quinta-feira, 26 de abril de 2018

Militares já avisaram que não vão tolerar baderna no Brasil. Ministros do STF que esvaziam Moro para Livrar Lula estão provocando


A decisão dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal de retirar trechos importantes de delações contra o ex-presidente Lula das mãos do juiz Sérgio Moro é uma clara provocação à sociedade. A decisão dos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski que pode livrar Lula da prisão é um desaforo com os anseios de milhões de brasileiros que foram às ruas na véspera do julgamento do habeas corpus do petista no STF há poucas semanas.

Também nesta data, o Comandado do Exército Brasileiro, General Eduardo Villas Bôas, e apoiada por demais integrantes da Cúpula das Forças Armadas, no sentido de que o Exército está atento ao que acontece no país e que permanecerá ao lado da sociedade brasileira no combate à impunidade.

Neste contexto, a decisão dos ministros de tentar livrar Lula de responder por seus crimes soa como uma provocação que a sociedade dificilmente irá tolerar, após tantos anos de manifestações e esperança no combate à eterna impunidade no país.

O Exército está com o povo e com o juiz Sérgio Moro, aparentemente um dos únicos membros do Judiciário dispostos a corresponder aos anseios da sociedade por Justiça contra os corruptos poderosos.

Há poucos meses, setores da esquerda ficaram aturdidos com a homenagem do Exército ao juiz federal Sérgio Moro, e muitos chegaram a interpretar a mensagem do comandante da instituição, Eduardo Villas Bôas, como um recado direto aos agitadores de plantão. Também naquela ocasião, o general afirmou que o país passa por "incontáveis escândalos de corrupção" e "aguda crise moral", numa clara referência aos escândalos que apontaram Lula como o chefe de uma organização criminosa.

Na ocasião, o comandante do Exército aproveitou a cerimônia em que o juiz Sérgio Moro foi condecorado com a Ordem do Mérito Militar, para manifestar sua insatisfação com o legado dos governos do PT e criticou a sobreposição de "lutas por interesses pessoais e corporativos" ao interesse nacional.

— Esse momento tão grave não pode servir a disputas paralisantes. Em seguida, Eduardo Villas Bôas lembrou que "não há atalhos fora da Constituição", numa clara referência a tentativas da esquerda de desestabilizar o governo. O recado também é um reforço dos militares e de sua disposição de assegurar a manutenção do Estado de Direito. Caso os ministros do STF caiam na bobagem de livrar Lula da cadeia e retirar os demais processos das mãos de Sérgio Moro, as consequências podem ser bastante desagradáveis para aqueles que insistem em prevalecer sobre as Leis, a Constituição e à vontade soberana do povo.