sexta-feira, 2 de março de 2018

A pedido da OAB-RJ, Dias Toffoli blindou escritórios de advocacia de investigação do TCU

Em 31 de outubro de 2017, a OAB-RJ entrou no STF com um mandado de segurança para impedir que o TCU investigasse os escritórios de advocacia beneficiados por Orlando Diniz, preso na Operação Jabuti, segundo descoberta feita pelo site O Antagonista.

A apuração do TCU ocorre paralelamente à investigação da Lava Jato.

Na ausência de Ricardo Lewandowski, relator do caso, a liminar foi deferida por Dias Toffoli, que mandou suspender julgamento do TCU até que o STF se manifeste sobre o que a OAB chama de “violação de prerrogativas da advocacia”.

É preciso dizer à OAB-RJ que lavar propina não é prerrogativa da advocacia e que a entidade de classe deveria, justamente, incentivar uma investigação rápida e transparente sobre o caso – não impedi-la.