A responsabilidade com o futuro do País deve levar a que os partidos políticos não populistas se unam em torno de um candidato com possibilidades reais de ganhar. Se esse caráter prático deve estar sempre presente na política, ele se torna ainda mais premente nas atuais circunstâncias (…)

Para o presidente de honra do PSDB, o principal critério para a definição do nome do candidato à Presidência da República não deve ser a sua filiação partidária, como se precisasse necessariamente emergir de seu partido. Nas atuais circunstâncias, a prioridade é a capacidade de reunir as forças políticas em torno de um projeto claro de governo. ‘Se houver alguém com mais capacidade de juntar, que prove essa capacidade e que tenha princípios próximos aos nossos, tem que apoiar essa pessoa’, disse.

Mais explícito – e sensato –, impossível.”