sábado, 28 de abril de 2018

Não vamos permitir que supremas e injustas decisões afetem a nossa democracia

O que as FFAA farão se a Segunda Turma do STF soltar Lula, e afrontar a vontade dos brasileiros de bem?
 “Existe um golpe bem planejado para libertar o ex-presidente da prisão”. – a mídia vem alertando.
E, “injustamente”, diga-se de passagem, pela Suprema Justiça, que parece querer beneficiar esse mesmo Lula, que, desde 7 de abril, vem cumprindo pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Superintendência da PF de Curitiba.
Se isso acontecer, será público e notório que a “suprema arrogância”, que causa a “cegueira em relação a princípios e valores”, se instaurou, definitivamente, entre aqueles que deveriam se posicionar, e com total rigor, contra o mal.
Basta ver que quatro dos cinco ministros que compõem a Segunda Turma do STF são contra prisão após condenação em 2ª instância: Gilmar Mendes, Toffoli, Lewandowski e Celso de Mello.
Sem mencionar que três ministros dessa Segunda Turma atacaram, brutalmente, a Lava Jato, ao inviabilizar novas condenações de Lula, abrindo espaço para a anular a sua prisão.
Perguntamos: Isso é defesa de Estado de Direito ou “obstrução da Justiça”?
Falta consciência em relação ao dever a ser cumprido no supremo poder judiciário? Isso não é o mesmo que dizer: “falta tudo nessa Corte e no nosso país”?
Será que vai prevalecer, entre nós, a afirmação de Rui Barbosa, “A pior ditadura é a do poder judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”?
Ou será que os ministros Toffoli, Lewandovski e Gilmar, apoiados pelo ministro Marco Aurélio, - enquanto vêm ferindo as leis e agindo como se estivessem a serviço de um partido político e de seu líder -, vão abrir as portas para a “intervenção militar”? 
Uma coisa é certa: Nós, cidadãos de bem, não vamos aceitar ser afrontados!  E esperamos que as FFAA também não aceitem.
Até porque a situação de caos, - altamente nociva e preocupante, que estamos vivendo, - vai ter de acabar.
Nem que seja com uma providencial, justíssima e histórica “Intervenção Popular”.

texto de L.Oliver, redatora e escritora, com diversos prêmios literários, e autora de projetos de conscientização para o aumento da qualidade das sociedades brasileira e global. 

(via Jornal da Cidade Online)