segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O Brasil fica mais nervoso. E daí?

A guerra de todos contra todos os poderes promete capítulos mais truculentos. A campanha de desmoralização do Judiciário terá conseqüências imprevisíveis. Provocar quem manda prender e soltar é manobra de alto risco. A questão dos penduricalhos salariais no setor público como um todo – não só no Poder Togado – só se revolve com uma profunda mudança na estrutura da máquina estatal brasileira.

O ambiente institucional também ficará mais tenso assim que ocorrerem as primeiras grandes operações na Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Basta um mínimo sucesso das Forças Armadas para o pânico se instaurar entre os bandidos da zelite ou do baixo inferno. Os políticos (sobretudo os de esquerda) e a mídia satânica paga para ver, torcendo, desavergonhadamente, pelo fracasso. Vão se dar mal...

Reverte-se a situação de 1985 – quando os generais deixaram o Palácio do Planalto pela garagem dos fundos, e não pela rampa da frente. Os militares recuperaram a popularidade. 

Tendem a ganhar mais respeito ainda da maioria esmagadora da sociedade brasileira, se fizerem um trabalho minimamente eficiente na gestão da segurança e no desmantelamento de algumas facções em algumas áreas de extrema violência.  

Não dá mais para adiar decisões duras para um efetivo aprimoramento institucional nos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Militar.

O futuro está gravemente comprometido pelo presente conflituoso e vacilante do Brasil, em termos institucionais, políticos, econômicos e, acima de tudo, sociais.

fonte: Alerta Total, 25.02.2018