terça-feira, 13 de março de 2018

Cai a versão do Instituto Lula no caso do terreno onde seria construída a sua sede


Aqueles milhares de recibos confeccionados por Roberto Teixeira e seu contador, que continham datas inexistentes e sem lastro financeiro, são realmente ideologicamente falsos.

Não é verdade que Marisa Letícia tenha pago a locação com dinheiro vivo durante toda a integralidade do contrato. Não é verdade que Glaucos Costa Marques tenha comprado o apartamento. Glaucos foi um mero ‘laranja’ de Lula, a pedido do primo, o travesso pecuarista José Carlos Bumlai. 

Da mesma forma, o terreno onde seria instalado o Instituto Lula também seria adquirido pelo ilustre ‘laranja’, por R$ 650 mil.

Quem compraria o imóvel para Lula também seria a Odebrecht, da mesma forma que comprou o apartamento. A grana chegou a ser disponibilizada.

Para tanto, a empresa fez um depósito de R$ 800 mil na conta de Glaucos CostaMarques. Desse dinheiro, R$ 150 mil seria a comissão do empresário por ter cedido o seu nome na compra do apartamento. E R$ 650 mil seria o valor disponibilizado para pagamento do terreno, localizado na Rua Dr. Haberbeck Brandão, nº 178. 

Como o negócio não se efetivou, havendo a desistência do Instituto na compra do malfadado terreno, Glaucos sustentava que teria efetuado a devolução de R$ 650 mil para a Odebrecht, o valor que seria pago no imóvel, através de seu primo Bumlai, que negou em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro.

Bumlai mentiu.

A versão de Glaucos é comprovada num email somente agora juntado aos autos por Marcelo Odebrecht. Veja:


O email demonstra com clareza que Bumlai, ‘o pecuarista’, mentiu em seu depoimento, quando afirmou que não participou ativamente das negociações. Bumlai foi a ponte entre o 'laranja' e a Odebrecht em prol dos interesses escusos do meliante Lula.

Gradativamente, a verdade vai se estabelecendo.